Como é a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unifesp?

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Cuidar da saúde feminina e até trazer novas vidas ao mundo são apenas algumas funções do ginecologista e do obstetra. Para ser capaz de realizar todo o acompanhamento e os procedimentos com segurança, é preciso ter a especialização adequada. A residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unifesp é uma das melhores opções no país.

A residência em Ginecologia e Obstetrícia tem duração de três anos e atende, principalmente, aos casos do Hospital São Paulo, inclusive aqueles com grande complexidade. A residência é um dos destaques dessa área no país, mas será que é a alternativa certa para você?

Para ajudar, conversamos com a Ana, residente de Ginecologia e Obstetrícia do segundo ano, e com o Davi, formado no programa, sobre as principais características da residência em Ginecologia e Obstetrícia na Unifesp. Continue a leitura.

Setores de atuação

Na Ginecologia, os residentes passam por ambulatório, centro cirúrgico, pronto-socorro e enfermaria de diversas subespecialidades. Já na Obstetrícia, há estágios em centro obstétrico (onde os partos ocorrem), pronto-socorro (também porta aberta), enfermaria e ambulatórios de pré-natal (a maioria de alto risco).

O fluxo obstétrico do hospital-escola (Hospital São Paulo) é de alto risco. Assim, para complementar a formação como obstetra ou ginecologista, os residentes passam pelo centro obstétrico de serviços externos de baixo risco. No R1, eles também rodam no PS da Cirurgia Geral e na UTI.

Estágios

Para Ana, os melhores estágios são os de ambulatórios de Ginecologia. “Passamos em todos os anos de residência, duas vezes em cada R. Nesses ambulatórios, temos contato com diversas subespecialidades e nos deparamos com o verdadeiro dia a dia do ginecologista”, afirma a residente.

Ela afirma que os profissionais que lecionam na instituição costumam ser dedicados ao trabalho, aos pacientes e aos alunos (tanto residentes, quanto alunos de graduação). Segundo ela, são pessoas que buscam Medicina de excelência e fazem a diferença no serviço.

Davi afirma que eles possuem chefes com renome nacional/internacional, mas também aqueles que estão no dia a dia, segurando a mão, que fazem grande diferença.

O residente diz que, no R3, o estágio eletivo faz parte da grade. Muitas pessoas fazem estágios em outros países (EUA, Espanha, Inglaterra). Com o nome da Escola Paulista de Medicina, isso é muito fácil.

Carga horária

No R1, são de 70 a 80 horas por semana de carga horária. Os plantões do R1 são diferentes dos plantões do R2 e do R3. No R1, geralmente, os residentes são liberados às 0 horas, então não há pós-plantão.

No R2 e no R3, os residentes fazem plantões noturnos no Centro Obstétrico e realizam 6 horas de pós-plantão. Pela regulamentação, não é possível ultrapassar 24 horas de plantão.

Pontos de destaque da residência

Um dos principais destaques da residência é a base teórica oferecida na Unifesp, além da consolidação no mercado de trabalho. Não há um fluxo elevado de pacientes no hospital-escola, mas os casos costumam ser bastante complexos. 

Os residentes conseguem obter conhecimento sobre os procedimentos obstétricos nos hospitais externos. Davi afirma que, pela Unifesp ser uma instituição de renome, a oportunidade abre muitas portas para muitos profissionais. Ele também destaca a parte teórica e o conhecimento de casos de alta complexidade, tanto na Ginecologia quanto na Obstetrícia. 

Sobre os pontos da residência a serem melhorados, Ana comenta que aumentar o fluxo obstétrico no hospital-escola seria o ideal. O residente Davi afirma que eles atuam em vários hospitais-satélites além do Hospital São Paulo (Hospital Estadual de Diadema, Hospital de Pirajussara, Hospital Pedreira), onde a complexidade é menor, e o fluxo é bem mais alto.

Gostou de saber mais sobre como é fazer residência médica na Unifesp?

A residência em Ginecologia e Obstetrícia da Unifesp é marcada por casos recorrentes de alta complexidade, o que oferece uma experiência bem especializada. Com a atuação nos hospitais-satélites, você também tem a chance de se envolver com casos mais simples.

Para ajudar a conquistar esse objetivo, a gente tem uma dica importante. O Extensivo São Paulo é o nosso curso com videoaulas ao vivo e gravadas com os temas que você realmente precisa saber para ingressar nas principais instituições do SP.

JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando