Descubra como é a residência em Cirurgia Geral na Unicamp

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Já pensou em fazer sua especialização em uma das melhores universidades públicas do país e ainda morar em uma cidade do interior paulista com uma megaestrutura? Então, este é o seu momento de saber tudo sobre a residência em Cirurgia Geral na Unicamp

Campinas está a cerca de 100 km da capital São Paulo, sendo famosa pela hospitalidade com estudantes e pelo polo industrial. Lá, é o berço da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, um destaque no Brasil e na América Latina, pela produção científica e pelas patentes. 

Nessa instituição de ponta, destaca-se a residência em Cirurgia Geral, com acesso direto e duração de três anos. Essa especialidade também serve de pré-requisito para diversas subespecialidades cirúrgicas. 

Em 2019, o programa possuía apenas 2 anos de duração, mas 1 ano foi acrescentado para uma experiência completa. Ao término do programa, é expedido o título de Especialista em Cirurgia Geral, que permite realizar plantões nas emergências de prontos-socorros, atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas. 

Como o campo de atuação é bastante amplo, áreas como cirurgia do trauma, cirurgia abdominal e cirurgia videolaparoscópica requisitam bastante esse tipo de profissional. Para contar tudo sobre o dia a dia na residência em Cirurgia Geral na Unicamp, convidamos Marina e Bruno, R2 e R3 na instituição. 

Como a residência na Unicamp funciona?

Segundo Marina, no primeiro ano da residência médica na Unicamp, o treinamento passa pelas áreas de trauma (enfermaria/UTI e PS), Urologia, gastrocirurgia (fígado, vias biliares/cirurgia bariátrica e esôfago/estômago/duodeno), Proctologia, cirurgia pediátrica, plástica e cardíaca. Na sequência, há o período de férias.

No R2, os médicos atuam em cirurgia torácica, cabeça e pescoço, cirurgia vascular, no Hospital Estadual de Sumaré (PS, enfermaria e centro cirúrgico de Cirurgia Geral), no Hospital Regional de Piracicaba (cirurgias eletivas), no AME de Santa Bárbara (cirurgias ambulatoriais menores) e no pronto-socorro.

Nesses períodos, os estágios obrigatórios definem a rotina de cada residente. Para Marina, os melhores em quesito de aprendizado são os de PS e gastrocirurgia, que possuem alto fluxo de conhecimentos novos. Ela diz que outros bastante produtivos são o de cirurgia vascular e o do Hospital Estadual de Sumaré, onde colocam mais a mão na massa. 

Para Bruno, os estágios favoritos foram os de trauma de Urologia. “Foram estágios bastante práticos e que eu já tinha afinidade antes de começar a residência médica”, afirma o médico-cirurgião geral.

Carga horária

De acordo com os residentes, o programa da Unicamp não respeita às 60 horas semanais impostas pela Lei de Residência. Dessa forma, a rotina se torna mais intensa que em outras residências.

A quantidade de horas varia por estágio e número de plantões na semana, mas há pós-plantão durante 1 período (manhã ou tarde). “Em média, são 100 horas por semana. No R1, existem diversos plantões na enfermaria e no PS. No R2, a carga é menor”, conta Bruno. 

Estágios eletivos

Além dos estágios obrigatórios, os residentes podem fazer eletivos durante um mês no R2. Eles podem ocorrer em outras instituições e até no exterior, em universidades e hospitais renomados, que agregam experiência na residência médica em Cirurgia Geral

Plantões externos

Apesar de ser possível, nem todos os futuros cirurgiões fazem plantões externos devido ao cansaço da rotina. “No R1, fica um pouco mais pesado, pois a residência já tem uma carga horária muito elevada de plantões. Porém, no R2, é bem possível e menos cansativo”, diz Bruno.

Atividades teóricas

A residência em Cirurgia Geral na Unicamp também tem foco teórico. No início do programa, há uma semana de aula teórica/prática rápida. Nos demais períodos, os residentes participam de reuniões das disciplinas, em que apresentam artigos e conteúdos das especialidades por meio de um rodízio entre si. 

Atividades acadêmicas

A instituição incentiva a produção de artigos e o desenvolvimento acadêmico. “A residência em Cirurgia Geral na Unicamp tem bastante enfoque na parte acadêmica. Há diversos chefes renomados, tanto na parte prática quanto na teórica. Ou seja, quem gosta de pesquisa está bem servido na instituição”, comenta Bruno.

Segundo Marina, existem diversos congressos e publicações ao longo dos ciclos. Quem deseja ir além pode completar os estudos com um mestrado. No entanto, durante a residência, a conciliação é mais dificultosa devido ao tempo das demais tarefas.

Quais são os pontos fortes da residência na Unicamp?

Além da infraestrutura da instituição, um dos pontos fortes é a base teórica, principalmente na parte acadêmica e de publicações. “Por dispor de todas as especialidades, há muita diversidade de conhecimento, mas não pega tanta mão quanto outros serviços. Por lá, os R3 e os R4 preferem operar mais em relação aos R1 e aos R2”, comenta Marina. 

Bruno também reforça o destaque da Unicamp no mercado de trabalho. Como a universidade é respeitada em todo o país, os residentes têm uma boa aceitação após finalizarem os estudos.

Outros benefícios da residência em Cirurgia Geral na Unicamp são os auxílios-moradia e alimentação. Durante as atividades, os médicos podem almoçar e jantar gratuitamente no restaurante do hospital em que estão trabalhando. 

“Como toda a residência médica, na Unicamp, há pontos positivos e negativos, porém, no geral, é uma residência excelente. Cabe a nós sempre aproveitar os pontos fortes e tentar melhorar as fraquezas que podemos encontrar”, completa Bruno. 

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AlexandreRemor

Alexandre Remor

Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor