Como é a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp?

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A Otorrinolaringologia traz muitas oportunidades de subespecialização, já que envolve o cuidado com o nariz, a garganta e os ouvidos. Para trilhar um caminho de sucesso, é essencial acertar na escolha da instituição para a qualificação. Por isso, a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp se destaca.

A especialização como otorrinolaringologista tem duração de três anos e acontece tanto no Hospital São Paulo quanto em hospitais-satélites. Com isso, você tem a oportunidade de ver todo tipo de caso e criar uma base forte para atuar com segurança.

Será que a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp é a alternativa certa para você? Para ajudar a responder isso, trouxemos uma série de informações com a contribuição de dois residentes da instituição, o Henrique e a Luisa. Confira, a seguir.

Setores de atuação e estágios eletivos

Os residentes da Unifesp passam por estágios ambulatoriais e cirúrgicos, além do pronto-socorro, aberto 24 horas. Também são realizados estágios em hospitais satélites, como o hospital de Diadema, Pirajussara e Mandaqui, onde acontecem cirurgias muito diversas todos os dias pela manhã e ambulatório à tarde.

Além disso, no Hospital São Paulo, tem estágios de Rinologia, Otologia, laringe, Otorrino-Pediatria, cirurgia de cabeça e pescoço e Otoneurologia. Os residentes têm diversas aulas teóricas para complementar os conhecimentos.

Henrique destaca que, para ele, os melhores estágios da instituição são os práticos, nos quais os residentes rodam em hospitais satélites. Ele afirma que todos são muito bons, mas variam conforme a afinidade do residente com a subespecialidade. Luisa cita que os estágios cirúrgicos do hospital de Diadema e Pirajussara são seus favoritos.

Por outro lado, não há um estágio específico para eletiva na residência médica da Unifesp. O que acontece é que o residente tem a possibilidade de fazer um estágio no exterior, durante as férias. Porém, só alguns vão atrás disso, mas conseguem sem muita dificuldade.

Carga horária

A residência em Otorrinolaringologia na Unifesp respeita a carga horária semanal de 60 horas semanais. O máximo é 24 horas de plantão por dia, com direito a pós-plantão. Luisa cita que, em alguns estágios, os residentes chegam a fazer 70 horas semanais ou até mais.

Foco na parte teórica

Os residentes possuem aulas semanais. Em cada estágio, tem um ou dois dias por semana de aula com o chefe da disciplina. Além disso, eles contam com reuniões semanais com o departamento inteiro, que envolvem aulas e casos clínicos.

Comodidades

A residência em Otorrinolaringologia na Unifesp dá acesso ao refeitório para os residentes, sem custo. A região próxima ao hospital é de alto custo, mas a Unifesp disponibiliza moradia. Para isso, a instituição apresenta um processo que leva em conta diversos fatores, como ter cursado faculdade pública, ser de outro estado ou cidade, entre outros.

Pontos fortes da residência e outras considerações

Ambos os residentes destacam a excelente base teórica e prática para as atividades da residência em Otorrinolaringologia na Unifesp. Henrique também ressalta que a instituição é de grande relevância para a formação como médico otorrino.

“A residência de Otorrinolaringologia tem uma base teórica boa, com bastante prática ambulatorial e de emergência, cirurgias diferentes e complexas, mas sem sobrecarga, além de preceptores e chefes de disciplinas com grandes nomes, presentes nas atividades e no ensino”, afirma Luisa sobre o programa de especialização.

Sobre os pontos a serem melhorados, os dois residentes citam que a parte prática e o volume cirúrgico merecem maior atenção. Luisa cita que a infraestrutura do Hospital São Paulo melhorou bastante nos últimos anos, mas os residentes ainda sofrem com a falta de leitos e os horários cirúrgicos.

“Algumas vezes, também precisamos bancar alguns itens para atendimento e cirurgia. Isso tem de ser levado em consideração por quem pensa em fazer residência aqui”, afirma Luisa.

Gostou de saber mais sobre como é fazer residência médica na Unifesp?

Deu para notar que a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp se destaca bastante pela base teórica reforçada. Esse é um ponto importante para você estar preparado para os desafios profissionais e entregar o melhor cuidado para os pacientes.

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Ana KarolineBittencourt Alves

Ana Karoline Bittencourt Alves

Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt