Como é a residência em Medicina do Trabalho na USP-SP

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A residência médica em Medicina do Trabalho na USP-SP tem começado a ganhar destaque nos últimos tempos, já que a área passa por um aumento significativo de demanda. Inclusive, é por isso também que ela merece ser desmistificada!

Afinal, quem não gostaria de se formar em uma das melhores instituições do Brasil, em um campo repleto de oportunidades, não é mesmo? Vale a pena entender um pouco mais sobre como o programa funciona, porque, quem sabe, esse pode ser um caminho interessante para os futuros residentes que ainda estão na dúvida sobre qual carreira seguir.

Então, vamos ao que interessa! Continue a leitura para tirar suas dúvidas sobre o assunto e descobrir como será a sua experiência na USP.

Como é a residência na USP-SP?

A residência em Medicina do Trabalho na USP-SP tem a duração de dois anos e acontece no Hospital das Clínicas. Como a especialidade é de acesso direto, não é preciso pré-requisito para entrar.

Além das atividades usuais do programa, o residente também atua no Instituto Oscar Freire (OF), também conhecido como Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina Social e do Trabalho da FMUSP. Isso porque as funções do residente também envolvem teoria e pesquisa, e essa parte acontece nesse departamento, referência na área.

Durante a residência, os médicos aprendem sobre aspectos como legislação trabalhista, normas de segurança no trabalho, epidemiologia de doenças ocupacionais, avaliação de riscos no ambiente de trabalho, toxicologia, ergonomia, Medicina Legal e saúde mental no trabalho, entre outros tópicos. Ou seja, não é apenas assinar atestados, como dizem boatos por aí. A área é mesmo essencial para os trabalhadores e seus problemas ocupacionais.

Para completar, o contato com o paciente é constante, desde os primeiros momentos do R1. Como o atendimento ambulatorial é a principal função da especialidade, é também a primeira habilidade a ser desenvolvida.

Estágios de residência em Medicina do Trabalho na USP-SP

Mas e então, como funcionam os estágios da residência em Medicina do Trabalho na USP-SP? Para que você possa visualizar melhor as exigências do programas, confira o que rola no R1 e no R2, separadamente.

R1

No R1, a prática é totalmente direcionada para a clínica. Dessa forma, o residente roda em todas as especialidades: Ortopedia, Reumatologia, Cardiologia, Psiquiatria e Pneumologia são apenas alguns exemplos. Por vezes, o residente também passa por um serviço de especialização de ocupacional, que acontece em um ambulatório especializado.

Esse estágio também é realizado dentro de empresas. O residente fica alocado na organização e pode ter contato diário com casos e demandas reais do dia a dia, para entender como funciona o fluxo de pacientes e os casos que chegam.

R2

Ao longo do R2, o residente tem contato com estágios mais específicos, como em Medicina Legal e Toxicologia Ocupacional. Além disso, nos ambulatórios do hospital e da empresa enfrenta casos de maior complexidade.

Dessa forma, ele tem mais autonomia para conduzir o atendimento e maior poder sobre a tomada de decisões. Um preceptor está sempre à disposição para discutir os próximos passos e contribuir para sanar dúvidas.

Por onde os residentes passam durante a residência?

O ambulatório de doenças ocupacionais é mesmo o setor em que o residente passa mais tempo durante o programa. Como você viu, ele roda por vários setores, mas suas atividades principais se concentram nesse ambiente.

O residente também pode se envolver em projetos de saúde mental e saúde ocupacional junto a outras especialidades. Eles podem ocorrer tanto dentro quanto fora do hospital, de forma contínua ou sazonal.

Inclusive, esse é também um diferencial: poder atuar externamente, em uma empresa que realmente utiliza os serviços desse médico. Com isso, a experiência do residente passa a ser muito mais ampla e vai para além da rotina hospitalar: ele realmente tem uma noção aprofundada do mercado como um todo.

Como é a carga teórica da residência em Medicina do Trabalho na USP-SP?

Desde o R1, a residência em Medicina do Trabalho tem uma carga teórica expressiva. Principalmente no que diz respeito à legislação: as aulas com essa temática acontecem pelo menos três vezes por semana.

Nelas, os conceitos de Medicina do Trabalho e de Medicina Legal se cruzam, para que o residente entenda como se complementam e são aplicadas na prática cotidiana. A teoria também trata de uma área muito importante da especialidade: a gestão.

Muitos médicos do trabalho atuam na administração de hospitais, planos de saúde e empresas, e não apenas na parte assistencial. Dessa maneira, as aulas teóricas ensinam sobre a gestão de benefícios de saúde, e é comum que mais tarde esse profissional fique alocado em setores de Recursos Humanos.

Por fim, os residentes também são incentivados a realizar pesquisas na área de Medicina do Trabalho ou desenvolver projetos relacionados à prevenção de doenças ocupacionais. É muito importante e interessante aderir a essa proposta, pois a USP-SP é famosa internacionalmente por suas contribuições à Medicina. Já pensou em liderar uma pesquisa reconhecida mundialmente? Aproveite a oportunidade se ela surgir!

Qual é a carga horária máxima de plantão dos residentes?

A carga horária da residência em Medicina do Trabalho na USP-SP é de 60 horas semanais, divididas entre teoria e prática. A jornada máxima de plantão é de 8 horas e não deve ultrapassar 24 horas ininterruptas.

Depois de completar suas horas, há também um fim de semana livre para descanso e demais atividades da residência. O plantonista costuma atender casos emergenciais de acidente do trabalho, e realiza alguns atendimentos ambulatoriais para diagnóstico e estudos epidemiológicos.

É comum que médicos da área realizem plantões por fora da residência. Em todo caso, as duas oportunidades são ideais para aperfeiçoar o atendimento clínico e aumentar o conhecimento prático sobre as mais variadas situações e perfis de pacientes.

Estude com a gente para a residência médica!

Agora sim você sabe tudo sobre a residência em Medicina do Trabalho na USP-SP. Ficou com vontade de investir nessa especialidade? Se sim, é hora de mandar ver nos estudos para o processo seletivo, que não é moleza.

Mas, para se preparar, você sabe que pode contar com a gente, não é? Nada de perder tempo: venha para o CRMedway para estudar com direcionamento e os melhores professores e materiais para conquistar a sua aprovação, seja nessa ou em outra residência. Esperamos você!

AlexandreRemor

Alexandre Remor

Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor