Fique por dentro de tudo sobre internato de medicina com dicas

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Para você, que já está nos momentos finais da graduação, chegou o momento de ficar por dentro sobre o internato de medicina com dicas preciosas para a melhor escolha que definirá seu futuro. Sabemos que esse momento causa muita ansiedade, mas fica tranquilo que estamos juntos nessa caminhada.

Em primeiro lugar, a gente sabe muito bem que a jornada acadêmica é exigente, e o estudante muitas vezes se desespera com as situações. Então, sempre trazemos aqui no blog artigos e informações valiosas e atuais para que você saiba tomar a melhor decisão e aprenda como se preparar para cada escolha.

Para falar sobre essa fase da vida acadêmica e tirar todas as dúvidas sobre internato de medicina com dicas importantíssimas, trouxemos uma pessoa mais que preparada. A gente conversou com a interna Fernanda Ayumi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Acompanhe aqui esse bate-papo. 

Mas o que é internato de medicina?

Antes da gente trazer pra você nosso bate-papo com a Fernanda sobre o internato de medicina com dicas que só ela pode passar pra gente, precisamos esclarecer de uma vez por todas o que é esse internato. 

O internato de medicina pode ser definido como um estágio obrigatório, a ser cumprido pelo acadêmico no final da graduação. Mais especificamente, ele ocorre nos dois últimos anos da faculdade.

Com isso surgem outras dúvidas, como quanto tempo dura o internato de medicina. Aproveitando a explicação acima, dá para esclarecer que o internato dura os dois anos finais da graduação. Ocorre antes da residência médica. 

Bom, caro acadêmico, nos períodos de residência e internato, você vai ter experiências na prática de tudo o que aprendeu até então durante os dias na sala de aula, passando pelas principais especialidades do hospital. Mas calma, você terá um staff responsável auxiliando na rotina. 

Outras dúvidas sobre o período de internato

A pergunta mais pesquisada é se internato de medicina recebe salário. Vamos lá: o interno ainda é um aluno acadêmico, que está em fase de aprendizado e não possui graduação concluída, ou seja, não está apto a atuar profissionalmente. Por isso, ele não recebe salário, já que o internato é o período de estágio. 

Essa fase do estágio obrigatório possui carga horária de, no máximo 35%, do total da graduação em Medicina, por determinação do Ministério da Educação (MEC). Os alunos farão rondas, plantões, atendimentos clínicos e de emergência, circulando pelas principais especialidades dentro do hospital, sempre acompanhados. 

Algumas dúvidas e dicas sobre o internato em medicina

Agora que essa etapa da jornada acadêmica ficou clara, seguimos com a Fernanda Ayumi esclarecendo algumas dúvidas sobre o internato de medicina, com dicas que vão enriquecer ainda mais sua experiência e tirar de uma vez por todas o medo dessa fase prática tão importante para a formação. 

Terei alguém comigo na unidade de saúde ou vou realizar os procedimentos sozinho?

Durante esse bate-papo, acreditamos que essa dúvida seja o principal motivo das noites em claro do acadêmico, principalmente para aqueles que estão bem no início do estágio. Confira abaixo a resposta da Fernanda e fique mais tranquilo:

“Você nunca dá a conduta sozinho! Os preceptores e/ou residentes estão sempre por perto. Basicamente, você passa o caso do paciente que atendeu para o preceptor ou residente e, geralmente, ele te pergunta qual é o seu diagnóstico e o que você faria. Depois, ele te corrige, se necessário, te orienta sobre as condutas e dá um panorama geral sobre aquele caso clínico.”

É obrigatório eu ter meus próprios instrumentos para o plantão?

Pode parecer uma pergunta boba, mas é uma das principais dúvidas presentes nas mentorias para o início do internato nas unidades. Fernanda, que vive essa experiência na prática, dá a letra pra gente:

“Estetoscópio e esfigmo são os mais necessários. Não digo obrigatórios porque, a depender do local de atendimento, esteto e esfigmo são fornecidos. Mas é sempre bom ter o seu por perto”, esclarece a interna.

“O oxímetro te ajuda demais no exame físico, principalmente no contexto de atendimento de urgência e emergência, mas também não é obrigatório. Outros materiais geralmente não são usados com muita frequência”, complementa Fernanda.

Como conseguir decorar tantos esquemas de tratamento?

Já vimos que o conteúdo é muito extenso, e como a medicina está diretamente ligada a fornecer uma melhor qualidade de vida para as pessoas, fica sempre o receio de não conseguir dar conta de todas as informações. A Ayumi nos ajudou a entender esse processo.

“Teoricamente, os esquemas de tratamento já deveriam ter sido aprendidos durante o ciclo clínico do curso, mas grande parte das pessoas acaba não lembrando de toda a bagagem de conhecimento que foi acumulada”, compartilha Fernanda.

“Durante a passagem de caso para o preceptor, ele vai discutir o tratamento com você, e é você quem vai fazer a receita ou prescrição do paciente. Assim, você acaba relembrando e fixando melhor aquele conhecimento. É importante chegar em casa e dar uma revisada nos casos clínicos para realmente sedimentar o conhecimento.”

Fernanda, explica pra gente como é a rotina no hospital e os procedimentos

Aqui está a orientação de milhões! O dia a dia da rotina hospitalar é o momento mais sonhado para o acadêmico, mas também o mais apreensivo, afinal, é hora de colocar a mão na massa. Vem com a gente que a Fernanda contou tudinho:

“Depende muito da sua faculdade e dos serviços que tem disponíveis no hospital-escola. Na minha faculdade, auxiliamos em cirurgias, realizamos procedimentos clínicos, partos normais, atendemos ambulatório, emergência e terapia intensiva. O importante é ser proativo, ético e responsável.”

E agora, se sente confiante para ser o próximo interno?

Depois desse bate papo incrível com a Fernanda Ayumi sobre o internato de medicina com dicas sensacionais da rotina no estágio, é claro que você está mais confiante, né? Ainda preparamos um conteúdo gratuito pra você mandar ver! Bora pra cima!

JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando