Quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo no Brasil?

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Hoje é dia de descobrir quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo no Brasil! É claro que curtir a profissão e a arte da Medicina são as premissas essenciais para se dar bem na carreira. Mas não se pode negar que as questões financeiras também influenciam muito, não é mesmo?

É a partir delas que você poderá planejar seus próximos passos na Cirurgia e traçar metas e objetivos para se tornar referência no mercado. E, por falar nisso, identificar onde estão as melhores oportunidades de trabalho é igualmente importante para ter um bom salário nessa subespecialidade cirúrgica.

Então, bora lá! A seguir, você confere todos esses detalhes e muito mais, para ajudar inclusive na decisão de seguir ou não essa prática médica.

Quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo no Brasil?
Saiba quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo no Brasil!

Afinal, quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo no Brasil?

Para definir quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo no Brasil, o site Salario.com.br avaliou os ganhos de profissionais entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2022. O portal Guia da Carreira também realizou algumas pesquisas com base em dados do Catho Online.

Sendo assim, a média salarial para essa categoria é de R$ 3.179,28 por 20 horas semanais, com um piso de R$ 1.752,80 e teto de R$ 11.446,85. A hora trabalhada para esse profissional pode chegar a R$ 43,65.

Esses valores apresentam alterações conforme o porte do hospital e a experiência do médico. Por exemplo, em grandes centros hospitalares, o cirurgião em início de carreira tira aproximadamente R$ 6.067,80 mensais, enquanto um mais experiente pode chegar a R$ 6.678,90.

Em um hospital menor, o cirurgião iniciante alcança em média R$ 3.742,11 por mês. O profissional mais avançado, porém, atinge até R$ 4.353,22 em seu salário. E, com base na jornada de trabalho, para 40 horas ou mais trabalhadas, é possível que o cirurgião experiente tire até R$ R$ 17.400 por mês.

Uma coisa importante para se lembrar é que experiência não significa somente muitos anos de profissão, mas sim o quanto você se dedica a ela desde que começa sua atuação. Portanto, é muito importante continuar a fazer cursos para se atualizar, aprender sobre novas tecnologias e procedimentos mais elaborados. Assim, seu currículo será digno de uma contratação com um salário maior, que pode continuar a crescer conforme sua dedicação.

Quais são os setores que mais contratam cirurgiões do aparelho digestivo?

Sim, os setores contratantes da profissão também interferem em quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo. Portanto, vale a pena entender um pouco mais sobre eles para descobrir em qual vale mais a pena procurar uma oportunidade de trabalho.

O setor de atividades de atendimento hospitalar, como não poderia ser diferente, é o que mais contrata cirurgiões do aparelho digestivo. Para uma jornada de 40 horas semanais, o piso salarial equivale a R$ 8.316,84, com um teto de R$ 13.192,83 e a média salarial de R$ 8.729,86.

O médico ainda tem a opção de procurar oportunidades de trabalho tanto nas esferas públicas quanto particulares. Alguns, inclusive, conseguem conciliar sua atuação em ambos os setores e ter ganhos ainda melhores.

Vale lembrar que o trabalho desse profissional normalmente acontece em conjunto com uma equipe multidisciplinar. Então, embora as cirurgias sejam longas e complexas, a rotina pode ser um pouco mais tranquila.

As regiões Sul e Sudeste abrigam mais profissionais. Para começar sua carreira, pode ser interessante investir em regiões que necessitam de mais demanda, até mesmo para garantir um salário menor.

Na medida em que a experiência vem, você pode procurar por outras oportunidades em novos lugares. E terá, inclusive, um currículo mais diversificado para apresentar e conseguir a vaga que deseja.

Há também a possibilidade de atuar como transplantador. No Brasil, esse tipo de procedimento é realizado exclusivamente pelo SUS. A remuneração costuma ser um pouco maior, até porque o número de médicos aptos para realizar transplantes não é alto, mas a demanda pelo serviço, sim.

A residência médica em Cirurgia do aparelho digestivo

A residência médica em Cirurgia do aparelho digestivo tem a duração de dois anos. Antes, porém, é preciso encarar outros dois anos de Cirurgia Geral como pré-requisito.

O residente do primeiro ano, ou seja, que está no R3, geralmente fica subordinado ao do segundo ano, que está no R4. Entretanto, ambos têm funções muito similares.

Para começar, atuam na enfermaria, nas alas de pré e pós-operatório. O R3, no entanto, fica responsável por cirurgias mais simplificadas.

O R4 então, responde diretamente ao chefe do serviço e pode atuar em cirurgias de maior complexidade. A rotina semanal para esses dois anos distribui-se entre enfermaria, ambulatório, centro cirúrgico e reuniões para discussões de caso, além da carga horária destinada para aulas teóricas. 

As cargas de plantão não são muito altas, porque normalmente as cirurgias de aparelho digestivo são eletivas. Isso não significa que o dia a dia fique menos puxado. As cirurgias, por sua vez, são bem demoradas, então a jornada de trabalho é intensa. Além disso, nem sempre o residente finaliza sua formação ao final desses dois anos.

Todas as cirurgias realizadas no período de residência são devidamente supervisionadas e orientadas por tutores e preceptores experientes. No começo, o cirurgião trabalha como auxiliar e precisa, inclusive, se aprofundar nos conhecimentos de instrumentista. Mais tarde, começa a tomar frente no próprio procedimento.

Ele ainda tem a opção de adicionar mais algum tempo à residência, para se tornar especialista em cirurgias oncológicas do aparelho digestivo, bariátricas ou transplantes. Ou seja, pode levar até 6 anos para que o cirurgião esteja totalmente apto para atuar.

Pronto, agora você já sabe quanto ganha um cirurgião do aparelho digestivo

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Ana KarolineBittencourt Alves

Ana Karoline Bittencourt Alves

Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt