Passar pelo processo seletivo de residência médica não é tarefa fácil. Repleto de etapas e exigências, é muito importante não deixar para pensar nele em cima da hora. Afinal, é preciso avaliar muitos detalhes além da escolha da especialidade que você deseja cursar. Um ponto importante é definir quando começar a se preparar para a prova prática de residência médica. Essa é, sem dúvida alguma, uma das principais preocupações de qualquer candidato. Ela não é obrigatória para todas as instituições, mas quando acontece, costuma ter um peso que varia de 40% a 50% em seu resultado.
Quer tirar essa dúvida e saber um pouco mais sobre o que fazer para arrasar na prova prática? Confira, a seguir, nossas dicas e orientações!
A prova prática da residência médica é, normalmente, aplicada junto ou após a prova teórica. Seu objetivo é testar as habilidades dos alunos: comunicação, habilidades práticas, formulação de hipóteses, tomada de decisões com base no exame físico e conhecimentos básicos da prática médica são as principais.
A metodologia utilizada nessa avaliação é o modelo OSCE (Objective Structured Clinical Examination), um exame clínico que abrange as áreas médicas mais importantes: Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica e Medicina Preventiva.
O aluno recebe tarefas para executar de acordo com o conteúdo de cada área. Um avaliador acompanha o candidato e tem um tempo que varia de 5 a 10 minutos para absorver a situação exposta e apresentar uma resposta.
Em geral, cada aluno faz parte de um pequeno grupo de estudantes. O primeiro grupo entra na sala e passa pela primeira estação da prova, ou seja, a primeira situação apresentada. O restante espera do lado de fora da sala. Quando o grupo passa para a próxima estação, o grupo seguinte é chamado, até que todos os grupos passem por todas as estações.
A pontuação vem por meio de um checklist com ações que o aluno deve cumprir. Para cada um que acerta, o ponto é dado para o item. Depois é feita a soma para que se chegue à média obtida.
Deu para sentir a importância desta etapa, não é mesmo? Sendo assim, você já pode começar a considerar quando começar a se preparar para a prova prática de residência médica. Deixar para o último minuto é, com certeza, um erro drástico.
Muita gente faz isso porque pensa que a prova teórica tem os mesmos conteúdos. Então, imagina que a prática será algo aproximado, no qual já se tem um direcionamento sobre o que responder. Em partes, isso pode até ser verdade.
Mas é fundamental lembrar que o formato da prova, por si só, já constitui um nível a mais de dificuldade. Você tem um tempo mais curto para pensar no que dizer e, à parte disso, outros fatores influenciam.
A presença do avaliador pode fazer com que você fique inseguro, por exemplo. Ou ainda, o fato de que talvez você execute essa prova na presença de um grupo, o que acontece em algumas instituições.
Há ainda a questão da complexidade das questões apresentadas. Não que a prova teórica tenha uma carga mais fácil, mas avaliar uma situação prática é um desafio maior quando não se tem enunciados para ler e interpretar, concorda? Ali, é mesmo a comprovação de que você está apto para pensar com a velocidade e a responsabilidade que a rotina médica exige.
E, afinal, quando começar a se preparar para a prova prática de residência médica? Bom, a partir do momento em que você decide qual instituição deseja prestar, pode começar a pesquisar a respeito do tipo de prova que ela aplica, conferir provas antigas e depoimentos de residentes e assim por diante.
Lembre-se, porém, de não deixar para se preparar apenas no segundo semestre do seu último ano. Essa fase é a reta final dos estudos, e é fundamental que você foque ao máximo para terminar bem o curso e ainda ter um bom desempenho na prova de residência médica. Para evitar qualquer arrependimento, veja duas dicas essenciais:
Entrar para um curso preparatório é uma ótima maneira de ajudar a organizar cronogramas de conteúdo, fazer revisões completas e visualizar como cada tema estudado será cobrado na prova prática. O que você vê ao longo do curso é, inclusive, uma forma de se preparar para a prova teórica.
Há, inclusive, cursos direcionados para instituições ou regiões específicas do país. Sendo assim, você pode focar ainda mais seus esforços de acordo com seus objetivos e sair na frente da concorrência, especialmente dos alunos que, ao contrário de você, deixarão tudo para a última hora.
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Uma ótima opção para estudar para a prova prática é começar a se preparar no 5º ano. Isso porque, no ano seguinte, que é o último, você estará mais seguro, bem informado e por dentro de cada conteúdo abordado. Poderá equilibrar os estudos para a residência com o final de sua graduação e ter bons resultados em ambos.
Você também foge de matérias acumuladas e de qualquer surpresa que possa surgir de última hora em relação ao conteúdo. Além disso, tem tempo suficiente para trabalhar suas dificuldades e aprender como usar seus pontos fortes a seu favor. Muito melhor, não é verdade?
E pode se organizar melhor ao longo de sua graduação. Assim, quando as provas de residência médica chegarem, você não terá que lidar com excesso de responsabilidades e poderá se dedicar 100% a essa missão tão importante para sua carreira!
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Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor
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