Rotura de vasa prévia: saiba mais sobre isso!

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A vasa prévia é uma condição rara em que os vasos do cordão umbilical ficam desprotegidos e interpostos à frente da apresentação fetal. Durante o trabalho de parto, especialmente após rotura das membranas ovulares, pode ocorrer rotura dessa condição, resultando em hemorragia fetal maciça.

Esses vasos prévios geralmente correspondem a uma anomalia de inserção dos vasos umbilicais na placenta. Percebam que aqui o sangramento é totalmente fetal e é só o feto quem sofre. 

Fatores de risco da rotura de vasa prévia

Como fatores de risco para tal patologia, podemos citar:

  • placenta bilobada (dois lobos distintos);
  • placenta succenturiada (massa placentária acessória com vaso proveniente da placenta);
  • inserção velamentosa (cordão inserido nas membranas amnióticas);
  • técnicas de reprodução assistida.

Nos quadros em que há vasa prévia, geralmente há associação com inserções marginais de cordão, placentas bilobadas e succenturiadas e, também, inserção velamentosa de vasos umbilicais. 

As Figuras 1 e 2 evidenciam tais possíveis alterações placentárias. 

Anormalidades da placenta. Fonte: Chorioangioma of Placenta By Rubby Das. Disponível no acervo Medway

Inserção velamentosa do cordão umbilical. 

Quadro clínico

A rotura de vasa prévia é caracterizada por:

  • sangramento após amniorrexe (rotura espontânea das membranas ovulares ou amniotomia (rotura artificial), de forma súbita e de grande volume;
  • sofrimento fetal agudo – a hemorragia é de origem fetal e potencialmente grave. 

Vasa prévia. Fonte: http://drugline.org/medic/term/vasa-previa/

Conduta da vasa prévia

O quadro apresenta potencialmente gravidade e está associado à mortalidade fetal entre 30-40% dos casos. Portanto, na sua constatação, é recomendada a resolução da gestação por via alta (cesárea), preferencialmente eletiva a partir de 36 semanas. 

Nos casos em que o diagnóstico não foi feito previamente, a conduta recairá sobre a cesárea de urgência.

Repercussões e prognóstico

Sabemos que o prognóstico é bem reservado quando o acometimento é da veia umbilical, que leva todo o sangue oxigenado para o feto. Nesses casos, há comprometimento grave da vitalidade do concepto, que pode evoluir a óbito rapidamente, caso nenhuma medida seja prontamente adotada. 

Quando o vaso prévio corresponde à artéria umbilical, o prognóstico é melhor, visto que a outra artéria umbilical pode suprir sua função. (Lembrem-se que o cordão é composto por duas artérias e uma veia!)

Ficamos por aqui sobre a rotura de vasa prévia!

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