Podcast Projeto R1 SP – episódio #2: estratégias de estudo para provar que não precisa ser gênio para passar na residência

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“Eu não sou aquelas pessoas que passaram em todas as provas possíveis, aquelas pessoas que sempre estudaram pra residência, eu sou totalmente o contrário disso”. Já imaginou estar conversando com alguém que é residente em uma instituição de alto nível, e aí a pessoa te fala isso? Pois foi exatamente o que a Amanda Santa Bárbara, convidada do episódio #2 do podcast Projeto R1 SP, contou pra gente no papo que tivemos! O tema da conversa é o que você deve estar pensando agora: então precisa ser gênio para passar na residência

A Amanda é dona do perfil @vireimedicaeagora e residente de Medicina de Emergência na Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Olhando só para os resultados que ela conquistou, a gente acaba pressupondo que não tem outro jeito, ela tem que ser um gênio. Nada disso! Nas palavras dela mesma: “eu soube focar no meu objetivo e usar estratégias de estudo que funcionavam pra mim”. E só!

É nesse ponto que vamos focar o nosso resumão do episódio! Portanto, vai se acomodando aí — e lembra de anotar as estratégias de estudo que nós mencionarmos, hein?

O começo da trajetória: erros e acertos

Nós insistimos: a trajetória da Amanda não é coisa de “gênio”, tanto é que na primeira vez em que ela estudou para a residência, os resultados não foram satisfatórios. Ela conta que começou a estudar, na verdade, no 5° ano, “seguindo a manada de todo mundo, porque 5° ano é época de começar a estudar pras provas de residência”.

Nesse 5° ano, Amanda lembra que começou estudando por apostilas. “Não fazia tanta questão porque não tinha muito saco”, conta. “Não tinha muito essa mentalidade de quero passar direto na residência nem nada”.

Você sabe que estratégias de estudo usar?

Outro ponto que teve influência direta sobre o desempenho da Amanda, e que não necessariamente diz respeito a estratégias de estudo, foi a indecisão. “Quando você não tem uma noção muito certa do que você quer, isso acaba tirando um pouco do seu foco de estudo, porque você não sabe qual é sua meta, não sabe aonde quer chegar, então isso tira um pouco da vontade de estudar”, reflete. E essa é uma problemática recorrente na trajetória de muita gente! 

Nós sempre reforçamos a importância de ter um direcionamento nos estudos, e decidir qual residência fazer é um dos pontos importantes no que diz respeito a esse direcionamento. Se você se identificou, dá uma conferida no nosso teste vocacional! Afinal, “quando você tem clareza do que quer fazer, o estudo fica mais fluido”. A Amanda que disse, hein?

Felizmente, no ano seguinte as coisas foram diferentes…

Tendo vivido essa experiência já no 5° ano, fato é que a Amanda chegou bem mais preparada no ano seguinte. E ela confirma: “no 6° ano eu já tava um pouco mais amadurecida em relação a estudos, então eu comecei a focar bastante em questão, acho que questão sempre me ajudou a estudar bastante”.

Nesse ponto vamos ter que fazer eco ao que ela diz, moçada! Nós recomendamos demais o uso de questões como uma das principais estratégias de estudo, e a Amanda tá aí pra dizer que não é papo pra boi dormir! Ela sintetiza a ideia em uma frase simples: “quando você erra, você aprende mais do que quando você acerta”.

E ela levava isso a sério, hein? Mesmo trabalhando com plantões, ela não dava o braço a torcer: “dava um intervalinho ali no plantão, abria o celular, ia fazer uma questão e no final do dia isso me rendia umas 50 questões no mínimo”. Já imaginou a vantagem que isso pode te trazer a longo prazo? 

Mas também, não é só fazer as questões, Tem que saber identificar os erros — e até analisar os acertos! Por isso, mais do que buscar questões, é sempre bom buscar questões comentadas! A Amanda sabe bem disso: “todas as vezes eu fazia questão e lia todos os comentários de todas as provas que eu fazia”, lembra. E conclui: “me ajudava a contextualizar e entender onde tava meu erro”.

Isso sem falar nos exercícios ativos que ela fazia, trazendo casos de questões que ela fazia para o cotidiano que vivenciava no plantão. Isso é estudo ativo, minha gente!

Em relação a outras estratégias de estudo, a dica também é clara: seja protagonista da sua própria história! A Amanda conta que, para ela, resumo não funciona. “Eu gastava muito tempo fazendo resumo e no final acabava não absorvendo tanta informação”, relata. Para outras pessoas, no entanto, o resumo pode ser uma ferramenta extremamente útil! 

Pessoas diferentes requerem métodos diferentes, galera. Como a própria Amanda disse, ao invés de buscar fórmulas prontas, “o mais importante é a gente se conhecer”.

E é isso! Gostou de alguma dessas estratégias de estudo?

No fim das contas, mesmo com a trajetória tortuosa, comum a muita gente que se presta à residência médica, a Amanda conquistou sua sonhada aprovação em Medicina de Emergência na Unifesp. E a emoção é sempre indescritível, né?

Deu pra entender que a história da Amanda não é coisa de gênio? Então larga de vez dessas ideias e começa a escrever a sua história! Quem sabe ela não aparece no podcast Projeto R1 SP como inspiração para outras pessoas? A cada 15 dias, um novo episódio é liberado, sempre às quartas-feiras. Em semanas alternadas, publicamos também episódios do podcast Finalmente Residente, em que detalhamos a vivência dentro de diferentes especialidades e instituições. Acompanhe!

Pra escutar o bate-papo completo da Amanda Santa Bárbara com o Mica e com o Alê, é só apertar o play aqui embaixo! Te garanto: vai ser uma ótima motivação pra estudar pra residência!

Valeu!

AlexandreRemor

Alexandre Remor

Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor