A residência médica em Cirurgia Cardiovascular é de acesso direto?

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Fala, moçada! O assunto de hoje é uma dúvida recente: a residência médica em cirurgia cardiovascular é de acesso direto? Bom, pra começar, a residência em Cirurgia Cardiovascular é bastante disputada. Essa é uma especialidade cirúrgica muito complexa, mas que evoluiu bastante ao longo dos anos e hoje conta com inúmeras técnicas inovadoras, aparelhos de última geração e procedimentos minimamente invasivos.

E diante de tantas novidades, será que há acesso direto à residência médica para a área? Esse é um detalhe com o qual o estudante de Medicina deve se preocupar. Afinal, é determinante se planejar para um longo período de estudos, com mais ou menos anos a depender de pré-requisitos ou outras exigências específicas.

Para saber a resposta para essa questão, é hora de conferir este artigo! Aproveite e veja mais sobre o que você aprende durante essa residência e o que esperar do futuro na profissão.

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Antes de continuar, galera, você precisa de ajuda para escolher sua especialidade médica para começar a residência? Se sim, temos uma sugestão perfeita para você! O Med Escolha é o teste que vai te auxiliar a entender qual é a especialidade que encaixa com o seu perfil. Sabemos que é angustiante esse momento, por isso vamos te ajudar. Não perca tempo e clique AQUI para começar logo!

Pra começar, vamos entender a área de Cirurgia Cardiovascular

A cirurgia cardiovascular é parte do tratamento de doenças do coração. O especialista trata patologias congênitas, como anomalias e estenoses, e patologias adquiridas, como cardiopatias e aortopatias.

Além disso, também se responsabiliza por cirurgias de transplante de coração e dissecações da aorta, consideradas como patologias emergenciais. É muito importante que o cirurgião se mantenha em constante atualização e de olho nas novas tecnologias da saúde.

Seu trabalho é intenso e as cirurgias, mesmo que avançadas hoje em dia, costumam ser mais demoradas. O cirurgião recém-formado pode começar sua atuação em equipes já formadas ou como assistente na equipe em que foi treinado durante a residência médica.

Depois, passa a assumir as cirurgias e a monitorar seus próprios pacientes, sempre com a ajuda de uma equipe multidisciplinar. O perfil desse médico exige muita concentração, disposição e habilidades manuais, mesmo que o controle das cirurgias seja feito por meio da tecnologia.

Há boas ofertas de trabalho para a profissão, tanto na rede pública quanto na rede privada. Vale lembrar que o cirurgião cardiovascular também encara alguns plantões como parte de sua jornada de trabalho. Mas há excelentes perspectivas salariais para essa área médica, em especial se o profissional continua a estudar e se atualizar.

Afinal, a residência em Cirurgia Cardiovascular é de acesso direto?

Sim! Contudo, o acesso direto à residência médica em Cirurgia Cardiovascular é recente. Até 2018, exigia-se pré-requisito de dois anos em Cirurgia Geral para entrar para o programa, que durava outros dois anos.

No entanto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular alterou o processo de formação para essa especialidade. A residência passou a contar com acesso direto, mas aumentou sua duração para cinco anos, sem a necessidade de conhecimentos prévios em Cirurgia Geral.

No primeiro ano da residência, o futuro especialista se dedica a cuidados perioperatórios. Não participa com tanta frequência de atos cirúrgicos, mas aprende a analisar exames pré-operatórios, se aprofunda em conhecimentos sobre as mais diversas patologias e entende como desenvolver uma proposta cirúrgica.

Em ações de pós-operatório, fica por conta do acompanhamento do paciente à UTI e se responsabiliza por vários tipos de checagem do paciente. Já no segundo ano, que é considerado como o mais complicado, o residente supervisiona colegas novatos e reforça as habilidades que ganhou no ano interior. Também começa a treinar safenectomias, esternotomias e dissecações.

A partir do terceiro ano, o foco da residência se torna efetivamente a cirurgia. Os procedimentos são mais complexos, mas até o quarto ano o residente não é o cirurgião principal de um procedimento. Do quarto para o quinto ano, porém, começa a amadurecer na profissão e ter seu nome na liderança de cirurgias.

É importante ressaltar que o tempo de duração do programa é o mesmo para qualquer instituição. No entanto, as atividades podem variar, assim como a carga horária e também a necessidade de participar de plantões. Por isso, é interessante se informar a respeito desses detalhes para escolher a alternativa que mais se encaixa em suas ambições profissionais.

Onde cursar residência em Cirurgia Cardiovascular

É mesmo essa especialidade que você deseja cursar? Então, é hora de descobrir um pouco mais sobre instituições nas quais cursar Cirurgia Cardiovascular para direcionar seus estudos e saber sobre o que espera por você durante essa experiência. Veja só!

USP

A maior parte do programa de residência médica em Cirurgia Cardiovascular da USP é realizada no Instituto do Coração (Incor), o que é um impacto e tanto para a sua formação, uma vez que ele é referência em toda a América Latina. Em geral, são poucas vagas disponíveis, então é importante se jogar nos estudos e ficar de olho na relação candidato/vaga.

A residência é composta por uma carga intensa de estágios clínicos e práticos. No último ano, o residente escolhe passar até 3 meses em outros estágios eletivos, na instituição ou fora dela. São 60 horas semanais de trabalho, mais uma carga intensa de plantões. Há também reuniões científicas, aulas teóricas semanais e outras atividades práticas envolvidas.

Unifesp

O programa da Unifesp, por sua vez, tem foco no Hospital São Paulo e suas instituições satélites. O estágio do Centro Cirúrgico é uma referência entre os residentes, assim como a orientação de preceptores renomados no Brasil. Nessa residência, é possível também fazer estágios eletivos e até mesmo passar os 3 meses dedicados a eles em uma instituição fora do país.

A média da carga horária semanal é de 70 horas semanais, o que ultrapassa um pouco a proposta original do programa. O residente não precisa passar por plantões, mas fica de sobreaviso para cirurgias de emergência. Além disso, o residente passa por reuniões clínicas semanais e cursos teóricos que complementam sua formação.

Curtiu saber se a residência médica em cirurgia cardiovascular é de acesso direto?

Pronto! Agora você já sabe tudo sobre o acesso direto à residência médica em Cirurgia Cardiovascular e outros detalhes importantes para avaliar ao escolher essa especialidade. É um caminho longo, repleto de desafios, mas que com certeza será muito gratificante para sua carreira na Medicina, concorda? Mas é muito importante se preparar para as provas de residência. É essencial ficar de olho em materiais gratuitos que possam ajudar nesse processo, como o Guia Estatístico da Unifesp. E com o Intensivo São Paulo da Medway, você tem um conteúdo totalmente direcionado para as provas de São Paulo. Por isso, não perca tempo e cadastre-se na lista de espera!

AlexandreRemor

Alexandre Remor

Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor