Residência no Hospital Universitário da UEL: história, números e estrutura

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Está se preparando para dar aquele grande passo em sua carreira na Medicina? Então que bom que está por aqui, porque vamos falar de uma ótima opção para se candidatar, dessa vez em Londrina, no Paraná: a residência no Hospital Universitário da UEL, referência no estado e em todo o país.

A instituição é uma grande apoiadora da pesquisa e da extensão de serviços à comunidade. Por isso, ter essa experiência por lá proporciona um contato humanizado e direto com os pacientes, já que os residentes e médicos prestam assistência integral à população na atuação em inúmeras especialidades.

Que tal saber um pouco mais sobre o hospital, sua estrutura e os programas de residência oferecidos? Confira essas e outras informações interessantes a seguir!

História

O Hospital Universitário é o maior órgão da Universidade Estadual de Londrina. Ele faz parte do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e presta serviços desde 1971. É, inclusive, o único hospital público de grande porte localizado no norte do Paraná.

A instituição também é referência dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) do estado, justamente por atuar com excelência e qualidade. Tem ações desenvolvidas internamente com reconhecimento nacional e internacional, além de abrigar programas de residência para praticamente todas as especialidades médicas.

Além da Medicina, o HU ainda disponibiliza estágio para estudantes de outros cursos, como Farmácia Bioquímica, Enfermagem, Fisioterapia, Administração e Serviço Social. Para completar, a residência médica não é a única oferecida. Ainda existem as residências em Enfermagem e Fisioterapia, por exemplo.

Ou seja, é uma instituição completa, que serve como casa para pacientes com as mais diversas patologias e para estudantes com diferentes objetivos de carreira dentro da área da saúde. É claro que as vivências por lá serão incríveis, concorda?

O complexo hospitalar

O primeiro complexo hospitalar da UEL foi ativado no início da década de 1970, em um prédio simples de Londrina. Com a frequente demanda da população, a necessidade de ampliar as instalações chegou. Então, 4 anos depois, ele foi transferido para a Avenida Robert Koch, em uma estrutura maior que comportava mais equipamentos, uma equipe extensa e maior tecnologia para a época.

Em 2004, passou a se chamar oficialmente Hospital Universitário da UEL. O espaço ficou ainda mais moderno, e novos ambientes foram adicionados, visto que a demanda crescia a cada dia. Hoje, conta com ambulatório, Centro de Informações Toxicológicas, Assistência à Saúde da Comunidade Universitária, Hemocentro e área de internação.

A infraestrutura do hospital também inclui uma UTI pediátrica, UCI, UTI Neonatal e pronto-socorro. Figuram ainda no que se refere ao atendimento à população, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) e o Banco de Leite Humano. 

Ufa! Uma estrutura e tanto, não é mesmo? 

Atualmente, depois de todas as implementações realizadas ao longo dos anos, o HU da UEL ocupa uma área edificada de 40.600 metros quadrados, em um terreno com cerca de 100.000 metros quadrados.

Outra curiosidade: nesse difícil período de pandemia, especialmente antes da vacinação em massa e quando a contaminação esteve em seu auge, o HU se tornou referência nacional no atendimento aos pacientes com o vírus. Isso comprova, mais uma vez, a excelência dos serviços prestados.

Nesse momento, a universidade abriga quase 4 mil funcionários e colaboradores temporários. Cerca de mil estão dentro do hospital, entre médicos, equipe administrativa e outros servidores. Há contratações frequentes para a instituição, visto que a demanda aumenta a cada dia.

Números e estrutura

Na residência no Hospital Universitário da UEL, há muito trabalho a se fazer. Isso porque a instituição não se limita a atender apenas pacientes de Londrina, mas sim de cerca de 250 municípios do Paraná. Além de cerca de 100 cidades de outros estados, como São Paulo, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Ao todo são 451 leitos disponíveis, sendo 26 para UTI. No auge da pandemia, 40 novos leitos foram criados na mesma área. O restante dos leitos é destinado para internação e demais casos de urgência e emergência.

Em suas dependências localiza-se o Ambulatório de Especialidades, para atendimento ambulatorial de pacientes. Nesse espaço, há também serviços multidisciplinares de outros setores da saúde, como Enfermagem, Nutrição e Psicologia. A área construída para esse espaço é de 10.500 metros quadrados.

O Hemocentro Regional de Londrina também é vinculado ao HU da UEL. O espaço atende toda a demanda transfusional da rede pública de saúde, além de outros hospitais e ainda dá conta do suporte de colegas de duas redes diferentes. A distribuição de sangue é destinada para mais de 20 hospitais da cidade e região.

O hospital ainda conta com os serviços da DASC, a Divisão de Assistência à Saúde da Comunidade. Ela presta serviços de atenção primária em saúde para toda a comunidade universitária. Com isso, torna os próprios serviços do hospital acessíveis a qualquer discente que tenha a necessidade de se tratar em áreas de clínica médica, ginecologia, enfermagem e odontologia.

O Centro de Informações Toxicológicas, por sua vez, trabalha com vínculo com a Secretaria de Estado de Saúde do Paraná. Os alunos de Medicina, Enfermagem e Farmácia atuam juntamente com uma equipe técnica, em um serviço que também é modelo para outros centros em todo Brasil. Por lá, além do suporte laboratorial, existe um extenso banco de soros e antídotos. O atendimento fica disponível 24 horas para atender a qualquer eventualidade com plantas tóxicas, animais peçonhentos, medicamentos, agrotóxicos, entre outros.

O hospital é conhecido pela ampla oferta de exames, como biópsias, mamografia, raio-x, ressonância, tomografias, ultrassonografias, densitometria óssea, entre outros tipos de avaliação de imagem de maior complexidade. O atendimento dos pacientes pode ser agendado via Unidades Básicas de Saúde (UBS), pronto-socorro ou enfermarias do hospital.

Por suas contribuições à saúde do país, o hospital ainda detém vários títulos e certificações. Como o Prêmio Qualidade Hospitalar, a Comenda Ouro Verde e a titulação de Hospital Amigo da Criança. Ainda participa de redes importantes, como do Hospital Sentinela da ANVISA e da Política Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar no âmbito do SUS.

A residência no Hospital Universitário da UEL

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A residência no Hospital Universitário da UEL é uma das mais famosas do país, lado a lado com as principais instituições de São Paulo. É um excelente caminho a ser seguido por quem deseja uma formação completa e humanizada.

Os programas são oferecidos para diversas especialidades e contam com a orientação de um corpo clínico especializado. Tem toda a estrutura necessária para que o residente trabalhe de maneira interdisciplinar, algo extremamente necessário quando se trata do sistema de saúde brasileiro.

As residências de maior destaque na UEL são de Medicina de Emergência e Cardiologia. O hospital também é referência em atendimentos de média e alta complexidade, gestantes e recém-nascidos de alto risco, além de pacientes com queimaduras e transplantes, como de córnea e medula óssea.

Quer fazer parte da UEL? Então vale a pena saber mais sobre o processo seletivo. Ele consiste em duas etapas, sendo a primeira uma prova objetiva de múltipla escolha e a segunda, a análise curricular. Pode ser que, eventualmente, a forma de avaliação mude, com os devidos comunicados em edital.

Entre os programas oferecidos pela universidade, estão especialidades de acesso direto, pré-requisito e área de atuação. Ao todo, são cerca de 90 vagas oferecidas todos os anos.

Vale lembrar que, nessa instituição, a maioria das especialidades tem um número máximo de convocados para a segunda fase. Assim, mesmo que você tenha conseguido 50% de aprovação na primeira etapa, outros critérios são avaliados para que você seja chamado na análise de currículo.

Todos os programas de residência do hospital são devidamente supervisionados por tutores e professores experientes e qualificados. Os alunos, além da carga prática de 60 horas semanais aprovadas pelo MEC, se dedicam a atividades teóricas, como reuniões de discussão de caso e visitas a pacientes.

Há também um período dedicado para os plantões, que varia conforme a especialidade. Os residentes recebem uma bolsa e, a depender de sua condição, outros tipos de auxílio cedidos pelo governo.

A pesquisa e as publicações são sempre incentivadas dentro da universidade. Toda a produção acadêmica é extremamente valorizada e rende excelentes frutos para aqueles médicos que, além da prática, também têm vontade de seguir na área docente, inclusive na própria instituição.

Entre as residências mais buscadas na UEL estão a Dermatologia, a Otorrinolaringologia, a Cirurgia Geral, a Neurocirurgia e a Urologia. Mas a que lidera realmente essa lista é a Clínica Médica. Vale realizar uma pesquisa sobre os últimos processos seletivos do hospital para ter uma ideia do que te espera em termos de concorrência.

E agora, bora pra cima?

E então, curtiu saber um pouco mais sobre a residência no Hospital Universitário da UEL? Com essas informações em mãos, você pode começar a se preparar para as provas teóricas e práticas da instituição e, assim, conquistar a tão sonhada vaga naquela especialidade com a qual se identifica mais.

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JoanaRezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway