Residência em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo: os 5 hospitais mais concorridos

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Com a aproximação das provas de residência, provavelmente, você já sabe quais processos seletivos quer prestar e onde se especializar. Para muitos que estão lendo isso, não há dúvidas: o objetivo é fazer residência em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo pelo SUS-SP. 

A boa notícia é que o número de bolsas aumentou: são 124 vagas neste processo seletivo (a 2ª maior quantidade). Por outro lado, a concorrência é bem alta, especialmente para os hospitais mais buscados. Em 2022, foram 13 candidatos disputando cada vaga.

Como muitos já devem saber, não é possível afirmar que a concorrência é igual para todas as vagas. Cada candidato escolhe o hospital de atuação de acordo com a pontuação do leilão de vagas. Você sabe quais são os mais buscados para residência em Ginecologia e Obstetrícia? Confira, a seguir!

Hospital Pérola Byington

Iniciando a lista de melhores residências de Ginecologia e Obstetrícia, está o Hospital Pérola Byington, que se destaca pela tradição e pela estrutura, com capacidade de atender a um grande volume de casos. Fundado em 1959, ele fica no bairro Bela Vista, referência para a saúde da mulher.

Outras áreas de destaque são: tratamento do câncer ginecológico e mamário, reprodução humana, planejamento familiar, esterilidade, sexualidade, violência sexual e uroginecologia, além de contribuir para o desenvolvimento de tecnologias e atividades de ensino. 

São 4 andares destinados ao atendimento, cada um com 17 consultórios, nos quais são feitas mais de 20 mil consultas por mês. Somando todo o atendimento que o ambulatório oferece para os clientes (farmácia, coleta de sangue e urina, exames de ECG, testes urodinâmicos, fisioterapia, psicologia, enfermagem, terapia ocupacional e educadora), esse número chega a 60 mil. 

Não vai faltar experiência para você pegar mão! No entanto, um ponto que pode não agradar a alguns é que o Pérola não tem um enfoque tão forte na parte acadêmica da residência médica em Ginecologia. Dependendo do seu objetivo, considere essa questão!

Hospital Santa Marcelina

A residência médica em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Marcelina é uma das mais tradicionais, oferecendo uma vivência prática muito interessante para os residentes. Por essa razão, é uma das mais desejadas do leilão não apenas nessa área, mas também em Clínica Médica e Otorrino. 

Caso você esteja se perguntando por que ela é tradicional, a gente explica: ela já acumula quase 60 anos de atuação, e muitos médicos qualificados passaram por lá. O hospital é cheio de preceptores bons e reconhecidos em todo o país.

Não é só isso que constrói a reputação do local, mas o tamanho e a estrutura tecnológica também influenciam. Nesses aspectos, o Hospital Santa Marcelina não deixa a desejar por ser o principal da zona leste que atende à rede pública. A variedade de casos é enorme. Há pacientes de alto risco, oncológicos, partos simples, cirurgias e muito mais.

Outro ponto positivo para quem quer fazer residência em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo pelo SUS-SP é o fato desse hospital oferecer uma formação completa, pois os residentes estão próximos de outras especialidades clínicas. Isso significa aprender na prática, na parte teórica e acadêmica, que também é forte.

Hospital do Mandaqui

O Conjunto Hospitalar do Mandaqui, mais conhecido somente como Hospital do Mandaqui, destaca-se não apenas pela tradição (82 anos de atuação), mas também pela estrutura: são 450 leitos!

Pode até soar repetitivo o fato de todos esses programas terem em comum a tradição, um grande volume de atendimentos e uma estrutura enorme, mas a verdade é que esses itens são fundamentais na hora de escolher um programa de residência em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo.

No caso do Hospital do Mandaqui, por exemplo, são realizados 11 mil atendimentos por mês no pronto-socorro, além de mais 12 mil no ambulatório. Dificilmente, você vai terminar a residência em Obstetrícia e Ginecologia sem manjar de inúmeros procedimentos.

Por outro lado, nem tudo são flores. A carga horária é bem puxada, especialmente nos primeiros semestres, muitas vezes, ocupando praticamente o dia inteiro. Isso deve ser levado em consideração se você tiver o objetivo de complementar a renda fazendo plantões externos.

Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros

O Hospital Santa Marcelina não é o único grande nome da zona leste! O Leonor Mendes de Barros é outro gigante quando o assunto é residência em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo pelo SUS-SP. 

Com mais de 60 anos de história, o fluxo de atendimentos é consideravelmente alto, chegando a uma média de 400 partos e 150 cirurgias por mês. Ali, também são realizados outros tipos de procedimentos com carga horária alta, assim como a do Hospital do Mandaqui.

Esteja pronto para procurar um lugar próximo para morar ou acordar muito cedo, pois o Hospital Maternidade não tem alojamento interno! Apesar disso, é um bom local para fazer a residência, então não deixe de analisar a possibilidade!

Beneficência Portuguesa de São Paulo

Um terceiro nome da zona leste, dessa vez, localizado na Penha, o Complexo Hospitalar da Beneficência Portuguesa também não fica tão atrás. Com uma média de 300 a 350 partos por mês, é uma instituição que traz um diferencial no enfoque dado à parte acadêmica da especialização.

O R1 também é um pouco puxado, mesmo que se trate de um complexo com 1.080 leitos. Não deixe de levar a BP em consideração quando for fazer a escolha da instituição para a residência em Ginecologia e Obstetrícia em SP.

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Gostou de saber quais são os hospitais mais procurados no SUS-SP para residência em Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo? Então, selecione os que você mais gosta para concorrer a uma vaga no leilão do processo seletivo! 

Como ele é composto por uma etapa, há somente uma chance de mostrar a que você veio, então não perca tempo na reta final estudando o que não vai cair na prova teórica. Faça download do Guia Estatístico gratuito e descubra quais são os seis focos mais cobrados em cada grande área.

JoanaRezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway