Quais são as subespecialidades da Otorrinolaringologia?

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As subespecialidades da Otorrinolaringologia estão entre as mais diversas e tecnológicas da Medicina atual. A área, também conhecida como ORL, envolve o diagnóstico e tratamento de doenças do ouvido, nariz, garganta, voz e vias aéreas superiores — mas vai muito além disso.


O médico otorrino pode atuar em campo clínico e cirúrgico, com possibilidades que vão desde a Otologia e Rinologia até Medicina do Sono, Laringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

Se você pensa em seguir carreira nessa área, entender as subespecialidades da Otorrinolaringologia, a rotina e o funcionamento da residência médica é essencial para decidir seu futuro com segurança.

Neste guia, você vai ver:

  • o que faz um otorrino e qual é o perfil do especialista;
  • como é a residência médica em ORL;
  • as principais subespecialidades da Otorrinolaringologia;
  • e o panorama do mercado de trabalho atual.

Afinal, quais são as especialidades dos otorrinolaringologistas?

Se desmembrarmos a palavra otorrinolaringologista, rapidamente entendemos qual é a especialidade desse profissional. Em grego, otos significa ouvido, rino significa nariz e laringo, garganta. Como essas partes do corpo são interligadas fica fácil sacar: esse profissional cuida da audição, respiração, garganta e voz dos pacientes.

Quais são as principais doenças que o otorrino trata?

Listamos aqui problemas comuns entre os pacientes, e que constam entre as especialidades do otorrinolaringologista:

  • rinites;
  • sinusites;
  • desvio de septo nasal;
  • apnéia;
  • otites;
  • amigdalite;
  • paralisia facial;
  • diminuição da acuidade auditiva;
  • alterações das pregas vocais;
  • labirintite;
  • polipose nasal;
  • faringite.

Quais são os caminhos para se tornar um otorrinolaringologista?

Para se tornar um otorrinolaringologista é necessário concluir a graduação em Medicina e, logo após, ingressar na residência médica em Otorrinolaringologia

A residência é de acesso direto, ou seja, pode ser cursada logo após a faculdade. Essa formação é interessante por proporcionar uma boa experiência prática, envolvendo atendimentos ambulatoriais, cirurgias, plantões em emergências, atividades acadêmicas e pesquisas.

Além disso, em boas instituições, o residente tem contato com vários estágios, cada um envolvendo uma área da profissão. Isso faz com que o profissional ganhe uma visão bastante abrangente, além de permitir que ele escolha uma subespecialidade com mais segurança. A residência tem duração de 3 anos, com carga horária de 60 horas semanais.

Quais são as subespecialidades da otorrinolaringologia?

O otorrino tem um campo de atuação bem vasto. Essas habilidades podem ser adquiridas em anos adicionais de residência ou como programas fellowship nas principais instituições.

As áreas de subespecialização para esse profissional são as seguintes:

  • Imunoterapia: prevenção e tratamento de alergias;
  • Cirurgia: pode ser facial ou reconstrutiva, para fins estéticos ou funcionais;
  • Oncologia: remoção de tumores nas regiões do nariz, pescoço, cabeça e garganta;
  • Laringologia: tratamento de problemas na garganta ou na voz;
  • Otologia e Neurotologia: tratamento de distúrbios na orelha ou que tenham origem nos nervos;
  • Medicina do Sono: distúrbios do sono como ronco e apnéia;
  • Rinologia: tratamento de distúrbios no nariz e de sinusites;
  • Pediatria focada na Otorrinolaringologia: tratamento de problemas envolvendo garganta, nariz e ouvido de crianças, incluindo doenças congênitas ou de formação.

Como é a rotina do otorrino na prática?

De forma bem direta: é uma especialidade que consegue equilibrar consultório e centro cirúrgico. No dia a dia você pode:

  • atender em consultório, examinando nariz, garganta e ouvido com endoscópio rígido ou flexível e microscópio;
  • solicitar e interpretar exames de imagem e audiometria;
  • fazer procedimentos de pequena complexidade no próprio consultório (drenagem de abscesso peritonsilar, retirada de corpo estranho de ouvido/nariz, cauterização de epistaxe etc.);
  • ir ao centro cirúrgico para cirurgias funcionais (septoplastia, amigdalectomia, microcirurgia de laringe, timpanoplastia);
  • acompanhar casos de maior risco (tumor de cabeça e pescoço, traqueostomia, via aérea difícil).

Dependendo da subespecialidade que você escolhe depois, sua rotina pode ficar mais cirúrgica (cabeça e pescoço), mais ambulatorial (otoneuro e voz) ou mais mista (rinologia, sono).

Curtiu saber quais são as especialidades do otorrinolaringologista?

E você, o que achou do trabalho e das especialidades dos otorrinos? Definitivamente, é uma área muito mais vasta do que muita gente imagina, né?

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É isso, moçada! Até a próxima!

Alexandre Remor

Alexandre Remor

Foi residente de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) de 2016 a 2018. É um dos cofundadores da Medway e hoje ocupa o cargo de Chief Executive Officer (CEO). Siga no Instagram: @alexandre.remor