Conheça a residência em Anestesiologia na Unicamp

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A residência em Anestesiologia na Unicamp é uma excelente oportunidade para quem busca uma especialização técnica. Como essa é uma das áreas cada vez mais procurada pelos candidatos nos processos seletivos, é importante conhecê-la e se preparar para o curso, caso essa seja a especialidade desejada. 

A busca é gradativa devido ao crescimento constante e acelerado do mercado de saúde, que demanda mais profissionais, impulsionado pela expansão das grandes redes de hospitais particulares. 

Ainda hoje, há quem pense que a função do anestesiologista é apenas aplicar anestesias pré-cirúrgicas. Porém, vai muito além disso, incluindo o monitoramento das funções vitais do paciente durante as cirurgias, o transporte de pacientes críticos, a avaliação de internados e a prescrição de esquemas analgésicos em pacientes operados ou sob cuidados paliativos. Quer saber mais? Continue a leitura! 

Como a residência em Anestesiologia funciona?

A residência em Anestesiologia na Unicamp é de acesso direto, com duração de três anos. Após a formação, é possível continuar o aprendizado, já que o curso é pré-requisito para outras especialidades, como a Medicina Paliativa, por mais um ano, e Medicina Intensiva, por mais dois anos. 

Ao longo desses anos, os residentes passam por diversos ciclos. De acordo com Marcela, R2 do curso, há atuação no ambulatório, no centro cirúrgico do Hospital de Clínicas, no centro cirúrgico e obstétrico do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) e visitas pré-anestésicas. 

“A diferença de cada ano é o tipo de cirurgia que você anestesia, o nível de responsabilidade e os procedimentos”, comenta a estudante. Nesse período, eles também atuam em plantões noturnos no Centro Cirúrgico de Urgência e Emergência do HC e no Obstétrico do CAISM.

Segundo André, R3 da residência em Anestesiologia, os ciclos possuem graus diferentes de dificuldade. No R1, realizam avaliações pré-anestésicas, anestesia para cirurgias eletivas de baixa complexidade e acompanham os estudantes mais experientes em salas de maior complicação. 

No ano seguinte, eles fazem cirurgias eletivas de média e grande complexidade, ambulatório de dor e recuperação pós-anestésica. “No R3, somos direcionados para as cirurgias eletivas de maior complexidade, que incluem as cirurgias pediátricas (inclusive de recém-nascidos), cardíacas, torácicas e neurocirurgias, além de passarmos pelo ambulatório de dor”, conta o residente.

Estágios eletivos e obrigatórios

Nessa residência médica em Anestesiologia, não há estágios eletivos (optativos) ou experiências fora do Brasil. No entanto, os obrigatórios são amplos e passam por diversos tipos de cirurgia, como a de mama ou do aparelho reprodutor da mulher no CAISM.

Esse procedimento é destacado como completo e complexo pelos dois residentes. “Aprendemos a realizar todos os processo que um anestesiologista que trabalha nessa área deve saber, proporcionando muita segurança para o nosso futuro profissional”, conta André. 

O futuro médico anestesista também ressalta o estágio voltado para cirurgia cardiovascular. Poucos centros possuem amplo volume e variedade de cirurgias nessa área, como o Hospital de Clínicas da Unicamp. 

Carga horária

A residência em Anestesiologia na Unicamp respeita o limite de 60 horas semanais, com plantões de, no máximo, 24 horas e pós de 6 ou 12. “No dia em que estamos na rotina normal e de plantão, somos liberados 1 hora antes para jantar e nos prepararmos. Temos direito a 1 hora de almoço todos os dias em que estamos na rotina da residência”, completa André. 

Teoria X prática

Ao longo dos três anos, os residentes se dedicam ao estudo teórico e prático. Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, a teoria foi reforçada pelos webinars da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Ainda há aulas on-line, seguindo um programa pré-definido para cada período da residência. 

Segundo André, as aulas são seguidas de provas trimestrais e anuais. “Trata-se de uma uniformização do ensino teórico realizado pela nossa Sociedade”, comenta o futuro anestesiologista.

No geral, mesmo com as aulas teóricas e o incentivo às publicações acadêmicas, a maior parte da residência em Anestesiologia na Unicamp é prática. Assim, os alunos saem capacitados para atuar em diversos tipos de procedimentos cirúrgicos.

Quais são as vantagens da residência na Unicamp?

A Unicamp oferece uma residência que prepara os estudantes para a plena atuação no mercado de trabalho. Com os treinamentos em diversos tipos de anestesia para casos de baixa e alta complexidade, os residentes desenvolvem todas as habilidades para um atendimento qualificado. 

De acordo com ambos residentes, ao término da especialização, as ofertas de emprego são amplas e em ótimos locais. É possível atuar tanto no estado de São Paulo, onde fica a universidade, quanto em outros estados do país. 

Outra vantagem são os apoios estudantis ao longo da residência. A universidade disponibiliza auxílio-moradia, segundo Marcela, e refeições gratuitas nos hospitais das atividades, no almoço ou no jantar. 

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JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando