A tão sonhada especialização pode ser feita em diversas instituições espalhadas pelo país ou no exterior. Por mais que algumas se destacam na região Sudeste, a residência médica da UFPA sai na frente em qualidade, mesmo não sendo tão disputada.
O programa de residência médica é um diferencial que os médicos podem ter após concluir a graduação. São tantas especialidades disponíveis para seguir carreira que, inclusive, há a possibilidade de fazer uma subespecialização futura. Quer saber mais? Então, continue a leitura!
A Universidade Federal do Pará foi criada em 1957, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Ela começou com 7 cursos variados para quem desejava estudar em Belém: Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais, Direito, Engenharia, Farmácia, Filosofia, Letras, Medicina e Odontologia.
Atualmente, a UFPA possui 36 bibliotecas universitárias, 2 hospitais universitários e 1 escola de aplicação. Essas estruturas favorecem o ensino durante a graduação e os programas de residência médica, em que é necessário ter um local adequado para colocar o conhecimento em prática.
Por mais que as vagas da instituição sejam menos concorridas comparadas com as universidades na região Sudeste, a procura é cada vez maior. No processo seletivo de 2021, foram 152 aprovados de um total de 1.506 candidatos. Esse foi o maior número de inscritos no concurso da universidade até o momento.
A residência médica da UFPA tem atividades desenvolvidas no Hospital Bettina Ferro de Souza (HUBFS) e no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). No primeiro, as especialidades em foco são Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cardiologia, Endocrinologia, Dermatologia, Infectologia e outras.
No segundo hospital, são realizados os atendimentos de Oftalmologia e Otorrinolaringologia à saúde da criança e do adolescente. Nessa unidade, o treinamento prático de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia é aplicado durante a residência médica.
O processo seletivo do programa é composto por uma prova objetiva e uma análise curricular. Os detalhes sobre inscrição, critérios de avaliação, instruções da prova e conteúdos que podem ser cobrados são divulgados no edital, por meio do site da instituição.
Além da residência médica da UFPA, a universidade tem vagas para o programa de residência multiprofissional e área profissional da saúde (PRMPS). Ele é um ensino em serviço no formato de pós-graduação lato sensu com duração de dois anos.
Todos os processos seletivos de residências exigem primeira fase teórica com questões de múltipla-escolha. O futuro médico residente deve estar atento aos conteúdos para acertar o máximo de questões, já que essa etapa é eliminatória. Quanto menos o candidato errar, maiores são as chances de seguir no concurso.
A prova é composta por 100 questões divididas igualmente entre as especialidades de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Medicina Preventiva e Social, Obstetrícia e Ginecologia e Pediatria.
Nas provas para especialização com pré-requisito, são apenas 20 questões com conteúdos voltados para a residência já concluída e exigida. Por exemplo, se a exigência for a conclusão em Clínica Médica, essa será a temática central, e o médico terá mais domínio pela experiência adquirida anteriormente.
Segundo o edital da residência médica da UFPA, a fase de avaliação de currículo é realizada pelos candidatos que acertarem no mínimo 50% da prova objetiva. Eles devem comprovar a formação acadêmica. Cada item listado tem uma pontuação.
Alguns critérios de avaliação que pontuam são: divulgação de atividade em reunião científica, monitoria em disciplina da área médica e presença em encontro científico. Eles devem ser comprovados por documentação enviada pelo sistema on-line.
Como cada item possui uma pontuação específica, que totaliza 100 pontos, há um limite de documentos a serem enviados. O futuro residente só pode enviar até 6 comprovantes de cursos. Em cursos de língua estrangeira o limite vai até 2, desde que o curso tenha carga horária superior a 150 horas.
Como o próprio nome diz, as especialidades de acesso direto permitem que o candidato se inscreva apenas com a conclusão da graduação em Medicina. Entre elas, estão as áreas gerais, que se tornam requisitos, e outras listadas abaixo:
As especialidades com pré-requisitos podem ser concorridas por aqueles que já concluíram outra residência anteriormente. A exigência é feita por uma relação direta entre a área escolhida como subespecialização e uma grande área (Clínica Médica e Cirurgia Geral).
Na UFPA, o requisito de Clínica Médica é solicitado para Endocrinologia, Geriatria e Pneumologia. Para Cirurgia Geral, a opção disponibilizada é o programa de cirurgia do aparelho digestivo.
A quantidade de vagas reservadas para essas especialidades é menor, com três para cada, no máximo. Por isso, os candidatos devem estar bem preparados para ter mais chances de aprovação.
Um dos segredos para a preparação de qualquer prova é a organização, tanto do tempo quanto das tarefas. O tempo deve ser distribuído de forma que o estudante não fique sobrecarregado e consiga ter momentos de lazer. Ainda sim, é preciso ser suficiente para estudar tudo o que está no planejamento.
O plano de estudos é outro item essencial. Com ele, o futuro residente pode se organizar por temas e, se for necessário, alterar após o resultado de simulados, que mostram os erros e os assuntos que devem ser revisados.
Além dos simulados, as provas anteriores podem ajudar ainda mais. Isso porque, ao realizá-las, o candidato se prepara com o mesmo modelo de questões, percebe os assuntos recorrentes e observa como eles são cobrados.
Quer fazer a residência médica da UFPA ou de outras instituições, mas não sabe por onde começar a estudar? Então, conte com nossos cursos! Aqui, você tem acesso a videoaulas, apostilas e simulados exclusivos. Ainda é possível tirar dúvidas com um time de professores especialistas em diversas áreas. Aproveite essa oportunidade!
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt