A Radioterapia e a Radiologia são campos da medicina que andam juntinhos quando a doença a ser tratada é o câncer. E exigem muito mais do que apenas bons conhecimentos e formação acadêmica: radioterapeuta e radiologista têm um cotidiano intenso e emocionalmente desgastante.
Isso porque o contato direto com pacientes em estágios avançados da doença e o tratamento que nem sempre oferece uma solução completa pode ser angustiante. No entanto, algumas alegrias são bem possíveis: a simples possibilidade de se reverter quadros e mudar casos de prognósticos desfavoráveis é extremamente gratificante!
Infelizmente o câncer é uma das doenças que mais matam no Brasil hoje em dia, tanto que o Inca (Instituto Nacional do Câncer) mantém pesquisa e estatísticas atualizadas sobre o avanço da doença no país. O instituto busca conhecer informações sobre o perfil dos diferentes tipos de câncer e caracterizar possíveis mudanças de cenário ao longo do tempo, pois eles são os elementos norteadores para ações de Vigilância do Câncer – componente estratégico para o planejamento eficiente e efetivo dos programas de prevenção e controle de câncer no Brasil.
E o trabalho é sério e bem organizado: a base para a construção desses indicadores são os números provenientes, principalmente, dos Registros de Câncer e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS). É nesse campo de batalha que atuam o radioterapeuta e o radiologista. Vamos conhecer um pouquinho do trabalho desses dois profissionais essenciais no tratamento dos pacientes com câncer?
Antes disso, galera, você precisa de ajuda para escolher sua especialidade médica para começar a residência? Se sim, temos a sugestão perfeita para você! O Med Escolha é o teste que vai te auxiliar a entender qual é a especialidade que encaixa com o seu perfil. Sabemos que é angustiante esse momento, por isso vamos te ajudar. Não perca tempo e clique AQUI para começar logo!
Pra começar, vamos dividir as coisas: apesar de atuarem juntos no mesmo campo médico e na mesma doença, cada ação desses dois profissionais, o radioterapeuta e o radiologista, são, muitas vezes, distintas, mas que no fim interagem entre si para que o paciente seja tratado de forma eficiente. Eles fazem parte da equipe multidisciplinar que é composta por diversos especialistas qualificados, em que cada um é responsável por diferentes cuidados e demandas de cada paciente vítima do câncer.
O radioterapeuta é o profissional médico responsável pelo tratamento de tecidos cancerosos utilizando a radioterapia na busca pela cura ou melhoria do quadro do paciente. Ele é o médico que se especializa no uso das radiações para o tratamento do câncer. Também pode ser conhecido como rádio-oncologista e sua tarefa é verificar a indicação da radioterapia, prescrever, planejar e direcionar o tratamento radioterápico.
Ele é o responsável por decidir qual o tipo de feixe de radiação, técnica de tratamento a ser utilizada e dose de radiação a ser administrada a cada paciente. Já o radiologista é aquele médico especialista na interpretação dos exames de imagem. Eles analisam os scans e outros exames de imagem junto ao oncologista clínico e discutem com o radioterapeuta o planejamento do tratamento. Quer saber mais? Que tal dar uma olhada no artigo que fizemos sobre essa especialidade?
A gente viu que tanto o radiologista quanto o radioterapeuta dividem o protagonismo no tratamento dos pacientes acometidos pelo câncer. Mas como exatamente? Bom, pra esclarecer mais, a gente precisa entender que esses dois profissionais fazem parte de algo maior: a equipe multidisciplinar no serviço de radioterapia.
Ela é composta por técnicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, dentistas, fisioterapeutas e por um oncologista, que é o médico que vai ajudar o paciente a decidir sobre os rumos do seu tratamento e indicar a radioterapia ou a quimioterapia quando necessárias.
Aí entra em cena o radiologista, uma vez que os exames de imagem são as mais importantes ferramentas durante todas as etapas da assistência oncológica. Cabe a esse médico fazer o diagnóstico e estadiamento do câncer, fazer o acompanhamento para avaliar a resposta ao tratamento proposto pelo oncologista, e o seu prosseguimento, inclusive para esclarecer dúvidas de recidiva do câncer.
Nessa jornada de tratamento, depois do diagnóstico feito e definido o caminho de tratamento, se a opção for pela radioterapia, o papel do médico radioterapeuta é fundamental para o sucesso da recuperação do paciente. Isso mesmo: o radio-oncologista está integralmente envolvido na formulação e execução do plano de assistência aos pacientes oncológicos.
Sabe por que ele é tão importante para o tratamento? Grande parte dos pacientes com câncer é tratada com radioterapia, um tratamento eficiente e plenamente controlado pelos médicos, e os resultados costumam ser positivos. O tumor pode desaparecer e a doença ficar controlada ou curada; em alguns casos, a radioterapia pode ser usada em conjunto com a quimioterapia, que é o uso de medicamentos específicos contra o câncer. A gente sabe que cada pessoa reage de forma diferente ao tratamento proposto, mas dependendo da área a ser tratada, alguns efeitos colaterais comuns à radioterapia podem ou não surgir.
Não é só na atuação do dia a dia que podemos notar as diferenças entre as duas especialidades. Em termos de salário, a gente tem algumas diferenças também. Pra você ter uma ideia, no cargo de médico radiologista se inicia ganhando R$ 9.043,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 27.863,00. A média salarial para médico radiologista no Brasil é de R$ 15.841,00 de acordo com o site vagas.com.
Já os rendimentos de quem é especialista em radioterapia ficam em média de R$ 8.685,03 e podem chegar ao teto salarial de R$ 18.486,16 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 23 horas semanais. Esses dados foram colhidos de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web.
Todo mundo que está na busca por uma especialidade médica sabe que a residência é uma das etapas mais importantes da carreira do médico e envolve muitas dúvidas, descobertas, treinamento de habilidades específicas, análise de gostos por procedimentos e principalmente afinidade com a área escolhida. Tudo isso gera dúvidas e ansiedade, não é mesmo? Para ajudar você nessa jornada rumo à residência dos seus sonhos, vamos conhecer um pouco mais da Residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e da Residência em Radioterapia.
Bom, vamos começar com a Radioterapia, que é uma residência médica de acesso direto e dura 3 anos. Nos 3 anos de treinamento em serviço, grande parte das 60 horas semanais de atividades são distribuídas para estágios práticos e discussões de casos reais. Tudo isso para o médico pegar muita mão e experiência na hora de agir.
A residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem é uma especialidade de acesso direto, também com 3 anos de duração, e vou te falar uma coisa: ela é uma das mais amplas e requisitadas hoje em dia, já que exames como radiografia, mamografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética são sempre solicitados por outras especialidades médicas para que o diagnóstico seja preciso. A demanda por um profissional treinado para realizar e interpretar com segurança exames de imagem, e também realizar outros procedimentos guiados por imagem como biópsias e arteriografias por cateter, é grande e bem absorvida pelo mercado de trabalho, sabia?
E a gente já falou mais sobre como é essa residência na USP, na USP-RP e na Unifesp. Que tal conhecer mais sobre essa especialidade ampla? E se você já tem certeza de que é Radiologia que você quer, mas ainda não sabe como decidir onde se especializar com tantas instituições tradicionais em São Paulo, corre aqui! Neste artigo a gente já falou sobre as seis instituições mais buscadas de São Paulo para fazer Radiologia!
E se você é médico e tem dificuldades interpretando raio-x de tórax e abdome, sugiro dar uma olhada no nosso e-book gratuito ABC da radiologia: raio-x de tórax e abdome. Lá nós te damos um passo a passo para a interpretação de radiografia simples de tórax e abdome, ideal para você dar o pontapé inicial nos seus estudos sobre o raio-x e ficar por dentro deste que segue sendo o método de imagem mais disponível nos serviços no Brasil!
Agora é partir pra residência! Já está decidido sobre quais são as provas de residência médica que vai prestar neste ano? Esperamos que esse artigo tenha te ajudado a saber um pouco mais sobre a atuação do radioterapeuta e do radiologista e sobre a rotina e a residência médica, especialmente se uma delas for a especialidade que você vai querer fazer a sua residência. E pra isso você precisa começar a se preparar desde já!
É claro que com muito estudo e dedicação você vai se tornar um profissional de destaque! Mas uma coisa é certa: é preciso se manter em constante atualização de estudos e técnicas para não deixar passar nada! Nem perder oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando
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