CNRM aprova exigência do RQE como pré-requisito para Residência Médica: entenda o que muda

A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) aprovou, em julho de 2025, uma medida que marca uma nova fase para os processos seletivos de residência médica no Brasil: a exigência do Registro de Qualificação de Especialista (RQE) como pré-requisito para ingresso em programas com exigência de especialidade prévia para áreas clínicas e cirúrgicas. A proposta foi apresentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) durante a 7ª Sessão Ordinária da CNRM, realizada no dia 16 de julho.

Mas o que exatamente muda com essa nova regra? E como ela impacta o caminho de quem busca se especializar ainda mais na Medicina? A gente explica tudo o que você precisa saber!

O que é o RQE?

O Registro de Qualificação de Especialista (RQE) é o número que comprova, junto ao CRM, a especialidade de um médico. Ele é concedido apenas a profissionais que concluíram residência médica credenciada pela CNRM ou que possuem título de especialista emitido por uma sociedade reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Em outras palavras, o RQE é a confirmação oficial de que o médico está legalmente habilitado para exercer uma determinada especialidade.

O que muda com a nova exigência da CNRM?

Até então, os editais de residência médica com vagas que exigiam pré-requisito aceitavam candidatos que ainda estavam em fase de conclusão da residência prévia, desde que a formação fosse finalizada até o início do novo programa. 

Não era permitido, porém, o uso de certificados de pós-graduação lato sensu como comprovação, nem havia reconhecimento de especializações fora da via da residência médica.

Com a nova diretriz, isso muda: passa a ser possível se inscrever em processos seletivos apresentando apenas o RQE, independentemente de ele ter sido obtido por residência médica ou por meio de título de especialista emitido por sociedade médica reconhecida pela AMB.

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