A residência em Pediatria foi feita para quem deseja se especializar no atendimento infantil e na resolução de casos complexos. Essa área é bastante desafiadora devido à alta concorrência.
Apesar disso, a Pediatria é um sonho para muita gente, não só pela especialidade fazer parte das cinco grandes áreas da Medicina e pelas possibilidades de subespecialização, mas também pelo gosto de trabalhar com o acompanhamento de crianças e jovens.
Além disso, o salário de um pediatra é um ponto levado em consideração por quem se interessa pela área. Não é à toa que são 39 mil médicos pediatras no país e mais de 1.800 programas de residência, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Durante os três anos do programa de especialização em Pediatria na USP, você terá a oportunidade de atuar como residente no complexo hospitalar da instituição, composto pelo Hospital Universitário (HU) e pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, principalmente no Instituto da Criança (ICr).
A trajetória é muito diversificada. Entramos em detalhes sobre ela na entrevista que fizemos com a Juliana, residente da USP, que contou em primeira mão como é a residência médica em Pediatria ali.
No R1 de Pediatria, o médico residente passa pela UBS, por estágios no HU, hospital secundário (enfermaria, pronto-socorro, alojamento conjunto e sala de parto e semi-intensiva neonatal) e alguns estágios no HC (enfermaria e pronto-socorro).
Já no R2, o residente passa por duas UTIs pediátricas, duas UTIs neonatais, pronto-socorro do ICr e estágio em uma enfermaria de alta complexidade. No R3, há contato com ambulatórios de diversas especialidades: Cardiologia, Reumatologia, Endocrinologia, Pneumologia, Nefrologia, Radiologia, entre outras.
Em Brasília, a Universidade de Brasília (UnB) oferece uma residência médica em Pediatria com enfoque nas necessidades pediátricas da região central do Brasil.
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) serve como o principal centro para os residentes, proporcionando uma vivência clínica abrangente com estágios em diversas áreas da Pediatria. Os residentes têm a oportunidade de trabalhar em unidades de alta complexidade, como a UTI pediátrica, e também em atendimentos de emergência.
A formação oferecida pela UnB permite que os médicos residentes desenvolvam habilidades essenciais para o atendimento pediátrico de alta qualidade, com a vantagem de estar em uma cidade com um perfil demográfico diversificado.
Em termos de complexo hospitalar, a Unifesp não fica para trás: quem opta por fazer a residência de Pediatria por lá atua no Hospital São Paulo, reconhecido como o maior hospital universitário do país, onde os médicos também podem realizar o treinamento em serviço.
A trajetória é bastante rica: estágios de ambulatório, que incluem especialidades e Pediatria geral, UTI, neo, pronto-socorro e enfermaria. Conversamos com dois residentes de Pediatria da Unifesp para você saber como é o dia a dia na instituição.
A UFRJ oferece uma formação robusta na área pediátrica por meio do programa de residência médica, com foco no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), um dos maiores centros de saúde do Rio de Janeiro.
O programa oferece vivências em diversas subespecialidades da Pediatria, com ênfase em atendimento geral e hospitalar. Durante a residência, os médicos residentes têm a oportunidade de atuar em diversas áreas, incluindo UTI pediátrica, pronto-socorro, ambulatórios especializados e atendimentos de emergência.
O programa da UFRJ é conhecido por sua forte base teórica e pela experiência prática diversificada, oferecendo uma formação completa para os futuros pediatras.
A Unicamp é uma instituição de renome muito procurada por quem sonha em fazer residência em Pediatria em SP. No programa, você tem a oportunidade de ganhar experiência no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e no Hospital Estadual Sumaré (HES).
A prova de residência médica do SUS-SP é a maior do Brasil, contando com mais vagas: foram oferecidas 107 vagas no processo seletivo com acesso em 2023. No entanto, isso não significa menos concorrência entre os candidatos.
Uma das maiores diferenças entre o processo seletivo do SUS-SP e os de outras instituições é a prova, composta por somente uma fase: um exame de múltipla escolha, com 100 questões.
Os aprovados no processo seletivo podem escolher o hospital em que vão realizar a residência. São cerca de 50 instituições, algumas são bem concorridas, como o Hospital Santa Marcelina, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o Hospital do Coração (Hcor) e o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
A UFMG oferece um programa de residência médica em Pediatria com uma excelente formação, com foco em hospitais como o Hospital das Clínicas (HC) da UFMG. Durante o treinamento, os residentes têm a oportunidade de trabalhar com casos de alta complexidade e atuar em diversas áreas da Pediatria, incluindo emergências, UTI e ambulatórios.
Apesar de contar com um processo seletivo dividido em três etapas (teórica, prática e entrevista), a prova “prática” do IAMSPE apresenta uma diferença: na verdade, é uma prova multimídia.
O número de vagas não foge do comum: no processo seletivo com acesso em 2023, foram oferecidas 8 vagas. A relação candidato-vaga seguiu o padrão das instituições anteriores: 20,13.
O treinamento em serviço na residência médica em Pediatria do IAMSPE é desenvolvido no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), sob a orientação de diversos profissionais.
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Cofundador da Medway, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com Residência Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Siga no Instagram: @joaovitorsfernando