Conheça alguns nomes de mulheres na Medicina que fizeram história

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Ao longo dos anos as mulheres vêm batalhando por seus direitos e por um espaço igualitário no mercado de trabalho. E na Medicina isso não foi diferente. Considerada uma profissão tipicamente masculina, as mulheres precisaram vencer barreiras para ganhar reconhecimento e vencer o preconceito.

Enquanto no passado muitas pessoas se recusavam a se consultar com médicas, hoje a realidade é diferente. Felizmente, a cada dia existem mais mulheres na Medicina fazendo história na área da saúde. Quer conhecer algumas delas? Nesse conteúdo reunimos alguns nomes que merecem ser aplaudidos. Continue lendo e inspire-se.

Ao longo dos anos as mulheres vêm batalhando por seus direitos e por um espaço igualitário no mercado de trabalho. E na Medicina isso não foi diferente. Considerada uma profissão tipicamente masculina, as mulheres precisaram vencer barreiras para ganhar reconhecimento e vencer o preconceito. Enquanto no passado muitas pessoas se recusavam a se consultar com médicas, hoje a realidade é diferente. Felizmente, a cada dia existem mais mulheres na Medicina fazendo história na área da saúde. Quer conhecer algumas delas? Nesse conteúdo reunimos alguns nomes que merecem ser aplaudidos. Continue lendo e inspire-se. Mulheres na Medicina: Conheça alguns nomes brasileiros No Brasil, a primeira faculdade de Medicina Pública a permitir o ingresso do público feminino foi a Universidade de São Paulo, em 1918. Na ocasião foram graduadas apenas duas mulheres. Sendo considerada uma profissão masculina, as médicas precisaram romper o preconceito ao longo dos anos. Portanto, é importante destacar o trabalho de alguns nomes brasileiros e sua relevância nessa luta. Confira! Rita Lobato Velho Lopes Rita Lopes iniciou sua graduação no Rio de Janeiro em um local separado na sala de aula e concluiu na Bahia, tornando-se a primeira médica formada no Brasil. Em 1887 defendeu sua tese “Paralelo entre os métodos preconizados na operação cesariana” e exerceu brilhantemente a profissão por toda a sua carreira. Além disso, em 1934, pouco depois das mulheres garantirem seu direito ao voto, foi eleita a primeira vereadora do município de Rio Pardo. Contudo, permaneceu no poder por apenas 3 anos, tendo seu mandato cassado durante a ditadura. Ermelinda Lopes de Vasconcelos Assim como Rita Lopes, Ermelinda também era gaúcha e fez uma brilhante trajetória na Medicina. Nascida em Porto Alegre, finalizou seu curso em 1988. Dentre seus feitos na obstetrícia, foi responsável por mais de 10 mil partos. Além disso, uma curiosidade sobre sua carreira é que o Imperador D. Pedro II presidiu pessoalmente a banca referente à defesa de sua tese. Zilda Arns Neumann Nascida em 1934 Zilda Neumann foi uma personalidade muito relevante no cenário nacional. Fundadora da Pastoral da Criança, criou um dos movimentos mais importantes da luta pela redução da desnutrição e mortalidade infantil no Brasil. Pediatra por formação, propagou o uso do soro caseiro. Uma mistura de água, açúcar e sal que evitou a morte de milhares de crianças em decorrência de desidratação ou diarreia. Graças ao esforço dessa médica brasileira, o número de mortes caiu de 62 óbitos por mil para cerca de 20 óbitos por mil. Nise da Silveira Nise foi uma psiquiatra brasileira que dedicou sua vida ao trabalho com pessoas com doenças mentais. Tendo sido aluna de Carl Jung — importante psicanalista, criou um método revolucionário para o tratamento da esquizofrenia e de outras doenças. Tendo se formado na Faculdade de Medicina da Bahia como a única mulher entre mais de 100 homens, teve seu trabalho com a pintura de mandalas foi reconhecido mundialmente, de modo que até hoje é propagado e aplicado em instituições como o Hospital Pedro II, no Rio de Janeiro onde iniciou seu trabalho em 1944. Em 1952 fundou o Museu de Imagens do Inconsciente destinado a preservar os trabalhos realizados em seus estúdios; também para funcionar como um centro de pesquisa e estudo. Adriana Melo Adriana é uma das mulheres na Medicina que merecem ser destacadas. Nascida em 1971 e especializada em obstetrícia e saúde materno-infantil, realiza um importante trabalho com gestações de alto risco no Estado da Paraíba. Seu trabalho mais conhecido foi a apresentação de fundamentos e provas concretas da relação entre o Zika Vírus e a microcefalia, tornando-se um dos nomes mais atuais e relevantes dentro da Medicina. Percebendo o aumento do número de casos de bebês com má formação encefálica, pesquisou e estudou a relação entre o vírus e a microcefalia, e tornou-se um nome atuante em seu combate. Conheça algumas mulheres na Medicina mundial Além das brasileiras, muitas outras mulheres conquistaram relevância com sua dedicação e seu trabalho pelo mundo inteiro. Conheça algumas delas. Elizabeth Blackwell Nascida no Reino Unido em 1821, Elizabeth pode ser considerada a primeira mulher na história a conquistar formalmente o título de médica. Da mesma forma, observa-se que foi a primeira a atuar no exercício da Medicina nos Estados Unidos da América. Em janeiro de 1849, além de criar uma faculdade de Medicina direcionada para o público feminino, foi a primeira médica a se tornar doutora nos Estados Unidos. Então, em 1950 voltou para a Inglaterra e lecionou na cadeira de ginecologia até 1907, quando se aposentou. Gerty Cori Gerty Cori nasceu na República Tcheca em 1896. Embora tenha nascido em uma época em que as mulheres ficavam à margem da sociedade, estudou em casa e lutou para atender aos requisitos necessários para ingressar na faculdade de Medicina em 1914. Feito bastante incomum naquela época. Apesar das dificuldades, a médica estudava doenças relacionadas ao armazenamento de glicogênio, e em 1947 se tornou a primeira mulher a receber um prêmio Nobel de Medicina, por sua descoberta sobre o papel do hormônio no lobo anterior da pituitária no metabolismo do açúcar. Suas pesquisas continuaram e sua descoberta foi determinante para o tratamento do diabetes. Françoise Barré-Sinoussi Esse é um dos nomes mais relevantes na Medicina mundial. Afinal, Françoise foi a responsável por realizar alguns dos trabalhos mais importantes na identificação do vírus HIV — vírus de imunodeficiência humana como causa da AIDS. Nascida em 1947, a francesa foi Diretora de Regulamentação da Divisão de Infecções Retrovirais e deu aulas no Instituto Pasteur em Paris, tendo se aposentado totalmente de suas atividades em 2017. Em decorrência de seu brilhante trabalho, em 2008 recebeu o prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina ao lado de seu mentor, pela descoberta do HIV. Gertrude Elion Gertrude Elion nasceu em 1918 nos Estados Unidos. Seu trabalho mais relevante ganhou um prêmio Nobel em 1988 pelo desenvolvimento de fármacos essenciais para o tratamento da leucemia. Cientista, bioquímica e mestre em química, essa mulher inspiradora fez descobertas importantes sobre os princípios da quimioterapia e recebeu prêmios importantes por seus trabalhos, como a medalha Garvan-Olin. Depois de se aposentar, continuou como cientista e consultora emérita e se tornou professora na Universidade de Duke, participando de eventos importantes sobre bioquímica e estrutura dos tumores. Margaret Chan É impossível falar da trajetória das mulheres na Medicina sem mencionar Margaret Chan. Afinal, a médica chinesa nascida em 1947 é uma ex-diretora geral da OMS (Organização Mundial da Saúde). O cargo foi oferecido em decorrência de seu importante trabalho na saúde pública. Dessa forma, em 2003 ingressou na entidade e aproximadamente 3 anos depois se tornou Diretora Geral, uma importante conquista para as mulheres. Além desse relevante marco em sua carreira, ficou conhecida por suas ações no combate ao Ebola na África, conseguindo encerrar uma das piores crises de saúde dos últimos tempos. Virgínia Apgar Virgínia Apgar é uma médica americana que conquistou papel importantíssimo nos cuidados neonatais. Além de sua carreira bem sucedida, desenvolveu a Escala de Apgar, um teste realizado nos primeiros instantes de vida do bebê, com a finalidade de encontrar eventuais anormalidades. A avaliação diminuiu consideravelmente as taxas de mortalidade de bebês no mundo inteiro e deu destaque para o nome da profissional. Além da escala de Apgar, Virgínia contribuiu com trabalhos e pesquisas importantes sobre a gravidez, a saúde da criança, parto e qualidade de vida das parturientes e gestantes. Saiba mais sobre a história das mulheres na Medicina! É sabido que a história das mulheres na Medicina está longe de ter sido pacífica. Ao longo dos séculos foi necessário enfrentar inúmeros obstáculos para que pudessem ter o direito de mostrar suas habilidades e seu potencial. Na idade média, aquelas que praticavam a Medicina eram consideradas bruxas e condenadas à fogueira. Com o aparecimento das clínicas e hospitais, as parteiras começaram a desempenhar um papel mais evidente, embora estivessem sempre à margem. No final do século XVI, apenas as parteiras eram vistas exercendo atividades médicas, e as que insistiam no exercício das atividades médicas, faziam na clandestinidade. Durante a revolução francesa, ainda se acreditava que estudar era muito perigoso para a mente das mulheres, e elas eram consideradas inferiores e renegadas ao papel de mães e esposas. Apenas com a propagação do movimento feminista as escolhas de Medicina começaram a abrir suas portas, e com a Primeira Guerra Mundial passaram a atuar de forma importante, embora fossem menos aceitas do que os médicos homens. Com a evolução do seu trabalho e o movimento de mulheres importantes como as já mencionadas, o papel feminino foi ganhando destaque até a Segunda Guerra Mundial, quando puderam agir ativamente junto aos homens e em diferentes frentes. Contudo, o verdadeiro ingresso das mulheres na Medicina se deu com a sociedade industrial, principalmente com as mudanças culturais e sociais que ocorreram a partir dos anos 60. Como é possível perceber, as mulheres na Medicina precisaram vencer muito preconceito e inúmeras barreiras para exercerem livremente a prática médica. Felizmente, hoje em dia existem excelentes profissionais em inúmeras áreas e todas elas atuam em igualdade junto aos homens. Tudo isso graças ao esforço das personalidades memoráveis que vieram antes. Você conhecia o trabalho de alguma delas? Para ter acesso a um conteúdo exclusivo e variado, baixe nosso aplicativo e conheça também a Academia Medway, ambiente que está recheado de materiais gratuitos para que você possa se destacar na sua residência!
Conheça algumas mulheres da Medicina que fizeram história!

Mulheres na Medicina: conheça alguns nomes brasileiros

No Brasil, a primeira faculdade de Medicina Pública a permitir o ingresso do público feminino foi a Universidade de São Paulo, em 1918. Na ocasião foram graduadas apenas duas mulheres. Sendo considerada uma profissão masculina, as médicas precisaram romper o preconceito ao longo dos anos. Portanto, é importante destacar o trabalho de alguns nomes brasileiros e sua relevância nessa luta. Confira!

Rita Lobato Velho Lopes

Rita Lopes iniciou sua graduação no Rio de Janeiro em um local separado na sala de aula e concluiu na Bahia, tornando-se a primeira médica formada no Brasil. Em 1887 defendeu sua tese “Paralelo entre os métodos preconizados na operação cesariana” e exerceu brilhantemente a profissão por toda a sua carreira.

Além disso, em 1934, pouco depois das mulheres garantirem seu direito ao voto, foi eleita a primeira vereadora do município de Rio Pardo. Contudo, permaneceu no poder por apenas 3 anos, tendo seu mandato cassado durante a ditadura.

Ermelinda Lopes de Vasconcelos

Assim como Rita Lopes, Ermelinda também era gaúcha e fez uma brilhante trajetória na Medicina. Nascida em Porto Alegre, finalizou seu curso em 1988. Dentre seus feitos na obstetrícia, foi responsável por mais de 10 mil partos.

Além disso, uma curiosidade sobre sua carreira é que o Imperador D. Pedro II presidiu pessoalmente a banca referente à defesa de sua tese.

Zilda Arns Neumann

Nascida em 1934 Zilda Neumann foi uma personalidade muito relevante no cenário nacional. Fundadora da Pastoral da Criança, criou um dos movimentos mais importantes da luta pela redução da desnutrição e mortalidade infantil no Brasil.

Pediatra por formação, propagou o uso do soro caseiro. Uma mistura de água, açúcar e sal que evitou a morte de milhares de crianças em decorrência de desidratação ou diarreia.

Graças ao esforço dessa médica brasileira, o número de mortes caiu de 62 óbitos por mil para cerca de 20 óbitos por mil.

Nise da Silveira

Nise foi uma psiquiatra brasileira que dedicou sua vida ao trabalho com pessoas com doenças mentais. Tendo sido aluna de Carl Jung — importante psicanalista, criou um método revolucionário para o tratamento da esquizofrenia e de outras doenças.

Tendo se formado na Faculdade de Medicina da Bahia como a única mulher entre mais de 100 homens, teve seu trabalho com a pintura de mandalas foi reconhecido mundialmente, de modo que até hoje é propagado e aplicado em instituições como o Hospital Pedro II, no Rio de Janeiro onde iniciou seu trabalho em 1944.

Em 1952 fundou o Museu de Imagens do Inconsciente destinado a preservar os trabalhos realizados em seus estúdios; também para funcionar como um centro de pesquisa e estudo.

Adriana Melo

Adriana é uma das mulheres na Medicina que merecem ser destacadas. Nascida em 1971 e especializada em obstetrícia e saúde materno-infantil, realiza um importante trabalho com gestações de alto risco no Estado da Paraíba.

Seu trabalho mais conhecido foi a apresentação de fundamentos e provas concretas da relação entre o Zika Vírus e a microcefalia, tornando-se um dos nomes mais atuais e relevantes dentro da Medicina.

Percebendo o aumento do número de casos de bebês com má formação encefálica, pesquisou e estudou a relação entre o vírus e a microcefalia, e tornou-se um nome atuante em seu combate.

Conheça algumas mulheres na Medicina mundial

Além das brasileiras, muitas outras mulheres conquistaram relevância com sua dedicação e seu trabalho pelo mundo inteiro. Conheça algumas delas.

Elizabeth Blackwell

Nascida no Reino Unido em 1821, Elizabeth pode ser considerada a primeira mulher na história a conquistar formalmente o título de médica. Da mesma forma, observa-se que foi a primeira a atuar no exercício da Medicina nos Estados Unidos da América.

Em janeiro de 1849, além de criar uma faculdade de Medicina direcionada para o público feminino, foi a primeira médica a se tornar doutora nos Estados Unidos.

Então, em 1950 voltou para a Inglaterra e lecionou na cadeira de ginecologia até 1907, quando se aposentou.

Gerty Cori

Gerty Cori nasceu na República Tcheca em 1896. Embora tenha nascido em uma época em que as mulheres ficavam à margem da sociedade, estudou em casa e lutou para atender aos requisitos necessários para ingressar na faculdade de Medicina em 1914. Feito bastante incomum naquela época.

Apesar das dificuldades, a médica estudava doenças relacionadas ao armazenamento de glicogênio, e em 1947 se tornou a primeira mulher a receber um prêmio Nobel de Medicina, por sua descoberta sobre o papel do hormônio no lobo anterior da pituitária no metabolismo do açúcar. Suas pesquisas continuaram e sua descoberta foi determinante para o tratamento do diabetes.

Françoise Barré-Sinoussi

Esse é um dos nomes mais relevantes na Medicina mundial. Afinal, Françoise foi a responsável por realizar alguns dos trabalhos mais importantes na identificação do vírus HIV — vírus de imunodeficiência humana como causa da AIDS.

Nascida em 1947, a francesa foi Diretora de Regulamentação da Divisão de Infecções Retrovirais e deu aulas no Instituto Pasteur em Paris, tendo se aposentado totalmente de suas atividades em 2017.

Em decorrência de seu brilhante trabalho, em 2008 recebeu o prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina ao lado de seu mentor, pela descoberta do HIV.

Gertrude Elion

Gertrude Elion nasceu em 1918 nos Estados Unidos. Seu trabalho mais relevante ganhou um prêmio Nobel em 1988 pelo desenvolvimento de fármacos essenciais para o tratamento da leucemia.

Cientista, bioquímica e mestre em química, essa mulher inspiradora fez descobertas importantes sobre os princípios da quimioterapia e recebeu prêmios importantes por seus trabalhos, como a medalha Garvan-Olin.

Depois de se aposentar, continuou como cientista e consultora emérita e se tornou professora na Universidade de Duke, participando de eventos importantes sobre bioquímica e estrutura dos tumores.

Margaret Chan

É impossível falar da trajetória das mulheres na Medicina sem mencionar Margaret Chan. Afinal, a médica chinesa nascida em 1947 é uma ex-diretora geral da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O cargo foi oferecido em decorrência de seu importante trabalho na saúde pública. Dessa forma, em 2003 ingressou na entidade e aproximadamente 3 anos depois se tornou Diretora Geral, uma importante conquista para as mulheres.

Além desse relevante marco em sua carreira, ficou conhecida por suas ações no combate ao Ebola na África, conseguindo encerrar uma das piores crises de saúde dos últimos tempos.

Virgínia Apgar

Virgínia Apgar é uma médica americana que conquistou papel importantíssimo nos cuidados neonatais. Além de sua carreira bem sucedida, desenvolveu a Escala de Apgar, um teste realizado nos primeiros instantes de vida do bebê, com a finalidade de encontrar eventuais anormalidades.

A avaliação diminuiu consideravelmente as taxas de mortalidade de bebês no mundo inteiro e deu destaque para o nome da profissional. Além da escala de Apgar, Virgínia contribuiu com trabalhos e pesquisas importantes sobre a gravidez, a saúde da criança, parto e qualidade de vida das parturientes e gestantes.

Saiba mais sobre a história das mulheres na Medicina!

É sabido que a história das mulheres na Medicina está longe de ter sido pacífica. Ao longo dos séculos foi necessário enfrentar inúmeros obstáculos para que pudessem ter o direito de mostrar suas habilidades e seu potencial.

Na idade média, aquelas que praticavam a Medicina eram consideradas bruxas e condenadas à fogueira. Com o aparecimento das clínicas e hospitais, as parteiras começaram a desempenhar um papel mais evidente, embora estivessem sempre à margem.

No final do século XVI, apenas as parteiras eram vistas exercendo atividades médicas, e as que insistiam no exercício das atividades médicas, faziam na clandestinidade.

Durante a revolução francesa, ainda se acreditava que estudar era muito perigoso para a mente das mulheres, e elas eram consideradas inferiores e renegadas ao papel de mães e esposas.

Apenas com a propagação do movimento feminista as escolhas de Medicina começaram a abrir suas portas, e com a Primeira Guerra Mundial passaram a atuar de forma importante, embora fossem menos aceitas do que os médicos homens.

Com a evolução do seu trabalho e o movimento de mulheres importantes como as já mencionadas, o papel feminino foi ganhando destaque até a Segunda Guerra Mundial, quando puderam agir ativamente junto aos homens e em diferentes frentes.

Contudo, o verdadeiro ingresso das mulheres na Medicina se deu com a sociedade industrial, principalmente com as mudanças culturais e sociais que ocorreram a partir dos anos 60.

Como é possível perceber, as mulheres na Medicina precisaram vencer muito preconceito e inúmeras barreiras para exercerem livremente a prática médica. Felizmente, hoje em dia existem excelentes profissionais em inúmeras áreas e todas elas atuam em igualdade junto aos homens. Tudo isso graças ao esforço das personalidades memoráveis que vieram antes.

Você conhecia o trabalho de alguma delas? Para ter acesso a um conteúdo exclusivo e variado, baixe nosso aplicativo e conheça também a Academia Medway, ambiente que está recheado de materiais gratuitos para que você possa se destacar na sua residência!

JoanaRezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway