Todo estudante sonha em passar na prova prática de residência médica. O desejo da aprovação pode gerar muita ansiedade e preocupação, o que não é positivo. É natural que você se preocupe, mas é fundamental manter o equilíbrio emocional para estudar com foco, aproveitando o tempo ao máximo.
Para ajudar nesta jornada, vamos esclarecer os principais mitos e verdades sobre a prova de residência médica. Leia para tirar suas dúvidas e ficar mais tranquilo!
Desmistificando o que se fala sobre a prova prática de residência, tudo fica melhor para o estudante. Muitas inverdades podem prejudicar o desempenho na hora da prova e alimentar falsas expectativas.
Em todas as provas de residência médica, são cobrados temas gerais da Medicina, geralmente, trabalhados durante toda a graduação. Alguns desses assuntos são sobre as áreas:
Não é obrigatório que o médico apresente experiência na área em que pretende fazer residência, mas todos os conhecimentos podem ajudar na resolução das questões.
A duração da residência depende da especialidade médica escolhida pelo candidato. Porém, as áreas mais gerais, com acesso direto (Cirurgia Geral e Clínica Médica), apresentam dois anos de duração e permitem que o candidato ingresse em outras especializações específicas, cuja duração é variável (Cirurgia Vascular e Endocrinologia). Outras residências com duração variável são:
Quando o estudante não se encontra capaz de cursar a especialização, pode fazer o trancamento. Os motivos aceitáveis para trancar a residência são: doenças, licença-maternidade e serviço militar.
Em dois desses casos, licença-maternidade e doença, a pessoa permanece com o direito de receber o valor da bolsa pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
A condição de residente não envolve uma relação de emprego. Desse modo, não é possível falar nos direitos trabalhistas definidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No entanto, a lei nº 6932/1981 assegura alguns direitos ao médico residente:
Depois de conhecer os mitos mais comuns sobre a prova prática de residência médica, é hora de saber quais são as verdades a respeito dessa etapa do processo seletivo.
As provas de residência, que apresentam conteúdo abrangente, dividem-se em três etapas: prova teórica, avaliação de currículo e entrevista pessoal. Cada fase tem particularidades:
Existem processos formados por apenas uma fase com prova teórica, que é eliminatória e classificatória. Por outro lado, existem processos seletivos que envolvem a prova prática de residência médica também.
O edital de convocação prevê uma bolsa para auxiliar o residente. Ela é definida pelo Ministério da Educação para todos que fazem residência no setor de saúde. Portanto, além dos praticantes de Medicina, os de Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e outras áreas são beneficiados.
Além disso, o residente pode receber outros auxílios, como moradia e alimentação. Apesar da ajuda financeira, é preciso se prevenir, pois outras despesas podem ser necessárias, sendo ideal economizar para eventuais imprevistos durante a residência.
Desde 2017, para cortar gastos orçamentários, o MEC reduziu a oferta de bolsas-auxílio. Consequentemente, a concorrência aumentou, principalmente nos lugares em que a bolsa é oferecida.
Essa é uma das principais dúvidas que surgem além das relacionadas à prova prática da residência médica! Durante o programa, o médico não pode realizar atividades externas. Conforme a resolução nº 1834/2008 da CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica), o único tipo de plantão permitido é o presencial.
Segundo a lei nº 6932/1981, a jornada máxima para o residente é de 60 horas semanais, incluindo um plantão de 24 horas. O residente que não respeitar o que está disposto na resolução e na lei deverá devolver o valor que recebeu como bolsa-auxílio.
Há cursos que podem ajudar o candidato a se preparar para a prova prática de residência. As vagas disponíveis anualmente para especialização não são suficientes para comportar a quantidade de médicos recém-formados no Brasil, o que dificulta o ingresso nos programas das grandes instituições.
Essa realidade mostra a importância de preparar-se da melhor forma possível para os processos seletivos, já que existe uma grande concorrência. O residente deve pesquisar e escolher um curso para prova prática de residência médica de qualidade, como o CRMedway, e dedicar-se aos estudos.
Conhecer os principais mitos e verdades sobre a prova prática de residência médica é uma forma de se preparar para essa etapa. Além de esclarecer dúvidas no blog, ainda é possível matricular-se no CRMedway, um curso preparatório para a segunda fase.
Com materiais exclusivos e aulas guiadas por especialistas de diferentes áreas da Medicina, a preparação para a prova torna-se ainda mais completa. Há estações simuladas, simulados, treinamento de imagens radiológicas e muito mais. Aproveite todas essas vantagens e faça parte da próxima turma!
Maranhense, nascida em São Luís em 1991, médica desde 2016, formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fez residência em Medicina Preventiva e Social na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisa e apreciação por Saúde Coletiva. Tem como maior objetivo ensinar a Medicina Preventiva de forma descomplicada. Siga no Instagram: @marina.ulp