Requisitos mínimo da especialidade de Cardiologia: saiba quais são

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Fala, pessoal! Está chegando perto do fim da sua residência médica em Clínica Médica e já está de olho em um R+? Esse é o lugar certo para você dar uma olhadinha em como funciona a atuação da especialidade e quais são os requisitos mínimos em Cardiologia dentro do programa. 

Você concorda que não dá para entrar em uma residência médica sem conhecer a especialidade, não é mesmo? Não só os requisitos mínimos que serão realizados durante sua passagem no programa, mas também o que você pode aprender em cada atividade. 

É por isso que estamos aqui! Segue o artigo para entender os requisitos mínimos em Cardiologia exigidos na residência.

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Afinal, quais são os requisitos mínimos do programa de residência médica em Cardiologia?

Antes de falar os requisitos mínimos, a Cardiologia é uma especialidade de pré-requisito que demanda ao estudante ter realizado a residência médica em Clínica Médica, onde você aprende um pouco de tudo e se mostra preparado para se especializar em algo mais específico.

Dentro da Cardiologia, existem os mesmos requisitos mínimos para você cumprir até o final de cada ano para poder prosseguir no programa. E é isso que vamos te mostrar hoje! 

Antes de começar, vamos falar muito sobre carga horária anual. Por isso, você precisa saber que, aos olhos da Lei do Residente, a carga horária de semanal do residente tem de ser de 60 horas. Agora sim, vamos ao artigo!

Instalações e equipamentos em Cardiologia

Durante sua residência, você vai manejar diversos equipamentos para fins de diagnóstico e monitoramento. Assim, você precisa dominar essas instalações para poder exercer de forma plena os outros requisitos da Cardiologia.

As instalações e equipamentos previsto para o programa de Cardiologia são: 

  • eletrocardiografia;
  • ecocardiografia;
  • métodos de medicina nuclear em cardiologia;
  • hemodinâmica diagnóstica e terapêutica;
  • cicloergometria;
  • marca-passo;
  • unidade coronariana.

Até o final do primeiro ano, é esperado que o residente dessa especialidade tenha capacidade de interpretar eletrocardiograma (ECG), teste ergométrico simples e cardiopulmonar básico, monitorização dinâmica do ECG de 24h (Holter), monitorização prolongada e teste de inclinação (Tilt teste). 

E até a finalização do programa, o participante precisa dominar os conhecimentos de fundamentos teóricos e as indicações de procedimentos diagnósticos por métodos de imagem como ecocardiograma (transtorácico e transesofágico), medicina nuclear em Cardiologia, tomografia e ressonância cardiovascular, coronariografia invasiva e estudo eletrofisiológico invasivo.

Unidade de internação e terapia intensiva em Cardiologia

Atividade com mínima de 30% carga horária anual, a unidade de internação é um treinamento prático com supervisão. Nesse setor, você vai aprender a realizar o diagnóstico de paciente, monitoramento, plano terapêutico e o acompanhamento do paciente até a alta hospitalar.

Como mostramos, essa é uma atividade com muitos aprendizados para os residentes, e isso justifica o tamanho da carga horária. 

A unidade de terapia intensiva (UTI), que precisa de um acúmulo mínimo de 10% da carga horária anual, tem como objetivo tratar pacientes em estado grave de saúde. Os doentes sobrevivem com auxílio de aparelhos e precisam de constante monitoramento. 

Aparecido com a unidade de internação, seu aprendizado aqui também inclui o manejo de equipamentos tecnológicos e o preparo psicológico para situações de morte iminente. 

O residente já chega com um bom conhecimento ético e interpessoal com os pacientes, prevendo que ele já teve prática dessas habilidades no programa de Clínica Médica. A unidade de internação vai colocar o estudante à prova.

É previsto que, já após o primeiro ano de programa, você domine:

  • o suporte para os pacientes e familiares nos casos de medicina paliativa e de terminalidade da vida;
  • a solicitação do consentimento livre e esclarecido do paciente  ou familiar, desenvolvendo a habilidade para explicar aos pacientes os procedimentos, indicações e a iminente chance de morte;
  • a demonstração de atenção, humanização e habilidade de comunicação ao interagir com pacientes, familiares e membros da equipe.

Ambulatório em Cardiologia

O ambulatório em Cardiologia é o lugar que o residente vai poder se relacionar com casos menores (ou inicialmente menores). Após o atendimento, o médico vai buscar o diagnóstico através dos principais exames da área, como o eletrocardiograma (ECG) e o ecocardiograma. 

Assim, a carga horária anual mínima do ambulatório é de 20%, e neste tempo você poderá aperfeiçoar:

  • o atendimento ao paciente e familiares — história clínica;
  • a realização de exames físicos, gerais e específicos;
  • olhar diagnóstico — hipóteses da patologia e os exames corretos que vai oferecer um resultado com significados;
  • o manejo com equipamentos.

Outros métodos diagnósticos não invasivos e hemodinâmica exigem um tempo maior para sua realização e, por isso, contam como um requisito mínimo da especialidade. Essa atividade estabelece, pelo menos, 5% da carga horária anual. 

Urgência e emergência

Antes de tudo, o médico-residente de Cardiologia vai lidar com os dois lados da moeda. Emergência é a situação de perigo imediato para a vida do paciente, como por exemplo, a hemorragia, parada cardiorrespiratória e infarto. Já a urgência é a ameaça em um futuro próximo, que pode virar uma emergência se não for resolvida.

Os 15% mínimos da carga horária anual dessas atividades juntas vai te dar uma experiência maior na agilidade do diagnóstico. Até o fim da residência médica em Cardiologia, você deverá dominar as principais patologias, como por exemplo:

  • doença cardíaca valvar;
  • endocardite infecciosa;
  • febre reumática;
  • arritmias cardíacas;
  • insuficiência cardíaca;
  • miocardiopatias;
  • doença arterial periférica;
  • doença da aorta, do pericárdio e tumores cardíacos.

Estágios em Cardiologia

Nesta especialidade, você vai fazer pós-operatório de Cirurgia Cardiovascular e Cardiologia Pediátrica como estágios obrigatórios. No primeiro, você vai utilizar suas práticas nas unidades de internação e terapia intensiva, onde seu objetivo é tentar prevenir as complicações e monitorar a evolução do paciente até sua alta hospitalar.

Em Cardiologia Pediátrica, você poderá entender os diferentes cuidados (médicos e interpessoais) entre essa população em comparação aos adultos e geriátricos.

Os estágios opcionais dependem da disponibilidade da sua instituição de residência médica, entretanto, é comum ver as áreas de Pneumologia, Nefrologia e Fisiologia Cardiovascular disponíveis. Acrescentar experiência nessas áreas vai fortalecer ainda mais seu currículo para futuras vagas. 

Pronto, agora você sabe quais são os requisitos mínimos do programa de residência médica em Cardiologia!

Até a conclusão do seu curso, seu conhecimento sobre a especialidade da Cardiologia vai triplicar! Se você curtiu a atuação dos profissionais dessa área, acho que já está na hora de começar a considerar seriamente essa residência para sua carreira, o que você acha?

Espero que você tenha gostado desse tema e dessa especialidade. Se você já pensa em procurar sua vaga de residência médica R3 em Clínica Médica, tenho uma sugestão excelente para você! 

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DjonMachado

Djon Machado

Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway