Como é a residência em Infectologia na Unicamp?

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Está buscando uma vaga nas residências médicas? Então, você também está procurando informações sobre as instituições e as especialidades. A residência em Infectologia na Unicamp é considerada uma das melhores da universidade.

Muitos médicos partem para mais alguns anos de aprendizagem após a formação, já que a residência em Infectologia é pré-requisito para algumas subespecialidades, como Infectologia Hospitalar, por mais um ano, o chamado R4. 

A residência em Infectologia na Unicamp é de acesso direto para o médico obter a titulação de especialista como infectologista. Confira mais informações sobre a especialização a partir da nossa conversa com a Nathália, residente da instituição.

Setores de atuação

Os primeiros quatro meses da residência médica em Infectologia são focados no gerenciamento de antimicrobianos, com um período da semana destinado ao ambulatório de doenças de notificação compulsória e outro às discussões de caso na enfermaria de TMO.

O restante do ano é dividido entre rodízios com enfermagem da CCIH, ambulatórios de imunossuprimidos não HIV, CCIH do CAISM, laboratório de microbiologia e eletivo.

A respeito dos estágios, Nathália comenta que o favorito foi na CCIH, tanto no HC quanto no CAISM. Ele é dinâmico, com discussões de casos que englobam percepção e controle de surtos, isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas e colonizados por microrganismos MDR, além do próprio gerenciamento de antimicrobianos.

“Posso dizer com segurança que todos os estágios pelos quais passei são essenciais: conhecer o papel do enfermeiro no controle de infecção, ter contato com a rotina de um laboratório de microbiologia, aprender sobre as doenças mais prevalentes e passar pelos ambulatórios de imunossuprimidos”, afirma a residente.

Foco na parte teórica

Sobre a parte teórica na residência em Infectologia na Unicamp, a residente afirma que há discussões distintas e formais, geralmente, sob a forma de artigos, com os médicos assistentes e os professores. 

Diariamente, são discutidos casos de pacientes, mecanismos de resistência antimicrobiana, como fazer o gerenciamento de antimicrobianos, como seria a maneira ideal de investigar e controlar determinado surto.

Área acadêmica

Perguntada sobre o foco na parte acadêmica na Unicamp, Nathália diz que isso depende muito do interesse do residente. Entretanto, não faltam oportunidades, nem áreas de interesse. “Tive uma experiência muito rica até o momento, tanto na parte teórica quanto na prática”, afirma a aluna.

Ela também afirma que discutir casos com as especialidades, aprender a lidar com a possibilidade de desabastecimento de antimicrobianos, saber como um hospital funciona tanto do ponto de vista assistencial quanto administrativo foram aprendizados constantes.

Outros detalhes sobre a residência

Um dos principais desafios na residência é saber como conciliar o curso com os plantões externos e as outras atividades. Para Nathália, devido a não necessidade de realizar plantões pela instituição, fica mais fácil.

A residente optou por fazer poucos plantões externos para aproveitar ao máximo o ano de residência. Dependendo do perfil do residente, ela acredita que é possível fazer mais sem comprometer o aprendizado e as outras atividades no programa de residência médica em Infectologia.

Sobre as comodidades da residência em Infectologia na Unicamp, o HC tem um restaurante universitário com três refeições diárias. Os residentes em especialidades de acesso direto também têm direito ao auxílio-moradia. É importante entrar em contato com a instituição para saber como o benefício funciona.

Como você pôde ver pelas coisas que a Nathália contou, a residência médica em Infectologia na Unicamp é marcada por atividades em muitas áreas, e isso oferece uma experiência bastante ampla.

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JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando