6 perguntas e respostas sobre a revalidação do diploma de Medicina

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E aí galera, tudo certo? Hoje o papo é um pouco fora de todo o universo da residência médica e mais focado em um outro tópico que, querendo ou não, permeia a vida de muitos médicos: o Revalida, a prova que permite a revalidação do diploma de Medicina para quem se formou lá fora. 

Nós já falamos do Revalida aqui no blog antes, em outro post. No entanto, a ideia hoje é, de fato, tirar algumas dúvidas que muita gente tem para fazer a revalidação do diploma de Medicina, ao invés de só falar sobre a prova. 

Tudo pronto? Então bora lá!

  1. Como revalidar o diploma de Medicina no Brasil?

Para muitos brasileiros, a graduação no exterior é uma realidade, por diversas razões. E, frequentemente, também é uma realidade a insegurança em torno do retorno ao Brasil — muita gente tem receio de não conseguir exercer a profissão depois de voltar. Por sorte, existem dois mecanismos para a revalidação do diploma de Medicina, tornando-o válido em território nacional.

Saiba mais sobre a revalidação do diploma de Medicina

O primeiro deles é o procedimento ordinário de revalidação. É a maneira tradicional, na qual os diplomas expedidos por universidades estrangeiras são revalidados por universidades públicas brasileiras que tenham o curso do mesmo nível e área. O processo de validação em si, no entanto, varia de instituição para instituição.

O segundo método é o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida, que é nosso foco nesse post. Aplicado de forma unificada, o Revalida tem como objetivo verificar conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no Brasil.

O exame tem duas etapas eliminatórias: a primeira é uma prova escrita, com questões objetivas e discursivas; a segunda é a avaliação de habilidades clínicas, em que uma banca examinadora avalia habilidade de comunicação, raciocínio clínico e tomada de decisão.

Por fim, os aprovados recebem a revalidação do diploma de Medicina.

  1. Quem pode fazer o Revalida?

Em relação a esse ponto, pode relaxar: qualquer brasileiro ou estrangeiro pode fazer a prova. Basta estar em situação legal no Brasil! 

Se não estiver, é bem provável que o Revalida nem fique entre suas prioridades, né?

  1. Quantas vezes pode fazer o Revalida?

O Revalida é um exame bem generoso nesse sentido. Quem deseja fazer a revalidação do diploma de Medicina pode prestar a prova quantas vezes quiser. Considerando que são aplicadas duas edições do exame por ano, isso é ainda melhor! 

Além disso, se o candidato tiver passado da primeira fase mas for reprovado na segunda, não tem problema: na próxima edição da prova, é possível se inscrever diretamente para a segunda fase! Antes, era preciso refazer toda a prova.

  1. Como passar na prova do Revalida?

Como mencionamos, a prova é aplicada em duas etapas — uma teórica e uma prática. A prova teórica é separada em duas partes, que são aplicadas no mesmo dia. Na parte da manhã, o candidato precisa resolver 100 questões objetivas. Na parte da tarde, por outro lado, a tarefa é responder cinco questões discursivas.

Para passarem à segunda parte, os candidatos precisam de, no mínimo, 63 pontos — de 100 possíveis — na prova objetiva. Na discursiva, são necessários 29 de 50 pontos.

Na parte prática do exame de revalidação do diploma de Medicina, os participantes precisam fazer dez entrevistas e dar um diagnóstico inicial de doenças, junto a atores que se passam por pacientes.

  1. Quanto custa para fazer a prova do Revalida?

O valor varia de ano para ano. Em 2020, a taxa para a primeira etapa da prova foi de R$ 330,00 de acordo com o edital. 

Para a segunda fase, um outro valor é cobrado, definido em edital separado. Em 2020, a taxa foi de R$ 3,3 mil.

  1. Quantas pessoas passam no Revalida?

O índice de aprovação da revalidação do diploma de Medicina por meio do Revalida é muito alto. Na edição de 2020, o Inep registrou 16.547 médicos inscritos. Desse total, 15.482 foram aprovados. Ou seja, um índice de aprovação de 93,5%! Dá até um otimismo, né?

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Por hoje é isso, galera! Até mais!

JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando