Requisitos mínimos do programa de residência médica em Cirurgia Cardiovascular

Conteúdo / Residência Médica / Requisitos mínimos do programa de residência médica em Cirurgia Cardiovascular

Você já conhece os requisitos de residência médica em Cirurgia Cardiovascular? Se essa é a especialidade que você deseja seguir no futuro, é fundamental que você se aprofunde nesse assunto para entender o que observar na hora de escolher a instituição e o programa.

Isso porque somente quando esses requisitos são atendidos, é que a instituição tem autorização para receber novos residentes em seus programas. Sendo assim, vale a pena saber o que esperar dessa experiência e garantir que você receberá educação de qualidade.

Então, vamos ao que interessa! A seguir, você conhece um pouco mais sobre os requisitos da Cirurgia Vascular e descobre outros detalhes a respeito das exigências para a especialidade.

Afinal, quais são os requisitos de residência médica em Cirurgia Vascular?

Os requisitos de residência médica em Cirurgia Cardiovascular incluem desde carga horária anual mínima para certas atividades, até certas determinações sobre infraestrutura e equipamentos. Tudo isso, em busca de garantir que o aprendizado do residente seja impecável e que ele possa vivenciar exatamente o dia a dia de um médico especialista. Conheça quais são eles!

Unidade de internação

Na unidade de internação, o residente passa pelo menos 15% da carga horária anual do programa. Por lá, ele acompanha pacientes em pré e pós-operatório, de baixa, média e alta complexidade.

É possível acompanhar diferentes casos, e observar como é a recuperação do paciente ou a evolução de um problema que precisa de intervenção. Os residentes atuam sob orientação de preceptores, mas com o passar do tempo têm autonomia para algumas práticas.

A observação nesse setor é essencial para as reuniões de discussões de caso, que fazem parte da carga teórica do programa. Por isso, é bom aproveitar a chance para absorver o máximo de conhecimento.

Ambulatório

O residente também precisa encarar uma carga horária anual mínima de 15% no ambulatório. Por lá, ele recebe pacientes, escuta suas queixas, realiza exames ou faz o encaminhamento para outros exames mais complexos, diagnostica doenças e problemas, entre outras atividades.

É um momento de bastante responsabilidade, além de oferecer a oportunidade de treinar o atendimento humanizado e a escuta ativa. Sem dizer os procedimentos e exames mais básicos, os quais o residente tem autorização para colocar em prática.

Aqui, também há a orientação dos preceptores e equipe, mas os médicos costumam ter mais liberdade para atuar. Afinal, executa funções que já está acostumado com segurança e confiança.

Centro cirúrgico

E, como não poderia ser diferente, os requisitos de residência médica em Cirurgia Cardiovascular exigem 30% de carga horária anual mínima no centro cirúrgico. No começo, o residente é um mero observador das cirurgias e demais procedimentos.

Depois, começa a auxiliar o médico responsável em pequenas práticas. Até que, mais tarde, toma a frente da cirurgia e passa a fazer tudo sozinho, liderando a equipe, e cuidando do bem-estar do paciente.

É um dos momentos mais complexos da residência, e é preciso se dedicar bastante. O treinamento vai desde as habilidades manuais, até o contato com a tecnologia utilizada nas cirurgias e a postura para orientar os auxiliares da equipe.

Urgência e emergência

A carga horária mínima na urgência e emergência da Cirurgia Cardiovascular é de apenas 10%. Embora não seja tanto tempo em comparação às demais atividades, o residente está em contato com casos cirúrgicos e pré-cirúrgicos urgentes e que fazem a diferença em sua experiência como médico.

Em alguns casos, esse período pode ser passado em plantão. Em outros, é simplesmente parte do programa como um todo, e o plantão é realizado à parte.

De qualquer forma, é uma das vivências mais intensas e que permite atuar em casos diferentes do dia a dia. Além disso, muitas vezes as cirurgias acontecem em caráter multidisciplinar, o que expande a experiência do residente ao trabalhar com outras especialidades.

Radiologia cardiovascular e hemodinâmica

A radiologia cardiovascular e a hemodinâmica são essenciais para o trabalho de um cirurgião cardiovascular. É aí que se torna possível agilizar e precisar diagnósticos e exames e realizar um acompanhamento mais profundo dos pacientes.

A carga horária anual mínima exigida é de 10%. Ainda assim, é possível aperfeiçoar habilidades diagnósticas, entender o uso de tecnologias de exames, e aprender, de fato, a realizá-los e interpretá-los.

Estágios obrigatórios

Os estágios obrigatórios da Cirurgia Cardiovascular são bem variados. As instituições devem oferecer pelo menos as seguintes opções, podendo acrescentar outras além dessa lista:

  • radiologia cardiovascular e hemodinâmica;
  • métodos vasculares diagnósticos não invasivos;
  • unidade de terapia intensiva;
  • pós-operatório de Cirurgia Cardiovascular;
  • Cirurgia Torácica;
  • Angiologia e Cirurgia Vascular;
  • circulação extracorpórea;
  • cirurgia experimental;
  • anatomia patológica e hemoterapia, entre outros.

Instalações e equipamentos

As exigências em relação a instalações e equipamentos também são bastante específicas. Os programas devem cumprir o seguinte, obrigatoriamente:

  • leitos de enfermaria próprios; unidade de tratamento intensivo exclusiva para pós-operatório de cirurgia cardíaca; unidade coronariana; ambulatório próprio adulto e pediátrico; centro cirúrgico com equipamento necessário à realização de cirurgias cardiovasculares;
  • laboratório cardiovascular não invasivo: serviços de eletrocardiografia, ecocardiografia, ecocardiografia dinâmica (Holter) e ergometria;
  • serviço de radiologia;
  • laboratório de cateterismo cardíaco completo: diagnóstico intervencionista;
  • laboratório de análises clínicas para a especialidade.

Para completar, o serviço de Cirurgia Cardiovascular deve realizar um mínimo de 200 cirurgias anuais com uso de circulação extracorpórea, excluindo implante de marca-passo. A instituição precisa contar com serviços de Infectologia; Nefrologia e Hemodiálise; Neurologia; Hematologia; Pediatria; Patologia; Anestesiologia e Hemoterapia.

 Cada médico residente precisa participar, durante o treinamento, de no mínimo 100 atos cirúrgicos por ano, abrangendo obrigatoriamente cirurgias com uso de circulação extracorpórea em pelo menos 60% dos casos, sendo que destes procedimentos não poderá haver mais do que 10% de implantes de marca-passo.

Pronto, agora você sabe quais são os requisitos mínimos de residência médica em Cirurgia Cardiovascular!

É isso aí! Agora você está por dentro dos requisitos de residência médica em Cirurgia Vascular e sabe o que conferir para garantir que o seu programa se encaixa em todas as exigências de funcionamento. Então, é só começar a estudar e colocar a mão na massa!

Ah, mas antes, é claro, você precisa encarar as provas de residência. E para conquistar esse objetivo, você pode contar com a gente. Conheça um pouco mais sobre os Extensivos Medway e escolha o que melhor te atende para começar a se preparar.

DanielHaber Feijo

Daniel Haber Feijo

Nascido em São Paulo, criado em Belém do Pará. Formado médico pela Universidade do Estado do Pará e Cirurgião Geral pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP). Atualmente, profissional da área médica na assistência e no ensino. Segue apaixonado por administração, economia e finanças. A gente só tem aquilo que a gente aceita ter! Siga no Instagram: @danielhaberfeijo