As instituições mais buscadas para fazer residência em Medicina de Família e Comunidade do Brasil

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Quando o assunto é saúde pública, a residência em Medicina de Família e Comunidade tem um papel essencial: atender a homens e mulheres de todas as idades, continuamente.

Considerando a importância deste trabalho, uma boa especialização é essencial. Por isso, hoje, vamos contar quais são as instituições mais buscadas pelos candidatos à residência em Medicina da Família e Comunidade no Brasil.

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Nos últimos anos, a busca por programas de residência em Medicina de Família e Comunidade tem aumentado. Apesar de ainda apresentar concorrência menor do que especialidades como Cirurgia Geral e Clínica Médica, a demanda cresce conforme mais profissionais percebem a importância da atenção primária.

Em algumas instituições de referência, a relação candidato/vaga pode ultrapassar 5 para 1, especialmente em locais que oferecem uma estrutura robusta e boas oportunidades de aprendizado prático.

O que esperar da residência em Medicina de Família e Comunidade?

O objetivo do programa de residência médica em Medicina de Família e Comunidade é capacitar médicos a atuarem na atenção primária à saúde. Entre diversas atribuições, isso inclui o desenvolvimento do contato inicial dos pacientes com o sistema de saúde por uma abordagem centrada na pessoa.

Os médicos de Família e Comunidade compõem um grupo importante para a Estratégia de Saúde da Família em serviços públicos no Brasil. A base na atenção primária ajuda a reduzir não apenas o agravamento de doenças e a ocupação dos serviços de saúde, mas também os custos gerados em tratamentos de fases avançadas de diversas enfermidades. A seguir, confira as principais instituições para se especializar!

USP

A residência em Medicina de Família e Comunidade da USP é de acesso direto e tem duração de dois anos, nos quais o desenvolvimento da habilidade de comunicação é uma das principais prioridades. O objetivo também é preparar os alunos para os atendimentos no dia a dia da profissão.

As atividades da residência acontecem, principalmente, no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP, mas alguns estágios ocorrem no Hospital Universitário (HU).

Entre os estágios maiores, os residentes têm Clínica no HU, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Saúde Mental. Já entre os estágios menores, algumas áreas vivenciadas são: Dermatologia, ECG, Infectologia, Gestão e Pequenas Cirurgias.

Unicamp

Fazendo a residência em Medicina de Família e Comunidade pela Unicamp, o médico tem a oportunidade de receber um ensino de ótima qualidade e ainda vivenciar o cotidiano do Hospital de Clínicas da universidade, onde mais de 32 mil consultas são realizadas por mês.

Além disso, o edital da instituição tradicionalmente prevê uma bonificação para quem concluir o curso, na forma de 10% na nota da 1ª fase, e optar por prestar uma 2ª residência na Unicamp.

Unifesp

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Voltando ao nosso tema, assim como a USP, a Escola Paulista de Medicina (EPM), da Unifesp, é mais uma instituição na capital. A residência em Medicina de Família e Comunidade na instituição tem uma rotina exigente, repleta de estudos e atividades no Hospital São Paulo, o maior hospital universitário do Brasil.

Uma observação importante sobre a prova da Unifesp é que, tradicionalmente, na segunda fase, os candidatos fazem uma prova multimídia, além da prova prática de habilidades. Portanto, não deixe de direcionar sua preparação para essas etapas com moldes diferentes. 

Unesp

A residência em Medicina de Família e Comunidade da Unesp tem o complexo hospitalar na cidade de Botucatu. Lá, a instituição garante assistência a cerca de dois milhões de pessoas.

O Hospital das Clínicas de Botucatu é o componente mais conhecido desse complexo, mas apenas uma parte dele. Ainda há o Hospital Estadual Botucatu (HEBo), o Serviço de Atenção e Referência em Álcool e Drogas (SARAD) e dois prontos-socorros, um adulto e um infantil.

Albert Einstein

Para quem optar pelo Hospital Israelita Albert Einstein, vai ser importante se familiarizar com as Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde está concentrada a maior parte das atividades da residência em Medicina de Família.

As tarefas são organizadas de maneira que o residente desempenhe todas as funções do médico de Família e Comunidade no dia a dia. Elas englobam consultas clínicas agendadas e sem agendamento prévio, visitas domiciliares e procedimentos ambulatoriais.

Na grade de atividades, os residentes possuem sessões clínicas para discussão das principais condições agudas e crônicas na atenção primária à saúde, além de período de atividade teórica semanal.

Entre os diferenciais, a instituição inclui ênfase no aprimoramento das competências de comunicação, tanto no cuidado ao paciente e à família, quanto no trabalho em equipe.

SUS-SP

Reconhecido como o mais amplo processo seletivo de residência médica do Brasil, o SUS-SP é, de longe, um dos menos concorridos entre os 6 que figuram na lista. No processo seletivo de 2023, foram oferecidas 43 vagas para a área, com somente 2,95 candidatos concorrendo a cada uma delas.

Como mencionamos, o especialista nesta área desempenha um papel essencial no campo da saúde pública. Para muitos, o SUS é uma oportunidade de se aproximar dessa realidade.

Outro ponto de destaque é que os aprovados no processo seletivo podem escolher o hospital em que vão realizar a residência médica em Medicina de Família e Comunidade. São cerca de 50 instituições. Algumas são bem concorridas, então é importante fazer a escolha com cuidado.

O SUS-SP também oferece uma bonificação de 10% na nota da prova para aqueles que concluírem a residência na instituição. Isso tem um peso ainda maior considerando a entidade, pois a prova conta com apenas uma fase: um teste de múltipla escolha com 100 questões.

UFMG – Belo Horizonte (MG)

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é uma das principais instituições de saúde pública em Minas Gerais e oferece um programa de residência médica em Medicina de Família e Comunidade altamente respeitado.

O curso é focado na formação de médicos para atuar na Atenção Primária à Saúde (APS), preparando os residentes para lidar com um amplo espectro de condições de saúde, desde doenças crônicas até situações agudas.

A residência da UFMG é conhecida pela sua abordagem integral, integrando teoria e prática em um modelo interdisciplinar. Durante o programa, os residentes passam por estágios em unidades de saúde da família e outros serviços de saúde, o que garante uma vivência rica e diversificada.

O Hospital das Clínicas da UFMG é o principal centro de ensino, mas a residência também conta com a atuação em diversas unidades de saúde da comunidade, proporcionando uma formação mais completa. A UFMG ainda se destaca pelo seu compromisso com a saúde pública e a humanização no atendimento.

UFBA – Salvador (BA)

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) é uma das instituições mais importantes do Nordeste, oferecendo uma residência médica de excelência em Medicina de Família e Comunidade. O programa tem uma abordagem focada na saúde coletiva, com ênfase na promoção de saúde e prevenção de doenças, além de fortalecer a atenção primária à saúde nas comunidades.

Os residentes da UFBA têm a oportunidade de estagiar em várias Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais e centros de saúde mental da cidade, o que lhes proporciona uma experiência prática diversificada.

A residência prepara os médicos para atuarem em diferentes cenários de saúde, com uma formação que abrange desde o atendimento primário até o suporte em situações de alta complexidade.

A universidade também prioriza a formação humanizada, com um forte compromisso com a inclusão social e a promoção de saúde para toda a população.

UFRJ – Rio de Janeiro (RJ)

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é uma das mais renomadas do Brasil e oferece um programa de residência em Medicina de Família e Comunidade com um enfoque inovador. O curso proporciona uma formação integral para os médicos, capacitando-os a atender diversas faixas etárias e condições de saúde em unidades básicas de saúde e outros serviços públicos do Rio de Janeiro.

Durante a residência, os médicos têm contato direto com a realidade da saúde pública carioca, passando por estágios em hospitais universitários e centros de saúde que atendem a uma população diversa e de diferentes necessidades.

A UFRJ foca na formação prática e no desenvolvimento de habilidades de comunicação, gestão de saúde pública e trabalho interdisciplinar, preparando os residentes para enfrentar os desafios do SUS e outras redes de saúde pública. Além disso, o programa também promove a atuação dos residentes na melhoria dos serviços de saúde nas comunidades cariocas.

Hospital e Maternidade Celso Pierro (PUC-Campinas)

O Hospital e Maternidade Celso Pierro, da PUC-Campinas, oferece um programa de residência em Medicina de Família e Comunidade voltado para a formação de médicos capacitados a atuar na atenção primária à saúde. A residência proporciona uma experiência prática robusta, com rodízios em unidades básicas de saúde (UBS), ambulatórios e diferentes especialidades hospitalares, permitindo um aprendizado abrangente e interdisciplinar.

Além disso, o hospital se destaca pela sua infraestrutura de ponta, contando com serviços de alta complexidade e um corpo clínico experiente, o que favorece a integração entre a Medicina de Família e outras áreas da saúde. Os residentes têm a oportunidade de lidar com uma grande variedade de casos clínicos e desenvolver habilidades essenciais para a promoção da saúde, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo dos pacientes.

A PUC-Campinas também é reconhecida pelo seu ensino humanizado e abordagem inovadora, garantindo que os médicos formados pelo programa tenham uma visão ampliada do cuidado ao paciente e estejam preparados para atuar tanto no setor público quanto privado.

Saiba mais sobre a residência médica da PUCCAMP.

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Os residentes de Medicina de Família e Comunidade recebem, em média, uma bolsa de R$ 4.106,09, conforme estipulado pelo Ministério da Saúde. No entanto, algumas instituições oferecem benefícios adicionais, como auxílios moradia e alimentação, tornando o programa ainda mais atrativo. Além disso, há locais que possibilitam bolsas complementares financiadas por prefeituras ou instituições parceiras, aumentando a remuneração final do residente.

Com tantas instituições de prestígio e variáveis em jogo, não é fácil decidir onde fazer a residência em Medicina de Família e Comunidade no país, esperamos que, conhecendo um pouco sobre as mais procuradas, você consiga direcionar sua escolha e sua preparação para as provas. 

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João Vitor

João Vitor

Cofundador da Medway, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com Residência Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Siga no Instagram: @joaovitorsfernando