A eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), representa uma condição grave que pode afetar o feto durante a gestação e o período neonatal.
Neste artigo, você vai compreender o que é a eritroblastose fetal, como ocorre, quais são seus sintomas, além de descobrir como diagnosticá-la, tratá-la e preveni-la. Também vai descobrir como esse tema pode ser abordado nas provas de residência!
A eritroblastose fetal é uma condição séria que pode afetar o bebê durante a gestação e após o nascimento. Ela ocorre quando há incompatibilidade entre o sangue materno (Rh negativo) e fetal (Rh positivo).
O processo de sensibilização materna geralmente acontece durante:
Após a sensibilização, anticorpos maternos (IgG) atravessam a placenta e atacam as hemácias fetais, causando hemólise.
As manifestações variam conforme a gravidade:
A) Pré-natal:
B) Pós-natal:
A prevenção é o aspecto mais importante no manejo da eritroblastose fetal.
Indicações de Imunoglobulina anti-D:
Dose recomendada: 300µg IM
Agora que você já sabe o que é a eritroblastose fetal, seus mecanismos, diagnóstico, tratamento e formas de prevenção, que tal resolver uma questão modelo? Esse tipo de exercício é muito comum em provas de residência médica e concursos da área da saúde!
Primigesta, 26 anos, Rh negativo, apresenta sangramento vaginal com 12 semanas de gestação. O parceiro é Rh positivo. Qual a conduta mais adequada?
A) Aguardar evolução do quadro
B) Administrar imunoglobulina anti-D
C) Solicitar Coombs indireto
D) Realizar amniocentese
Resposta: B Justificativa: Em gestante Rh negativo não sensibilizada, qualquer sangramento vaginal significativo é indicação de profilaxia com imunoglobulina anti-D, independentemente da idade gestacional.
Esses são os aspectos essenciais da eritroblastose fetal. Para acessar mais conteúdos médicos, continue acompanhando nosso blog!
Olá! Sou formado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora em Minas Gerais e a minha especialidade é Ginecologia e Obstetrícia. Comecei o R1 em Ginecologia e Obstetrícia em Minas Gerais, mas acabei não me adaptando muito bem e decidi refazer as provas de R1 e refazer o R1 inteiro, fazendo o R1 de Ginecologia e Obstetrícia no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE/SP). Alguns dos projetos ao decorrer da minha trajetória estão relacionados a projetos de pesquisa e alguns vários artigos na área de Ginecologia e Obstetrícia. Fora da Medicina, gosto de assistir séries e filmes. Atualmente, estou acompanhando 37 séries (não adianta me perguntar como pois também não sei! hahaha)