Você sabe quanto ganha um endoscopista no Brasil? Não? Essa é uma informação muito importante para quem deseja seguir carreira na especialidade! Afinal, ela ajuda bastante na hora de se planejar para o futuro e saber exatamente o que esperar da profissão.
A boa notícia é que essa é que a Endoscopia tem uma alta demanda em nosso país. Ela é a grande responsável por realizar diagnósticos de doenças do aparelho gastrointestinal, pâncreas e vias biliares. Além disso, seus procedimentos são responsáveis por muitos tratamentos, e a atuação do médico geralmente é em equipes multidisciplinares.
Ou seja, é possível esperar um bom retorno financeiro na área. Então, vamos mais a fundo no assunto! Continue com a gente por aqui para descobrir mais sobre salário e residência médica na especialidade.
Primeiro: quanto ganha um endoscopista no Brasil? De acordo com o site Salario.com.br, a faixa salarial de um médico dessa especialidade varia de R$ 5.500,00 a R$ 12.342,97. Em geral, esses valores se aplicam a jornadas de 20 horas semanais, que acontecem principalmente no setor de atendimento hospitalar.
É claro que esses valores variam bastante de estado para estado. Por exemplo, em São Paulo, a média salarial do endoscopista é de R$ 5.816,53, enquanto no Ceará chega a R$ 7.818,17. Por outro lado, no Rio de Janeiro o valor cai para R$ 3.568,11, enquanto no Rio Grande do Sul, fica na casa de R$ 6.870,40.
Em hospitais de grande porte, um endoscopista sênior pode ganhar até R$ 7.827,67. Para quem está começando em um hospital de médio porte, o salário é de aproximadamente R$ 5.543,10. É importante ressaltar que a experiência faz toda a diferença nos ganhos desse especialista.
Portanto, não pare de estudar depois da residência médica. Além do trabalho que você pode continuar a fazer em vários setores médicos, ainda é possível investir em cursos e eventos para aprimorar seus conhecimentos e se atualizar a respeito das novidades tecnológicas e científicas do momento.
De acordo com a Demografia Médica no Brasil, existem pouco mais de 3.100 endoscopistas no Brasil, sendo que a maioria está na região Sudeste. Mas, como você pode ver, estados de outras regiões pagam mais, o que faz valer a pena explorar mais cantos do Brasil.
Vale lembrar que a Endoscopia é uma área com poucos profissionais, mas grande demanda e necessidade. Portanto, fique de olho nas possibilidades de trabalho, porque este é um profissional bastante valorizado.
Depois de saber quanto ganha um endoscopista no Brasil, vale a pena entender quais são os setores que mais contratam esse especialista no país. Quem sai na frente é o atendimento hospitalar, seguido pelo atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências.
Ou seja, dá para perceber por aí que realmente o trabalho do endoscopista é muito valorizado no âmbito multidisciplinar. No entanto, há espaço para atuação em atividades médicas ambulatoriais restritas a consultas, embora a demanda não seja tão alta.
O endoscopista ainda tem a opção de atuar no setor público ou privado, e muitos deles estão em ambos paralelamente para aumentar os ganhos. Há ainda aqueles médicos que se dedicam a atividades de pesquisa ou a docência, e às atividades de atenção à saúde.
Não é comum, porém, que endoscopistas tenham seu próprio consultório, uma vez que o atendimento ambulatorial não é o foco da profissão. Então, se você tem vontade de estar à frente de um negócio, talvez esse não seja o melhor trajeto para percorrer na Medicina.
Muitas opções, não é mesmo? A partir dessa lista, você sabe por onde começar a se candidatar para encontrar as melhores oportunidades de trabalho depois da residência médica.
Mas para chegar até elas, é preciso estudar, e muito. Por aqui já falamos sobre como a especialização na área funciona e o que você precisa saber sobre a SOBED. É um ótimo ponto de partida para que você possa realmente avaliar se deseja seguir nessa profissão.
Se você quer se tornar um endoscopista, o primeiro passo é entrar em uma residência médica de acesso direto. Pode ser Clínica Médica, com a duração de 3 anos ou Cirurgia Geral, que dura 2 anos. Somente depois da conclusão do curso é que você pode prestar a prova de residência em Endoscopia.
Que, por sua vez, toma um período de mais 2 anos de estudos. Ao longo dessa experiência, o residente passa por treinamentos teóricos e práticos em centros de especialização credenciados pela SOBED. Ao todo, são 44 unidades espalhadas por estados brasileiros, como SP, RJ, MG, PE, BA, PR, CE e DF.
O principal objetivo do programa é capacitar médicos para procedimentos endoscópicos, tanto voltados para diagnóstico quanto para terapias variadas. As atividades práticas costumam ser bastante intensas, com exames digestivos e procedimentos de alta complexidade.
O endoscopista também se dedica ao monitoramento de oxigenação e frequência cardíaca, imprescindíveis para o processo de endoscopia. Também aprende sobre sedação endovenosa, aplicação de anestesia e volta o olhar para o diagnóstico de doenças como gastrite, anemia, refluxo, esofagite, câncer em estágio inicial ou avançado, úlceras, entre outros.
O programa de residência em Endoscopia também procura reforçar a importância do atendimento humanizado aos pacientes. O procedimento, por mais moderno que seja hoje ainda, ainda é um tanto quanto desconfortável e invasivo para muitas pessoas. Por isso, saber como lidar com os pacientes faz toda a diferença.
Para completar, o residente ainda se aprofunda em outros tipos de endoscopia, como colonoscopia, endoscopia nasal, broncoscopia e cistoscopia. Além disso, a carga horária também inclui plantões e atividades teóricas, que envolvem majoritariamente reuniões de discussão de casos.
É isso aí! Agora você já sabe quanto ganha um endoscopista no Brasil. E se é seu plano seguir por esse caminho na Medicina, você sabe exatamente o que fazer e o que esperar da profissão.
O próximo passo é começar a se preparar para a residência médica, e a melhor opção para te ajudar nessa é a Medway. Conheça nosso curso extensivo R3 de Clínica Médica e aproveite para descobrir o conteúdo exclusivo que só a Academia Medway tem. Pra cima!
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt