Como é a residência médica em Oftalmologia na USP-RP?

Como é fazer residência médica em Oftalmologia na USP-RP? Além de ser uma das melhores instituições públicas do país, ela está localizada em Ribeirão Preto, uma cidade bem estruturada e próxima à capital.

A Oftalmologia é uma especialidade de acesso direto, com duração de apenas três anos, mas as provas de residência são muito concorridas. A cada processo seletivo, mais candidatos são atraídos para a área, que cresce e oferece cada vez mais oportunidades de trabalhos em várias regiões do Brasil.

Como é estudar na FMRP-USP?

Fazer residência médica na USP-RP dá direito de circular por um dos meios acadêmicos que mais se destaca nacional e internacionalmente em pesquisas científicas. Os residentes ainda podem estagiar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

O HCFMRP-USP é um dos principais hospitais do interior do Brasil e se destaca tanto pelo porte, com mais de 800 leitos, cerca de 730 mil consultas e procedimentos realizados por ano, quanto pela tecnologia e pelos recursos humanos disponíveis.

Para trazer as principais informações sobre a residência em Oftalmologia na USP de Ribeirão Preto, contamos com a contribuição do Germano, que está no terceiro ano do programa de especialização na instituição.

Setores de atuação e estágios

Os residentes passam por todas as especialidades clínicas da Oftalmologia no Hospital das Clínicas da USP-RP, estágios externos, vinculados ao HC nos hospitais estaduais de Ribeirão, Américo Brasiliense e Barretos, assim como centro cirúrgico de todas as especialidades, com cirurgias de catarata, glaucoma, córnea, etc.

Há um estágio eletivo de um mês realizado no último ano da residência. Também há a possibilidade de realizar estágio no exterior (ex: Estados Unidos, Portugal). “Normalmente, optamos por fazer o estágio no Brasil, mas é comum que alguns residentes prefiram o exterior”, afirma Germano.

Ele cita que o estágio favorito foi o do Hospital Estadual de Américo Brasiliense, vinculado ao HC. Ele tem um volume cirúrgico muito grande (pterígio para o R1 e catarata para o R2) e pacientes de baixa e média complexidade com uma diversidade de patologias. Germano destaca que os orientadores são bem capacitados.

Carga horária

De acordo com Germano, a residência respeita às 60 horas semanais de plantões. Eles são divididos entre todos os R1s, além dos plantões de sobreaviso, presencial de R2 e cirúrgico de R3 — normalmente, um plantão na semana e um final de semana por mês.

Atividades teóricas e acadêmicas

Na residência médica em Oftalmologia na USP-RP, ocorrem reuniões clínicas semanais com discussão de casos clínicos, artigo científico e aula ministrada por docente, além de cursos teóricos semanais de córnea e refração/óptica, aulas de glaucoma e discussão de artigos/casos clínicos de retina.

Sobre o foco na parte acadêmica, Germano explica que os docentes são muito focados na publicação (com participação de residentes e pós-graduandos) e na produção de artigos em diversas subespecialidades, principalmente retina, glaucoma e oculoplástica.

Pontos de destaque da residência de Oftalmologia

Germano afirma que o principal destaque da residência médica em Oftalmologia na USP-RP é a variedade de casos com os quais os residentes têm contato ao longo da especialização, por ser um serviço de referência no interior de SP, além do volume de pacientes que procuram médicos oftalmologistas no HC.

A USP-RP disponibiliza alimentação em todos os estágios. No HC, os residentes têm acesso a café da manhã, almoço e jantar (se for necessário) todos os dias, inclusive aos finais de semana, sem restrição. Para estágios externos, é disponibilizado o transporte (apesar de muitos optarem por ir de carro próprio).

O residente também ressalta a diversidade cirúrgica e a possibilidade de participar de trabalhos científicos ou publicação de artigos.

Gostou de saber mais sobre como é fazer residência em Oftalmologia na USP-RP?

Os estágios da residência médica em Oftalmologia na USP-RP são bastante exigentes, mas possibilitam uma vivência incrível. É possível aprender muito sobre como pensar nas hipóteses diagnósticas e obter experiência em um atendimento majoritariamente humano.

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