Como é a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp?

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Você sabe como é a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp? Essa especialização dura três anos, inclui atuação em diversas áreas e vários dias de plantão. Os residentes passam por estágios com palestras e seminários, além de terem aulas sobre temas relacionados.

A Unicamp é uma das instituições mais buscadas para fazer Ginecologia e Obstetrícia em SP. O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) é referência regional no cuidado da saúde da mulher e do recém-nascido, além de ser um destaque nacional no tratamento de câncer ginecológico e mamário.

Sabemos que é difícil compreender como realmente é a vivência dos alunos durante a residência. Afinal, somente o indivíduo imerso naquela situação pode relatar com detalhes e convicção os dias no estágio e os principais caminhos para se tornar um ginecologista ou obstetra.

É exatamente por essa razão que conversamos com a residente Érica, R3, sobre a residência. Se você está pensando em seguir essa carreira, venha com a gente e descubra a relevância da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia.

Estágios da residência de Ginecologia e Obstetrícia

Segundo Érica, um dos principais estágios é o de Obstetrícia. Essa especialidade é muito forte no CAISM, com pré-natal de alto risco e especializado (medicina fetal, endocrinopatias, distúrbios hipertensivos e patologias gerais). Lá, eles realizam o atendimento de gestantes de alto risco com as mais variadas patologias.

Como é um hospital terciário, possui contato com praticamente todas as patologias em gestantes. Além disso, os estudantes aprendem a fazer parto (vaginal ou cesárea), o que concede muita experiência.

Nos plantões da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia, os residentes atendem no pronto atendimento e cuidam do centro obstétrico.

Como a residência funciona?

O ano é dividido em 13 estágios, incluindo férias. No R1 da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp, há 2 estágios de pré-natal de alto risco, 2 de centro obstétrico e 1 de pronto atendimento de obstetrícia.

Os residentes também passam pelo estágio de pronto atendimento de Ginecologia e Oncologia, enfermaria de alojamento conjunto e outro de ambulatório geral de Ginecologia. Em seguida, há um estágio de centro cirúrgico de Ginecologia, um de Unidade Básica de Saúde e dois no Hospital Estadual de Sumaré, centro obstétrico e enfermaria.

R2

O R2 possui um estágio de pré-natal especializado, um de ambulatório de especialidades em Ginecologia, um de enfermaria de Ginecologia e outro de enfermaria de Oncologia Clínica. 

Também tem um estágio em pronto atendimento em Obstetrícia, um de pronto atendimento em Ginecologia e Oncologia, outro em centro cirúrgico de Mastologia, um de centro cirúrgico de Oncologia Pélvica, um de centro obstétrico, dois de centros cirúrgicos (Caism e HES) e um para cobrir as folgas.

R3

No R3, a residente conta que eles realizam um estágio em pré-natal especializado, um de medicina fetal, um de UTI, um de ultrassonografia e outro de ambulatório de especialidades em ginecologia.

Depois, um estágio de centro cirúrgico, um de enfermaria de patologias obstétricas e outro de enfermaria de Oncologia Cirúrgica. Por fim, um estágio de centro cirúrgico de Mastologia e outro em cirurgia pélvica, além de um de cobre folga e outro optativo.

Carga horária e plantões

As 60 horas por semana da residência em Ginecologia e Obstetrícia costumam não ser respeitadas. Geralmente, elas variam. Por exemplo, o R1 tem estágios com 84 horas semanais. O R3, 40 horas semanais. Tudo isso depende da programação do estágio.

A carga máxima de plantão acontece no R1, com 924 horas por ano. No R1, os residentes possuem a tarde do dia seguinte ao plantão de folga. Já no R2 e no R3, eles têm o dia inteiro do pós-plantão reservado para o descanso.

Foco na parte teórica e acadêmica

Na residência médica em Ginecologia e Obstetrícia, Érica diz ter aulas semanais de 1 hora de duração sobre temas diversos. Além disso, há discussões de artigos atuais a cada 15 dias. As avaliações e a prova do conteúdo teórico acontecem de forma trimestral.

A respeito da parte acadêmica do curso, a residente afirma que os alunos devem realizar TCC ao final. Além disso, todos os professores são muito focados em pesquisa e publicações de artigos.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp?

No nosso blog, você encontra postagens sobre outras especializações, além do programa de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp, como na USP e outras instituições.

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JoanaRezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway