Sabia que a Anestesiologia é uma das especialidades mais procuradas do Brasil? Com três anos de duração, é um programa bastante completo, mas que agora encara novas regras. É isso mesmo! Está na hora de descobrir os requisitos para residência médica em Anestesiologia, especialmente se a sua intenção é se candidatar.
Agora, as exigências para a formação do especialista estão muito maiores. Por outro lado, a boa notícia é que os residentes terão ainda mais oportunidades de aprender e aperfeiçoar tanto seus conhecimentos na área, quanto a prática médica.
Então, é importante entender o que mudou, para que você possa observar se a instituição na qual quer estudar cumpre o necessário. Continue a leitura!
Os requisitos para residência médica em Anestesiologia incluem 8 exigências mínimas para consolidar a especialização e a capacitação plena dos residentes, e a aplicação de cada uma delas é obrigatória para todos os programas do país. Confira, a seguir, cada uma delas em detalhes!
Quando o assunto é pré e pós-operatório, o programa precisa oferecer no mínimo 10% da carga anual do programa para a avaliação pré-anestésica. Isso significa que é preciso incluir consultório de avaliação pré-operatória e visita pré-anestésica dentro dos processos realizados.
Já em relação ao atendimento pós-anestésico, a residência deve direcionar os futuros especialistas para o tratamento da dor pós-operatória. Além de desenvolver qualificação voltada para síndromes dolorosas agudas e crônicas.
Como não poderia ser diferente, um anestesiologista passa boa parte do tempo em UTIs e setores de emergência. Portanto, é na residência que adquire conhecimento suficiente para atuar nesses ambientes.
Agora, o mínimo de carga horária anual dedicada a eles é de 15%. Assim, haverá tempo suficiente para conhecer casos diferentes e ganhar mais experiência no atendimento que precisa ser realizado em pacientes com condições mais delicadas e urgentes.
As atividades em centro cirúrgico e serviços diagnósticos e terapêuticos ocupam a maior parte do programa. Ele precisa oferecer aos residentes pelo menos 45% de carga anual.
Como todo mundo sabe, a Anestesiologia é uma especialidade multidisciplinar, que trabalha com várias outras especialidades, mas principalmente com a Cirurgia. Portanto, essa é a justificativa para esse pré-requisito, que também envolve serviços diagnósticos e terapêuticos.
Entre os requisitos para residência médica em Anestesiologia também está o mínimo de 15% da carga horária anual dentro do centro obstétrico. A Ginecologia e Obstetrícia é outra especialidade que depende bastante do trabalho do anestesiologista, e muitos especialistas escolhem trabalhar exclusivamente nessa área.
Ao longo da residência em Anestesiologia, o residente precisa cumprir alguns estágios optativos. Eles podem variar de acordo com a instituição, mas entre as alternativas que devem ser disponibilizadas, estão:
Cada instituição tem uma carga horária específica obrigatória para estágios opcionais. Portanto, é importante conferir esse detalhe para escolher realmente aquele estágio que contribuirá para a sua atuação futura, além de observar as práticas necessárias e os pacientes que irá atender.
Além de todas as atividades do programa de Anestesiologia, o residente ainda precisa, obrigatoriamente, realizar um curso em Farmacologia Clínica, ofertado pela instituição. Essa é a área que se dedica a estudar e compreender o uso de medicamentos, que é o caso dos anestésicos.
Ao longo do curso, o residente aprende sobre composições farmacológicas, aplicações para cada caso e paciente, dosagem, entre outros pontos muito importantes para seu trabalho. Para completar, ainda aprende a tomar decisões rápidas para selecionar e prescrever de acordo com o ciclo do anestésico.
É por isso, inclusive, que existem estágios obrigatórios em laboratórios. A partir do aprendizado nesse curso obrigatório, o residente pode aplicar, na prática, o que aprendeu dentro de um laboratório de Farmacologia.
A prática médica dessa especialidade é bastante intensa. Sendo assim, ela começa, de forma obrigatória, em atos anestésicos de Cirurgia Geral e Cirurgia Pediátrica.
Entretanto, a instituição não pode parar por aí. É preciso ofertar, ainda mais três entre as seguintes especialidades:
Ou seja, no total você precisa realizar treinamentos em 5 áreas: as duas obrigatórias e outras três dentro das especialidades permitidas pela instituição, de acordo com seus interesses e a disponibilidade de vagas em cada uma delas. Será muito tempo em atividade, o que reforça a importância de escolher bem.
Por fim, a exigência mínima de procedimentos anestésicos realizados para cada médico residente inclui duas opções. São elas:
Sim, pode parecer mesmo uma diferença grande de horas entre eles. Mas a definição depende de como o restante da carga horária se distribui ao longo do programa e de como acontecem as demais práticas médicas.
Vale lembrar que todos esses requisitos mínimos foram determinados em documento oficial do Ministério da Educação (MEC). Tudo está estabelecido com base em muitos estudos e pesquisas que mostram o que um bom anestesiologista precisa para atuar com segurança e melhorar ainda mais os cuidados com os pacientes.
No mais, é isso mesmo! Você já sabe quais são os requisitos para residência médica em Anestesiologia e pode ficar de olho em editais e documentações que detalham tudo o que o programa da instituição na qual você pretende se formar oferece. Qualquer coisa menos que isso não é o ideal, e qualquer coisa a mais é lucro para você, que pode absorver muito mais conhecimento teórico e especialmente prático.
Gostou do que viu por aqui? Então saiba que para conquistar a sua vaga nesse ou em outro programa de residência, não dá para ficar só nisso. É preciso ir além e começar já a se preparar para enfrentar as provas. Por isso, não perca tempo: conheça os Extensivos Medway e faça a sua inscrição!
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt