O preceptor de residência médica é aquele profissional que atua como um guia na jornada por sua especialidade. Ele tem bastante experiência para compartilhar e orienta você em relação a condutas, procedimentos e até mesmo dúvidas que surjam no dia a dia.
Mas como escolher a pessoa certa para cumprir esse papel tão importante para sua formação? No hospital, você terá algumas opções, mas é muito importante que você se identifique com o preceptor, porque é com ele que você trabalha diretamente e passa uma parte significativa da rotina.
Então, vamos lá! A seguir, você confere algumas dicas para fazer a melhor escolha e aprende o que observar durante esse processo. Continue a leitura!
Não existe segredo para escolher um bom preceptor de residência médica. O que você precisa é se basear em algumas características e requisitos para ter ao lado alguém que realmente pode contribuir com o que você precisa. Veja só!
É muito importante que você tenha um preceptor com muitas vivências em sua especialidade ou área de interesse. Portanto, para começar, pesquise muito sobre o que você quer fazer na residência médica, quais são as possibilidades de carreira para a especialidade e em qual instituição você pretende ser residente.
A partir disso, você pode se informar sobre o preceptor ou preceptores responsáveis por lá. É interessante ter mais de uma instituição em vista, porque assim você pode encontrar pessoas e estilos de estudo que realmente tenham a ver com você.
A sua adaptação será muito mais fácil e você estará junto a um preceptor que já passou pelo que você está prestes a encarar. Ou seja, o que ele pode compartilhar com você vai além da prática médica, e envolve também o próprio crescimento como especialista ao longo da residência.
Encontrou alguém que parece adequado? Não escolha de imediato. Ainda vale a pena verificar as credenciais e a reputação do preceptor antes de oficializar a decisão, porque sim, tudo o que ele vivenciou como residente e com os anos de Medicina fazem a diferença em como ele orienta os residentes.
Na internet, é fácil encontrar o currículo e a formação do profissional, para saber onde ele estudou, como se destacou em sua especialidade e como investiu em formação continuada e atualizações na profissão. Avalie se a trajetória e o histórico que ele desenvolveu na Medicina estão alinhados com o que você acredita e até mesmo imagina para você no futuro.
Você também pode conversar com supervisores da própria instituição para saber mais e até mesmo se apresentar como residente, contando um pouco mais sobre seus interesses e o que pensa sobre a residência. Com o que você conta sobre você em mãos, eles também podem confirmar se a sua escolha de preceptor de residência médica é adequada.
Além disso, é indispensável que o preceptor atue com um estilo de ensino que combine com a sua forma de aprendizado. Do contrário, a experiência não será proveitosa para nenhuma das partes, e é possível que surjam alguns impasses ao longo da residência.
Uma dica interessante é agendar reuniões com os possíveis preceptores para discutir a questão do ensino e inclusive conhecê-los melhor. Fale sobre suas expectativas em relação à residência e especialidade, como você gosta mais de aprender, suas dificuldades e pontos fortes.
Escute com atenção sobre o que eles têm a dizer sobre como gostam de orientar e o que esperam da atuação do residente. A hora de estabelecer uma identificação mais sólida é essa, por isso aproveite o momento para trocar ideias e encontrar coisas em comum.
Gostou mais de algum preceptor e percebeu que ele pode atender às suas necessidades? Então chegou o momento de discutir a disponibilidade dele. Lembre-se que a residência não se restringe ao hospital, mas também a aulas, discussões de caso e pesquisa científica, então são muitas atividades para dar conta.
Um preceptor costuma ter vários residentes sob sua orientação. Por isso, é essencial perguntar a ele de forma clara se você realmente será parte dessa rotina e se ele conseguirá atendê-lo do jeito que você precisa.
Um residente de R1 precisa de suporte específico, porque é durante esse período que ele se prepara para atividades mais aprofundadas, e o preceptor é uma figura indispensável no contexto. Se ele não está presente como deveria, a tendência é que o aprendizado do residente fique defasado e ele passa a apresentar dificuldades que não deveriam existir mais para frente.
Por último, mas não menos importante, busque referências e opiniões de outros médicos residentes e profissionais de saúde antes de definir de vez quem será seu preceptor. Converse com quem já teve a oportunidade de trabalhar com essa pessoa e os resultados da experiência.
Tente procurar por residentes que tenham um perfil parecido com o seu e que estejam no ano final da especialidade. Dessa maneira, você saberá mais precisamente se o preceptor de fato se encaixa no que você espera, porque as vivências serão similares.
Os profissionais do hospital poderão contar um pouco mais sobre a atuação do preceptor por ali. Se ele é uma pessoa acessível e disponível, como se comporta diante de casos ou situações mais complicadas, em quais práticas ele está envolvido, entre outras informações importantes para sua avaliação.
É isso aí! Agora você já sabe como escolher um bom preceptor de residência médica. Com esses cuidados, você com certeza conseguirá encontrar alguém que realmente combine com você e que acrescente conhecimento e experiências incríveis para a sua formação ao longo do programa da especialidade que você tanto sonhou.
Mas, para chegar até lá, já sabe, não é mesmo? Se preparar ao máximo é o que realmente ajuda a ter um bom resultado nas provas e, consequentemente, conquistar sua vaga. Para isso, bora estudar com a gente? Conheça e se inscreva no Pré-Intensivo SP e em um dos cursos Extensivos Medway agora mesmo!
Gaúcho, de Pelotas, nascido em 1997 e graduado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Residente de Clínica Médica na Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Filho de um médico e de uma professora, compartilha de ambas paixões: ser médico e ensinar.
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