Podcast Finalmente Residente – episódio #6: como é a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp

Conteúdo / Residência Médica / Podcast Finalmente Residente – episódio #6: como é a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp

Se você ainda não tá ligado, passou da hora! Não entendeu? Eu estou falando sobre o nosso podcast Finalmente Residente. Um papo quinzenal que batemos com especialistas formados nas grandes faculdades do Brasil. Dessa vez, essa conversa rolou com o Marcos Marangoni, formado na residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp. Curioso pra saber como foi? Segue aqui que a gente vai te dar um gostinho!

Ah, mas não se esqueça, em. Pra saber tudo que rolou, não tem outro jeito, só ouvindo o episódio completo. Então, clica aqui pra escutar tudo no seu player preferido! Agora, sem mais delongas, bora dar uma olhada em alguns highlights.

O convidado do 6° episódio do podcast Finalmente Residente falou um pouco sobre a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp

Nosso convidado: diretamente da residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp

Como a gente te falou mais acima, o convidado do último episódio foi o Marcos Marangoni. Carinhosamente chamado de Marcão, nosso entrevistado viveu quase tudo na Unicamp. Além da graduação e da residência, ele também fez seus dois R4 na instituição e, hoje, também é mestrando por lá. Fala sério, é muito amor, não é não?

E o Marcão falou um pouco sobre essa relação com a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp. Dá só uma olhada:

“A GO é incrível, incrível, assim. Eu fui muito feliz na minha residência, tanto é que eu quis fazer mais um ano. Fiz os dois R4s. Eu passava o dia na residência, de novo, com meus R- todos, com os meus chefes. Então, a residência é um ambiente assustadoramente incrível, assim, de crescimento pessoal, crescimento profissional, relacional, humanitário. É incrível, inacreditável como a residência nos molda como seres humanos”.

Não poderia ser diferente, não é mesmo? Afinal, nós estamos falando de uma das grandes universidades do país, com um curso de medicina e programas de residência à altura do seu status.

A diferença entre ser interno e residente

Um dos grandes benefícios de já ser da casa é, certamente a familiaridade com o serviço — mesmo com toda a diferença entre ser interno e residente. No nosso papo, o Marcão destacou isso. Ele ressalta que o simples benefício de não estar “perdido geograficamente” no campus e no hospital fizeram a diferença na transição. Mas tem muito mais! 

Ao comparar a experiência que teve no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) como aluno da graduação e como residente, o Marcão destaca que a transição é favorecida pela pegada “mão na massa” do internato na área. Para ele, na residência os médicos já chegam com menos ânsia de querer participar excessivamente.

“Como interno passando no CAISM eu já tinha muita coisa pra fazer. Então, a GO tradicionalmente é um estágio que a gente coloca muito a mão na massa, em que a gente assume várias responsabilidades, começa a atender de forma mais autônoma, faz bastante procedimento. E na residência eu quis aproveitar essa experiência que eu já tinha do internato e perpetuar essa vivência de muito procedimento, de muita autonomia pros nossos internos […] Então, o passar de interno pra residente te dá mais conhecimento do que tá acontecendo”.

Mas, e os anos da residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp?

Já que chegamos nesse assunto, não tinha como escapar. Afinal, como são os anos da residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp? Bom, o Marcão também respondeu essa

Ele explica que no R1, a carga de Obstetrícia é bem alta. Além de dois meses no Centro Obstétrico do CAISM, também passam algum tempo no Centro Obstétrico do Hospital de Sumaré — hospital secundário que dá o suporte. Ele também cita o Pronto Atendimento de Obstetrícia e os pré-natais. Uma bela carga, não é? Mas depois disso o jogo vira um pouco. Dá uma olhada no relato:

“A Ginecologia surge com mais força a partir do R2 e do R3 também. Aí tem os Ambulatórios de Especialidade da Gineco, o Centro Cirúrgico da Gineco, que tem um mês no CAISM e um mês no hospital de Sumaré, os meses que a gente passa tanto na Oncologia Pélvica quanto na Mastologia. Pronto atendimento a gente tem bastante contato. E a gente tem até um estágio de UTI; temos um leito no CAISM com 5 leitos, em que vemos as pacientes com intercorrência clínica mesmo, das pacientes oncológicas internadas”.

Curioso? Então ouça mais!

A gente disse que ia dar só uma palinha, não foi? Isso não foi nem perto de tudo que rolou no podcast inteiro (quem tem quase 50 minutos!). Lá, o Marcão ainda deu dicas sobre tudo que um futuro residente de GO da Unicamp precisa saber para chegar arrebentando. Fora isso, também teve muito papo sobre a prática da ginecologia e obstetrícia depois de formado e a vida em Campinas.

Ah, e se você está louco para saber tudo sobre a instituição e também sobre a prova de residência da Unicamp, a Medway te ajuda mais um pouco. Você pode conferir os nossos Guias Estatístico e Definitivo e ficar por dentro de tudo.

E aí, não tem mais porque perder tempo, não é não? Então, bora lá!

JoanaRezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway