Como é a residência em Anestesiologia na Unifesp?

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A residência em Anestesiologia na Unifesp é cada vez mais disputada pelos candidatos, reflexo do crescimento constante do mercado, impulsionado pela expansão das grandes redes de hospitais particulares.

O programa de acesso direto requer três anos de estudos para o médico obter a especialização em Anestesiologia. Contudo, após a formação, grande parte dos profissionais seguem aprendendo, já que essa residência é pré-requisito para outras, como Medicina Paliativa, por mais um ano. Quer saber mais? Continue a leitura!

Como é a residência em Anestesiologia?

Como o campo de atuação do médico anestesiologista é bastante amplo, ele pode escolher qualquer ponto do hospital: centro cirúrgico, centro obstétrico, setor de endoscopia, hemodinâmica, pronto atendimento, setor de ecocardiograma transesofágico e setor de biópsias.

As atribuições estão intimamente relacionadas à tecnologia de ponta, com monitores, máquinas e diversos dispositivos tecnológicos que facilitam o cuidado aos pacientes. Outro fator é a excelente estrutura argumentativa para lidar com pacientes e familiares, assim como espírito de equipe, já que a atuação ocorre em consonância com outros profissionais.

A residência em Anestesiologia na Unifesp é oferecida por uma das instituições mais tradicionais do estado, a Escola Paulista de Medicina (EPM). Ela possui corpo docente altamente qualificado e Hospital São Paulo, considerado o maior hospital universitário do país. 

Lá, os residentes fazem os estudos teóricos e têm experiências práticas, com a realização dos mais variados procedimentos, de baixa ou alta complexidade nas áreas de atuação.

Ciclos da residência em Anestesiologia 

Segundo Guilherme, R2 na residência da Unifesp, os estudantes passam por todas as especialidades cirúrgicas, além da UTI e do ambulatório da dor. Nos primeiros cinco meses do primeiro ciclo, há foco em Cardiologia, Nefrologia, Pneumologia, UTI-PS e Pronto-Socorro. 

“Nesses meses, adquirimos conhecimento clínico diferencial durante a residência”, comenta Gabriel, R3 do curso. Ele completa dizendo que os estágios subsequentes são em Cirurgia Plástica, Ortopedia, Otorrinolaringologia/Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Ginecologia e Urologia.

No R2 da residência em Anestesiologia na Unifesp, há um mês na UTI Geral do Hospital São Paulo e estágios em Cirurgia Vascular, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Grandes Cirurgias Urológicas, Pediatria, Centro Obstétrico, Bloqueios Regionais e Ambulatório de Avaliação Pré-Anestésica.

Por fim, no R3, as atividades passam pela UTI Geral e pelas áreas de Cirurgia Cardiovascular, Neurocirurgia, Cirurgia torácica, Pediatria/Oncologia Pediátrica, estágio de Transplantes e Ambulatório de Dor.

Carga horária da residência

A residência em Anestesiologia na Unifesp respeita às 60 horas semanais regulamentadas para cada programa de especialização. Nesse período, os residentes têm 1 plantão de 12 horas noturno por mês, com direito a pós-plantão de 24 horas.

Treinamento prático e teórico

Ao longo dos três anos de estudo, o futuro anestesiologista se dedica à especialidade do ponto teórico e prático. As atividades práticas ocupam a maior parte do conteúdo programático, mas a teoria ainda é essencial para a formação completa do profissional. 

“Nossas atividades são: reunião clínica da disciplina uma vez por semana, aulas com preceptores e professores, seguindo o conteúdo programático proposto pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia, apresentação de casos clínicos reais preparados pelos residentes e discussão de avaliação pré-anestésica, diariamente com os preceptores”, comenta Gabriel. 

Fora os estágios já mencionados, os residentes possuem outros favoritos. Para Guilherme, o da Casa da Mão se destaca pela quantidade de procedimentos e assistentes competentes. Já Gabriel ressalta o da Anestesia Regional, que acontece durante dois meses no R2 e se torna uma vantagem do programa da Unifesp.

“Durante o estágio, somos designados para cirurgias ortopédicas de pequeno, médio e grande porte, além de cirurgias oftalmológicas, em centros específicos do complexo do Hospital São Paulo, onde somos sempre acompanhados de um anestesiologista com experiência em anestesia regional”, comenta o residente. 

Ao fim do expediente das eletivas desse estágio, os estudantes realizam bloqueios em pacientes do PS com dor aguda e da enfermaria no contexto de pós-operatório. Assim, eles se sentem confiantes para realizar a maioria dos bloqueios periféricos com segurança e de forma eficaz. 

Outra prática essencial é a Oncologia Pediátrica. Nessa fase, durante o R3, há o acompanhamento da rotina do GRAAC, um dos pilares no combate ao câncer pelo SUS. Anestesia em procedimentos ortopédicos, cirurgias torácicas e do aparelho digestivo, neurocirurgias, neurorradiologia intervencionista e exames de imagem são exemplos de atividades desenvolvidas. 

Estágios eletivos

Tanto os estágios eletivos quanto aqueles fora do Brasil podem ser realizados no programa da Unifesp. No R3, é possível realizar um optativo com duração de quatro semanas, na localização e na área de atuação à escolha do residente.

Quais são as vantagens da residência na Unifesp?

Para ambos estudantes, a residência em Anestesiologia na Unifesp se sobressai pelas discussões frequentes com docentes e pelas aulas teóricas semanais com preceptores, sempre com assistente em sala cirúrgica.

Outro ponto forte é a presença de cirurgias de todas subespecialidades e dos mais variados portes. Toda a preparação contribui para a excelente aceitação no mercado de trabalho ao término da especialização.

No entanto, Gabriel também reforça que a instituição pública não conta com todos os tipos de equipamentos e monitorização existentes. Isso se torna uma deficiência na formação, mas que pode ser resolvida com a inserção no mercado de trabalho.

Outras vantagens dessa residência médica em Anestesiologia são a alimentação gratuita durante o almoço e o jantar, a seleção para moradia e o custeio de inscrições em congressos nos quais o residente possua trabalho científico para apresentar representando a instituição.

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AlexandreRemor

Alexandre Remor

Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor