Requisitos mínimos do programa de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

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É hora de saber um pouco mais sobre os requisitos de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço! Se essa é a especialidade que você pretende cursar, é indispensável ficar de olho nas exigências do MEC para o funcionamento do programa.

As instituições precisam oferecer aos residentes tudo (e mais um pouco) do que o documento do órgão responsável exige. Essas normas foram estabelecidas para assegurar que o ensino prestado seja de qualidade e para que, de fato, os médicos sejam totalmente preparados para exercer suas funções com autonomia, segurança e ética.

Ficou curioso para saber o que envolve essa especialidade? Continue a leitura para descobrir tudo sobre o assunto e tirar suas dúvidas!

Afinal, quais são os requisitos de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço?

Os requisitos de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço dizem respeito a procedimentos, equipamentos, infraestrutura e, é claro, à carga horária mínima anual para determinadas atividades da especialidade. Se o programa que você quer prestar não inclui tudo isso, procure informações para se certificar que há autorização para funcionar.

Em caso positivo, é só se preparar para a prova com os Extensivos Medway e fazer sua inscrição sem medo! Agora, bora lá descobrir o que é preciso observar no programa de residência em questão?

Equipamentos

Para começar, os requisitos de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço incluem todos os equipamentos que os residentes e equipe precisam usar nos procedimentos. A lista é extensa, então é importante que você fique de olho para ver se algum desses itens porventura está em falta na instituição:

  • aparelho para iluminação frontal;
  • espelhos de Garcia para laringoscopia;
  • pinças de biópsias;
  • telescópio 70º 8 mm para laringoscopia;
  • telescópio 0º 4mm para rinoscopia;
  • fibroscópio com canal de biópsia;
  • microcâmera com adaptadores;
  • vídeo-cassete/monitor de TV, “vídeo-printer” para documentação;
  • kits para curativos;
  • kits para punção-biópsia;
  • bisturi eletrônico, coagulador bipolar eletrônico;
  • kits para laringoscopia de suspensão;
  • microscópio cirúrgico;
  • caixa com instrumental cirúrgico adequado para operações de porte em cabeça e pescoço.

Instalações

O residente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço também deve atuar em um ambiente com infraestrutura completa, que permita atendimentos seguros e de qualidade. Sendo assim, as instalações de acesso devem ser as seguintes:

  • serviço de anatomia patológica com estrutura para realizar biópsias de congelação intra-operatória e punções-biópsias com exames citológicos;
  • serviço de radiologia com ultrassonografia e tomografia computadorizada;
  • serviços de cirurgia plástica reparadora, radioterapia e oncologia.

Procedimentos exigidos

Além disso, o residente deve receber treinamento obrigatório em alguns procedimentos de sua área. A instituição pode disponibilizar mais do que os listados a seguir, mas os principais são:

  • tireoidectomias;
  • esvaziamento cervical;
  • exérese de tumor de boca;
  • laringectomia;
  • exérese de tumor de orofaringe;
  • parotidectomias;
  • exérese de cisto branquial/tireoglosso;
  • traqueostomias;
  • enxerto/retalho de pele;
  • rinectomia/maxilectomia;
  • pequenas operações (com anestesia local).

E não se esqueça! O programa deve exigir a participação do residente em pelo menos 60 cirurgias/ano; das quais 30% precisam ser de grande porte.

Unidade de treinamento

O cirurgião de cabeça e pescoço deve ter à disposição uma unidade de treinamento bastante completa. É muito importante que ele passe por todos os setores exigidos, para que tenha diferentes oportunidades e atuação, se aproxime de pacientes com perfis distintos e que tenha contato com os mais variados casos. Dessa maneira, ele deve ser treinado em:

  • ambulatório;
  • berçário;
  • centro cirúrgico;
  • centro obstétrico;
  • centro de saúde;
  • pronto-socorro;
  • unidade de internação;
  • unidade de terapia intensiva.

Toda a carga horária é distribuída de maneira proporcional entre os setores, com base nas prioridades para a formação dessa especialidade. É importante lembrar que, embora não seja obrigatório, o treinamento também pode incluir urgência e emergência e uma carga de plantões.

As experiências, observações e práticas realizadas nesses setores resultam em material suficiente para pesquisas acadêmicas e reuniões de discussão de caso. Então, dedique-se ao máximo a esse treinamento para completar suas outras atividades e se tornar um médico experiente de verdade.

Estágios obrigatórios

Mas não é só isso! A formação desse especialista não se restringe somente à unidade de treinamento. Pelo contrário, ele precisa ir além e adquirir novas experiências que complementem seu trabalho na Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Por isso, deve escolher entre estágios como:

  • endoscopia;
  • radioterapia;
  • radiologia;
  • anatomia patológica.

A instituição precisa oferecer todos esses estágios, sem exceção. Mas, se quiser, pode acrescentar outras opções à lista, de acordo com a disponibilidade de infraestrutura, materiais e vagas.

Estágios opcionais

O estágio opcional é fundamental para seu currículo e para ampliar suas vivências como cirurgião de cabeça e pescoço. No começo de sua carreira, é possível que você seja chamado para auxiliar em vários tipos de cirurgia relacionadas à sua área, então nada melhor do que estar preparado para elas, não é verdade?

Sem contar que os estágios opcionais permitem que você afunile conhecimentos em uma subárea de interesse. É uma chance de até mesmo se descobrir em algo que não estava previsto e tomar novas decisões em relação à sua atuação mais tarde.

Mas e então, quais são os estágios opcionais que as instituições devem oferecer? Aqui estão eles, os mais importantes:

  • microcirurgia;
  • cirurgia buco-maxilo-facial;
  • quimioterapia.

Nesse caso, a regra é exatamente a mesma dos estágios obrigatórios. Se houver possibilidade, a instituição tem autorização para aumentar essa lista de opções.

Pronto, agora você sabe quais são os requisitos mínimos do programa de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço!

E então, curtiu saber mais sobre os requisitos de residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço? O residente deve passar por todas essas experiências para completar a carga horária do programa e ter uma formação completa e condizente com sua titulação de especialista. As exigências são muitas, mas se a instituição cumpre com todas e ainda oferece algo a mais, pode ter certeza de que você se formará em um excelente lugar!

Agora, o próximo passo é se preparar para as provas de residência médica, certo? E nada melhor do que contar com os Extensivos Medway para dar um gás nos estudos e conquistar uma vaga na especialidade dos seus sonhos. Então, não perca mais tempo e faça a sua inscrição!

LaraCochete

Lara Cochete

Nascida em Belém do Pará no ano de 1992. Formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em 2017, com residência em Cirurgia Geral pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) no Paraná, concluída em 2020. Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Santa Casa de Limeira-SP. "Lembre-se: seu foco determina a sua realidade" (Qui-Gon Jinn em 'Star Wars: A Ameaça Fantasma'). Siga no Instagram: @laracochete