Conheça 4 mitos sobre a entrevista de residência médica

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Muitos processos seletivos contam com uma entrevista para residência médica na segunda fase. Nessa etapa, os avaliadores analisam o currículo do candidato e fazem perguntas sobre experiências prévias nos estudos e na área profissional, buscando traçar um perfil. 

É comum haver diversas dúvidas sobre a entrevista de residência médica, pois muito se fala sobre essa fase. Será que é realmente necessário ter um currículo extenso e os estágios são os principais pontos de avaliação? Descubra se as afirmações mais faladas são verdadeiras ou apenas mitos!

É importante preparar-se para a segunda fase?

Pensando no seu desempenho na segunda etapa, desenvolvemos um curso específico. O CRMedway ensina a lidar com as provas práticas de habilidade ou multimídia dos concursos com simulações realistas para você não se desesperar e já saber o que fazer no dia. 

Não apenas a prova prática é importante, mas cada parte do processo seletivo é essencial para a nota e a classificação final. Portanto, não se engane ao escutar que a entrevista para residência médica só leva em consideração quem já estudou na instituição em questão. Ela também tem um peso na avaliação, e é preciso estar preparado para ela!

Durante essa fase, a banca analisa o currículo e avalia o desempenho durante a conversa. A partir do momento em que o candidato entra na sala, todo o comportamento é levado em consideração, por isso, recomenda-se manter a calma e responder a tudo com sinceridade. 

Apesar das diferenças entre as entrevistas, há semelhanças no que cada instituição avalia. Por esse motivo, os candidatos ficam com dúvidas e se sentem ainda mais nervosos ao escutar afirmações sobre a entrevista para residência, que, muitas vezes, são ditas por quem nem sequer passou pela etapa. Não se preocupe, pois é hora de saber quais são os 4 principais mitos dessa fase!

1. “Quanto maior for o currículo, melhor”

Muitos negam, mas a verdade é que a maioria dos certificados acumulados durante a faculdade de medicina não pontua no currículo para residência médica. Mesmo quando pontuam, há um limite. As monitorias, por exemplo, possuem um máximo de dois semestres.

Para a banca entrevistadora, a qualidade do conteúdo vale mais, especialmente se ele for relevante para os avaliadores. Em muitas entrevistas o documento é apenas folheado, priorizando o que o candidato tem a falar sobre o que está ali. Por isso, é importante manter a calma e estabelecer bom-tom na conversa.

2. “Quem não tem nada no currículo zera”

Essa afirmação é tão falsa quanto a anterior. É bom lembrar que a entrevista para residência tem uma parte subjetiva tão importante quanto a objetiva. A falta de um bom currículo pode diminuir a pontuação, mas muitas pessoas conseguem contornar esse problema, pois sabem mostrar valor à banca.

Em relação a esses dois mitos, a dica é ter confiança. Não se trata de uma disputa pelo LinkedIn mais cheio ou pelo currículo com mais informações. Pensar dessa maneira só tira a certeza em você — indispensável para ter um bom desempenho diante dos avaliadores.

3. “A banca não vai saber se você mentir”

Além de ser uma prática moralmente condenável, mentir pode trazer mais prejuízo do que você imagina. Do que adianta adicionar feitos ao currículo se eles não parecem verdadeiros e você não sabe falar sobre eles durante as perguntas da entrevista de residência médica?

Você não precisa mentir para se sair bem na entrevista, mas caso faça isso, pode prejudicar seu desempenho. Afinal, você pode se confundir e demonstrar nervosismo na frente dos avaliadores. Isso pode acontecer caso você fale que domina outro idioma, mas não saiba desenvolvê-lo para os avaliadores. 

4. “Se o currículo for bom, o resto não importa”

Você não tem uma segunda chance para causar uma boa impressão. A entrevista para residência é o único momento do processo seletivo em que você tem a oportunidade para isso. Ser simpático, falar com firmeza e estar com uma boa aparência fazem diferença — e você sentirá isso no tratamento que a banca dará.

Portanto, uma das dicas para entrevista de residência médica é pensar em cada detalhe. Prepare-se não somente para entregar um currículo no modelo certo, mas para estar bem-apresentado, passando autoconfiança e tranquilidade diante das perguntas, pois mesmo que o conteúdo do documento seja bom, ainda é preciso apresentá-lo por meio das respostas.

Prepare-se para essa etapa com a gente

Como você pôde ver, currículo não é tudo! Na verdade, seu resultado será baseado em pequenos pontos que, somados, podem ajudar muito na entrevista para residência. 

No entanto, não é assim em todas as instituições. Em muitos lugares, a entrevista médica não tem parte subjetiva e, às vezes, mesmo à distância, pontua-se apenas de acordo com o checklist. Pensando nisso, preparamos materiais que ajudam a melhorar o currículo e desempenho.


Com o e-book Currículo Padrão-ouro para as Provas de residência médica, você fica sabendo o que precisa ser alterado no seu documento e pode deixá-lo em uma qualidade elevada para impressionar os avaliadores. Aproveite a leitura!

AlexandreRemor

Alexandre Remor

Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor