Como é a residência em Dermatologia na USP-RP?

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Morar em uma cidade quente, animada, pertinho da capital paulista e entrar em uma das residências médicas mais disputadas pelos recém-formados é o desejo de muita gente! É o seu também? Então, vem com a gente conhecer um pouco mais sobre a residência em Dermatologia na USP-RP.

Essa residência é de acesso direto e concorrida: tem três anos de duração. O profissional pode atuar tanto em Cosmiatria e procedimentos estéticos quanto em casos oncológicos.

Para contar mais sobre a experiência de cursar Dermatologia em Ribeirão Preto, conversamos com duas jovens médicas: a Luna e a Lívia, ambas alunas do programa de residência em Dermatologia na USP-RP.

Estágios na residência em Dermatologia

O programa da USP-RP abrange muito bem clínica ambulatorial, cirúrgica, biópsia, enfermaria e estética. Segundo Luna, o estágio mais rico envolve as práticas realizadas nos ambulatórios.

Em cirurgia dermatológica, há boa coordenação, estrutura e grande demanda de pacientes. A residente Lívia acredita que é umas das residências que mais apresenta Cosmiatria, com possibilidade de marcar consultas com três pacientes ao longo das sextas-feiras de todo mês.

Os residentes atuam em quais setores?

O R1 em Dermatologia é semelhante ao de Clínica, com exceção que passa um tempo maior em Infectologia. A carga horária de plantões e afazeres do dia a dia é igual. Sendo assim, 50% do tempo do R1 ocorre em Dermatologia e 50% em clínica (emergência, enfermaria de clínica médica, hematologia, infectologia e reumatologia).

O R1 permanece dando plantões na sala de emergência e nas enfermarias de clínica geral. No R2, passa pelos seguintes estágios: enfermaria, ambulatório, cirurgia, biópsia, fototerapia, estágios externos (atenção secundária e optativo). Também atua em enfermaria com sete leitos.

Os ambulatórios são divididos por grupos de doenças autoimunes, alergias e patch test, dermato geral, dermato infantil, granulomatosas, genodermatoses, discromias, hanseníase, úlceras, tumores cutâneos, mapeamento corporal, psoríase, acne, laser e procedimentos estéticos.

Carga máxima de plantão

Na sala de emergência, são realizados plantões em 2 enfermarias (pós-plantão apenas à tarde) e sala de urgência (pós-plantão o dia todo), ocasionando uma média de 60 plantões por ano. No R2, há em torno de 12 plantões no ano, em que os médicos ficam responsáveis por pacientes clínicos internados.

Foco na parte teórica e acadêmica

Ambas as residentes do programa de residência em Dermatologia na USP-RP avaliam o foco na parte teórica do curso como fraco. Segundo elas, são poucas as atividades teóricas e apenas algumas aulas antes do ambulatório, combinadas ao longo da semana.

A respeito da parte acadêmica da residência de Dermatologia, Lívia explica que todo o programa possui esse foco. A exemplo disso, a residente cita que, para comparecer a um congresso, é necessário ter submetido algum tipo de trabalho para a instituição.

Pontos positivos e negativos

Para Luna, o contato com diferentes tipos de pacientes é um dos principais pontos positivos. O programa ensina a lidar com pacientes clínicos graves e ambulatoriais raros. Além disso, explica procedimentos estéticos (injetores, toxina, laser, peeling, mmp, roller) e cirúrgicos de média complexidade.

Já Lívia cita que a residência médica em Dermatologia na instituição é completa. Os estudantes lidam com casos graves internados, fazem pulsoterapia para pênfigos e outras doenças. Além disso, os ambulatórios são divididos por temas específicos de cada dia. Há muita cirurgia e parte de Cosmiatria, como já citado.

As residentes acreditam que deveria haver uma melhora nas aulas teóricas do programa de residência em Dermatologia na USP-RP. Luna cita que a parte de patologia é deficiente. Por ter um volume muito grande de pacientes, às vezes, não dá para discutir tão a fundo cada caso.

Plantões externos e comodidades

Quando perguntadas se é possível conciliar a rotina da residência com os plantões externos, as alunas afirmam que sim. A residência tem uma carga horária que, na maioria do curso, respeita às 60h, somente no R2 e no R3. Já no R1, respeitava na maior parte do tempo.

Sobre as comodidades, elas afirmaram que há alimentação, como café da manhã, almoço, janta e ceia. Além disso, a instituição oferece auxílio-moradia, sendo necessário apenas comprovar a renda para obter o benefício.

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JoanaRezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway