Dora Kowacs: A jornada até a aprovação em Neurologia no HCPA e na USP-RP

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Se você está no meio da preparação para a residência médica e sente aquela incerteza batendo, a história da Dora Pedroso Kowacs vai te inspirar. Recém-formada pela Universidade Positivo, em Curitiba, ela conquistou a aprovação em 3º lugar na residência de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) – um dos programas mais concorridos do Brasil.

E não parou por aí! Dora também garantiu vagas em outras grandes instituições como USP-RP, que era seu sonho, além de Unicamp e UFPR, mostrando que, com dedicação e estratégia, é possível conquistar seu lugar na residência médica dos sonhos.

Mas como foi essa trajetória? Quais desafios ela enfrentou e como superou? E, claro, qual foi o papel da Medway nessa caminhada? Vamos descobrir!

O começo de tudo: por que Neurologia e o HCPA?

Dora Pedroso Kowacs, aprovada em Neurologia no HCPA (3º lugar), na USP-RP, na Unicamp e na UFPR
Dora Pedroso Kowacs foi aprovada em Neurologia no HCPA (3º lugar), na USP-RP, na Unicamp e na UFPR

Dora começou a faculdade sem saber exatamente qual especialidade seguir. Chegou a cogitar a Cirurgia Geral e, por um tempo, pensou seriamente em Ginecologia e Obstetrícia. Mas no final do curso, a paixão pela Neurologia falou mais alto.

“Eu venho de uma família de neurologistas e, por um tempo, tentei fugir da especialidade. Mas não teve jeito, Neurologia realmente me encantou. É uma área fascinante, que permite atender desde crianças até idosos, além de envolver exames e procedimentos muito interessantes”, conta.

Na hora de escolher as instituições, Dora queria um hospital com um serviço forte, referência na especialidade e com uma excelente estrutura para aprendizado. Foi aí que o HCPA entrou na jogada.

“O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é um dos centros mais completos do Brasil, com uma Neurologia de ponta. Eu sabia que lá teria contato com casos complexos e aprenderia com profissionais extremamente capacitados. Era uma das minhas primeiras opções desde o começo.”

Mesmo assim, ela sabia que a concorrência seria enorme. “O HCPA tem um nível altíssimo e muita gente sonha em entrar lá. Então, me preparei da melhor forma possível para aumentar minhas chances.”

O momento da aprovação: a emoção de ver o nome na lista

Quando saiu a lista de aprovados, veio a surpresa: terceiro lugar no HCPA!

“Foi uma sensação indescritível. Eu sabia que tinha feito uma boa preparação, mas ver meu nome lá, tão bem colocado, foi inacreditável. É aquele momento em que tudo que você passou no ano anterior vale a pena.”

E junto com a felicidade, veio também a dúvida: qual residência escolher?

“Eu tive o privilégio de passar em várias instituições incríveis. E, por mais que o HCPA fosse uma opção excelente, no final, escolhi a USP-RP porque era meu grande sonho desde o começo. Mas saber que fui aprovada no HCPA foi uma das maiores conquistas da minha vida.”

A preparação: estratégia, desafios e a importância do equilíbrio

Dora já havia tentado a residência no ano anterior, mas foi no segundo ano de preparação que tudo mudou. A diferença? Uma estratégia melhor e o apoio certo.

“O Extensivo R1 foi fundamental para mim. Eu sempre tive dificuldades com as áreas cirúrgicas, então aproveitei muito as aulas extras de Cirurgia, que foram um diferencial para melhorar minha nota.”

A plataforma da Medway também ajudou a manter um estudo mais eficiente. “Os simulados específicos por instituição foram incríveis. Cada prova tem um estilo e fazer simulados direcionados fez total diferença.”

Mas a maior dificuldade de todas foi manter o foco e a motivação ao longo do ano.

“A preparação é longa e tem momentos em que o cansaço bate forte. Quando percebia que estava exausta, me permitia descansar, sair com amigos e viajar. Senão, a mente não aguenta.”

Outro segredo? Se inspirar em atletas olímpicos!

“Tinha um fundo de tela com a logo da USP-RP, como se fosse a medalha dos atletas. Isso me lembrava todos os dias do meu objetivo.”

O desafio de estudar e trabalhar ao mesmo tempo

Conciliar trabalho e estudos é um dos maiores desafios para quem já se formou. No caso de Dora, ela conseguiu um equilíbrio estratégico.

“Meus pais sempre me apoiaram muito e não exigiam que eu ajudasse financeiramente, o que foi um privilégio. Mas eu quis trabalhar um pouco. Então fazia, no máximo, um ou dois plantões por semana, geralmente no fim de semana.”

E foi preciso fazer ajustes. “No começo, eu pegava plantões noturnos de domingo, mas percebi que isso destruía minha segunda-feira inteira. Então mudei para sábados à tarde, que eram mais tranquilos.”

Além disso, buscou alternativas como medicina do trabalho e ambulatórios, que tinham horários mais flexíveis e menos desgastantes.

A importância da Medway na aprovação

Além do Extensivo R1 e dos simulados, Dora teve um grande diferencial na reta final: o CRMedway Online + Presencial.

“Eu estudei o ano todo sozinha. Então, ir para o CRMedway Presencial foi incrível, porque finalmente conheci pessoas que estavam no mesmo foco que eu. Me senti muito mais motivada.”

Ela destaca que a diversidade de formatos do CRMedway Online ajudou demais. “Tinha simulação de prova prática no padrão Einstein, Unifesp, USP-RP. Além dos procedimentos, multimídia e tudo mais. Isso me preparou não só para a prova prática, mas até para a teórica.”

E os resultados apareceram! “No meio da prova da USP-RP, lembrei de coisas que vi no CRMedway. Foi fundamental.”

O aprendizado: o que Dora faria diferente?

Mesmo com a aprovação, Dora reconhece que algumas coisas poderiam ter sido feitas de forma diferente.

“No primeiro ano de estudos, eu revisava os conteúdos de forma meio aleatória. No segundo ano, organizei melhor e foquei mais nas disciplinas em que precisava de um desempenho maior.”

Outro ponto foi controlar a ansiedade no dia da prova. “Na Unicamp, eu fui muito nervosa e isso me atrapalhou. Já na USP-RP, fui mais tranquila, sem a pressão de ‘preciso passar aqui’, e acabei indo muito melhor.”

E, claro, administrar o descanso. “As provas são muito próximas, então o cansaço acumulado pode atrapalhar. Saber dosar estudo e descanso entre uma prova e outra faz toda a diferença.”

O conselho para quem está na jornada da residência

Depois de tudo isso, o que Dora diria para quem está no mesmo caminho?

  1. Confie no seu potencial – Você consegue muito mais do que imagina.
  2. Faça muitas questões e provas inteiras – Prática é essencial!
  3. Cuide da sua saúde mental – Cansaço e ansiedade podem prejudicar seu desempenho.

“Se eu puder dar um conselho, é esse: confie no processo e siga em frente. No final, vale muito a pena!”

A jornada de Dora até a aprovação foi cheia de desafios, mas também de aprendizados e conquistas. Se você está no meio desse caminho, lembre-se: você também pode chegar lá!

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Lucas Francisco Cestari

Lucas Francisco Cestari

Professor da Medway. Formado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, com residência em Medicina de Família e Comunidade pelo HC-FMRP-USP. Especialização em Preceptoria em MFC pelo UNA-SUS/UFCSPA em 2018/2019. Experiência como preceptor no programa de residência em MFC do HC-FMRP-USP.