Cuidar da saúde feminina e até trazer novas vidas ao mundo são apenas algumas funções do ginecologista e obstetra. Para ser capaz de realizar todo o acompanhamento e os procedimentos com segurança, entretanto, é preciso ter a especialização adequada. A residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unifesp é uma das melhores opções no país. Ela tem duração de 3 anos e atende, principalmente, aos casos do Hospital São Paulo — inclusive, com grande complexidade.
Ela é um dos destaques desta área no país, mas será que é a alternativa para você?
Para ajudar na sua decisão, conversamos com a Ana, residente do segundo ano, e com o Davi, formado no programa, sobre as principais características da residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unifesp. Bora lá!
Ana: Considero os melhores estágios os ambulatórios de ginecologia. Passamos em todos os anos de residência, 2 vezes em cada R. Nesses ambulatórios, temos contato com diversas subespecialidades (exemplo: planejamento familiar, ginecologia endócrina, uroginecologia, algia pélvica, patologia do trato genital inferior, mastologia) e nos deparamos com o verdadeiro dia a dia do ginecologista. Além disso, os professores são excelentes e dispostos a ensinar.
Davi: Cirurgia ginecológica.
Ana: Muitos. Costumam ser profissionais dedicados ao trabalho, ao paciente e aos alunos (tanto residentes como alunos de graduação). São pessoas que buscam uma medicina de excelência e que fazem a diferença no serviço.
Davi: Claro, temos os chefes com renome nacional/internacional, mas também aqueles chefes que estão no dia a dia, segurando a mão, e que fazem grande diferença.
Ana: Vou dividir os estágios em Ginecologia e Obstetrícia, ok?
Na Ginecologia passamos nos ambulatórios de diversas subespecialidades (ginecologia endócrina, patologia do trato genital inferior, uroginecologia, algia pélvica, planejamento familiar, mastologia e ultrassonografia, por exemplo); centro cirúrgico (aqui aprendemos laparotomias, laparoscopias, histeroscopias e até mesmo cirurgias vaginais); pronto-socorro (porta aberta, bom fluxo de gineco) e enfermaria.
Já na Obstetrícia temos estágios no centro obstétrico (onde ocorrem os partos); pronto-socorro (também porta aberta); enfermaria e ambulatórios de pré-natal (a maioria de alto risco). O fluxo obstétrico do nosso hospital escola (Hospital São Paulo) é de alto risco. Assim, para complementar nossa formação, rodamos também no centro obstétrico de serviços externos de baixo risco.
Vale acrescentar que no R1 rodamos também no PS da cirurgia geral e na UTI.
Davi: Sim, no R3 o estágio eletivo faz parte da grade e muitas pessoas fazem estágios em outros países (EUA, Espanha, Inglaterra…) inclusive com o nome da Escola Paulista de Medicina é muito fácil isso ser feito.
Ana: No R1, são cerca de 70 a 80 horas por semana de carga horária. Os plantões do R1 são diferentes dos plantões do R2 e R3. No R1, fazemos plantões no PS como “Cinderela”. Nesse caso, geralmente somos liberados à 0h, então não temos pós-plantão. No R2 e R3 fazemos plantões noturnos no Centro Obstétrico e temos 6 horas de pós-plantão. Pela regulamentação, não podemos ultrapassar 24 horas de plantão.
Ana: 9.
Davi: 9. Toda terça-feira tem aula teórica com obrigatoriedade para todos os residentes do, R1 ao R3, exceto os que estão de plantão pela residência. Além disso, cada estágio possui uma grade semanal de aulas teóricas. Também são muito presentes as discussões durante os ambulatórios e visitas diárias nas enfermarias.
Ana: 8.
Davi: 7.
Ana: Acredito que o ponto forte seja uma excelente base teórica, além de consolidação no mercado de trabalho. Não temos um fluxo elevado de pacientes no nosso hospital escola, mas os casos costumam ser bastante complexos. Conseguimos “pegar mão” de procedimentos obstétricos nos hospitais externos que rodamos. De maneira geral, é uma residência muito completa. Temos uma excelente formação
Davi: A parte teórica e o acesso à alta complexidade, tanto ginecológica quanto obstétrica é o ponto forte da residência. Obviamente não saímos com “pouca mão” e, além disso, o nome Escola Paulista de Medicina que o residente irá carregar durante toda a sua vida abre muitas portas.
Ana: Sempre pode melhorar. Aumentar o fluxo obstétrico no nosso hospital escola seria o ideal. Nosso número de leitos é reduzido, e isso limita um pouco a realização de procedimentos.
Davi: Sempre pode melhorar. Não há residência em que isso não seja uma luta diária dos residentes. Estágios que têm que chegar muito cedo (madrugada), aumentar mais ainda volume cirúrgico sem perder a parte teórica. Mas uma coisa importante é que temos vários hospitais satélites que atuamos além do Hospital São Paulo (hospital estadual de diadema, Hospital De Pirajussara, Hospital Pedreira), onde a complexidade é menor e o fluxo é bem mais alto.
Ana: No R1 é mais difícil. Impossível não é, mas seria bem cansativo. A maioria costuma deixar dar plantões no R2 e R3.
Davi: Eu vivi na moradia por 3 anos. Vale a pena usar esse benefício. É ao lado do Hospital, a seleção é super tranquila. Temos refeitório no almoço e jantar. Porém, o horário/esquema e os plantões da GO torna difícil o uso corriqueiro.
Davi: Sim, pretendo voltar. Conheço muitas pessoas que voltaram. Como já disse anteriormente, o nome que carregamos no retorno é muito forte.
Como você pôde ver pelas informações da Ana e do Davi, a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia da Unifesp é marcada por casos recorrentes de alta complexidade, o que oferece uma experiência bem especializada. Com a atuação nos hospitais-satélites, você também terá a chance de se envolver com casos mais simples.
Gostou de saber mais? Então aproveita e confere também nosso artigo sobre quanto ganha um ginecologista! Mas se você ainda não tem certeza se é na Unifesp que você quer fazer sua residência, calma que você pode saber mais sobre outros programas de GO aqui no nosso blog! Já conversamos com residentes de Ginecologia e Obstetrícia da USP e da USP-RP — vale a pena dar uma olhada!
Agora se você já sabe que quer fazer residência médica em GO na Unifesp, que tal dar uma olhada no nosso Guia Definitivo da Unifesp? Lá a gente conta tudo o que você precisa saber para se tornar um residente na Escola Paulista de Medicina — da preparação à vida como residente!
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Até mais!
Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar.