Fala, meus queridos, beleza? Hoje o tema que vamos discutir é a radiografia de mão e do punho. Sabe aqueles tantos ossinhos do punho de nomes difíceis que (quase) nunca lembramos?
O objetivo hoje é entender o raio-x da mão e do punho de forma prática e fácil, para podermos usar dele no nosso dia a dia de forma consciente e, de quebra, garantir algumas questões a mais gabaritadas na nossa tão sonhada prova de residência!
Apesar da radiografia não nos fornecer grandes informações a respeito das estruturas musculares e ligamentares, no que diz respeito à estrutura óssea. ela pode ser nossa grande aliada.
A tomografia nos oferece mais detalhes e com uma precisão diagnóstica maior, mas nem sempre a temos disponível no plantão e temos que nos agarrar ao raio-X, não é mesmo?
Apesar dos grandes avanços da radiologia moderna, não podemos menosprezar esse método, e saber identificar as principais estruturas e fraturas do dia a dia. Então bora lá!
As principais aplicações da radiografia da mão e do punho são:
A radiografia da mão e do punho não te ajuda:
Para a mão, são realizadas as incidências:
Para o punho, são realizadas as incidências:
A fratura mais comum dos ossos do carpo é a fratura do escafoide, que classicamente acontece nas quedas com a mão espalmada no chão, e o local mais frequente de fratura é no colo do escafoide.
Paciente chegou com história compatível e apresenta dor, edema e/ou limitação de movimento no punho, vamos pensar que pode ter ocorrido uma fratura de escafoide.
Para esses casos, podemos solicitar uma incidência de raio-x com foco especial para o escafóide. Essa é uma fratura muito importante porque, além de muito comum, apresenta uma complicação clássica e temida, que é a osteonecrose.
Outra fratura também muito presente na rotina é a fratura do rádio distal, mas essa será vista, geralmente, nas incidências de rotina para o punho.
O punho é a conexão entre o antebraço e a mão e envolve articulações entre 14 ossos e o pisiforme (que é um sesamoide). Apresenta duas fileiras carpais, sendo a proximal representada (de lateral para medial) por:
E a distal por:
E para não esquecer nunca mais, lembra o que você vai falar quando sair o resultado das provas: “Eu Sou Phantástico, Pai! Tirei Tudo Cem no HC!”.
No raio-X da mão temos outras estruturas além dos ossos do carpo que avaliamos na rotina do punho. Avaliamos também todos os metacarpos, falanges proximais, médias e distais, bem como as articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas.
Aqui podemos ter informações importantes no que diz respeito a alterações ósseas degenerativas, como por exemplo na osteoartrose ou artrite reumatoide.
O raio-X das mãos é um método muito útil na avaliação das manifestações musculoesqueléticas da artrite reumatoide. Geralmente acomete as falanges proximais e médias e, algumas vezes, formando o sinal clássico do dedo em “pescoço de cisne”.
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