Depois da graduação, os médicos podem seguir diferentes caminhos para se especializar, e a Infectologia é uma das áreas mais estratégicas e impactantes da atualidade.
Responsável por estudar, diagnosticar e tratar doenças infecciosas — de surtos localizados a pandemias globais — a Infectologia ganhou ainda mais destaque durante a COVID-19. Mas a especialidade vai muito além disso: ela está no centro da saúde pública, pesquisa e prevenção de doenças que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Se você tem interesse pela interface entre ciência, raciocínio clínico e impacto coletivo, este guia é para você.
A Infectologia é a especialidade médica responsável pelo estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças infecciosas e parasitária, causadas por vírus, bactérias, fungos e protozoários.
Essas doenças podem ser agudas ou crônicas, endêmicas ou epidêmicas, e exigem conhecimento técnico para o manejo clínico, controle epidemiológico e desenvolvimento de políticas de prevenção.
🔍 Exemplo: durante a pandemia de COVID-19, os infectologistas estiveram na linha de frente — da pesquisa sobre o SARS-CoV-2 até a elaboração de protocolos de atendimento e vacinação.
O especialista também atua em pesquisa e imunização, contribuindo para o desenvolvimento de vacinas e novas terapias contra doenças como HIV, dengue, malária e tuberculose.
A atuação do infectologista é extremamente ampla. Abaixo, reunimos as principais categorias de doenças sob sua responsabilidade:
O tratamento das doenças infecciosas varia conforme o agente e o estado imunológico do paciente. As principais estratégias incluem:
A Infectologia oferece um campo vasto de possibilidades profissionais. Entre as principais áreas de atuação:
Atendimento em hospitais e ambulatórios, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas em adultos e crianças.
Avaliação pré e pós-viagem, imunizações obrigatórias e manejo de doenças adquiridas em regiões endêmicas.
Atuação em comissões de biossegurança e vigilância de infecções associadas à assistência à saúde.
Diagnóstico e manejo de infecções em crianças, como catapora, otite, sarampo e pneumonia.
Acompanhamento clínico, manejo farmacológico e prevenção combinada das infecções sexualmente transmissíveis.
Cuidado especializado em pacientes transplantados, oncológicos ou em uso de imunossupressores.
A residência em Infectologia é de acesso direto, com duração de 3 anos.
| Ano | Ênfase principal | Atividades práticas |
|---|---|---|
| R1 | Formação generalista | Pronto-socorro, clínica médica, UTI, pediatria, epidemiologia |
| R2 | Fundamentos em Infectologia | Enfermarias, ambulatórios, vigilância em saúde |
| R3 | Ênfase em subáreas | HIV, ISTs, imunização, infecção hospitalar e medicina do viajante |
Embora não exija pré-requisito, muitos médicos escolhem cursar Clínica Médica antes, pois fornece uma base sólida de raciocínio clínico e manejo de pacientes complexos.
A remuneração média do infectologista no Brasil varia conforme o local e tipo de vínculo:
| Tipo de atuação | Faixa salarial média |
|---|---|
| Setor público (SUS e hospitais universitários) | R$ 12.000 – R$ 18.000 |
| Setor privado (clínicas e hospitais particulares) | R$ 15.000 – R$ 25.000 |
| Pesquisa e docência | R$ 10.000 – R$ 20.000 |
| Consultoria e controle de infecção hospitalar | R$ 20.000 – R$ 30.000 |
Trata-se de uma área em expansão, com demanda crescente por conta do aumento de doenças emergentes e do papel estratégico da prevenção na saúde pública.
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Professor da Medway. Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com Residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Siga no Instagram: @djondamedway
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