Descubra o que cai na prova de residência médica

Afinal, o que cai na prova de residência médica? Como se preparar para ela? Essas são as dúvidas mais comuns entre os estudantes, que precisam enfrentar mais esse desafio depois de tanto esforço para passar no vestibular, concluir a faculdade e obter o CRM.

Conhecer a avaliação ajuda no planejamento e na preparação, aumentando as chances de sucesso em mais uma importante etapa profissional. Quer saber o que cai na prova de residência médica e se preparar? Então, confira o conteúdo abaixo!

O que cai na prova teórica de residência médica?

A parte teórica da prova de residência médica aborda os assuntos aprendidos ao longo da graduação, divididos em cinco grandes áreas: Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia e Medicina Preventiva.

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Voltando ao assunto, como o ramo de Clínica Médica é muito amplo, algumas provas têm uma incidência um pouco maior sobre o assunto. Essa diferença gira em torno de 25% a 30% e faz toda a diferença na avaliação.

Geralmente, essa etapa possui 100 perguntas, mas a quantidade de questões de residência médica depende da instituição. Enquanto a Unifesp e a UFRJ seguem esse exemplo, a UERJ possui 80 questões, e a Unicamp, 160. Já na USP, a incidência das temáticas abordadas é a seguinte:

• Clínica Médica: Cardiologia (18,25%);
• Cirurgia Geral: Cirurgia Geral (17,89%);
• Ginecologia e Obstetrícia: Parto (17,27%);
• Pediatria: Infectologia (20,31%);
• Medicina Preventiva: Sistema Único de Saúde (48,39%).

Se a sua dúvida também é o que cai na prova de residência médica da USP em quesito de imagens, anote esses assuntos em seu planejamento e domine-os para a avaliação: 

• Clínica Médica: ECG;
• Cirurgia: TC de abdome e pelve;
• Ginecologia e Obstetrícia: sinais semiológicos;
• Pediatria: sinais semiológicos;
• Medicina Preventiva: tabelas.

Esses foram apenas alguns exemplos do que uma das maiores universidades de São Paulo cobra, mas cada instituição possui um processo diferente. Para conferi-los, a Academia Medway disponibiliza guias estatísticos e atualizados das principais instituições paulistas. 

O que cai na prova prática de residência médica?

Muitos pensam que a prova prática de residência médica é feita com manequins e procedimentos práticos. No entanto, essa etapa é semelhante a uma prova teórica simulada, composta por estações, nas quais há um tempo-limite para a resolução dos casos.

Em cada estação, o candidato conversa com um ator e um examinador. A partir das informações coletadas, é preciso formular a hipótese diagnóstica e realizar a conduta adequada. Por isso, aproveite para obter o máximo de dados possíveis. Caso a instituição não tenha um limite de tempo, peça o quanto achar necessário. 

Em algumas etapas, pode haver a realização de um exame físico ou apenas a solicitação dele. Em outras, apesar de raro, pode ser necessário fazer um procedimento pequeno, como pontos de sutura.

O checklist do examinador aborda diversos aspectos do atendimento, como a apresentação, a realização da anamnese com a linguagem adequada, entre outros pontos importantes. Confira abaixo os assuntos mais cobrados nas estações da prova prática:

• Clínica Médica: BLS + ACLS;
• Cirurgia Geral: orientação de algum procedimento, como sutura;
• Ginecologia e Obstetrícia: assistência do trabalho de parto;
• Pediatria: reanimação neonatal; 
• Preventiva: doenças infectocontagiosas.

Os temas cobrados pelas instituições variam a cada ano. Por isso, é bom analisar o edital da residência médica desejada e as provas anteriores, além de realizar simulados de provas multimídias para se preparar. 

O que cai na entrevista da residência médica?

Além de saber o que cai na prova de residência médica, é preciso se preparar para a entrevista. Nesse momento, os avaliadores conhecem melhor os candidatos, entendem as motivações pessoais e verificam se há um alinhamento com a instituição. 

Como algumas instituições não fizeram a prova prática de residência médica em 2021, houve um aumento no peso da entrevista. Então, preste atenção nas dicas a seguir para aproveitar essa etapa.

Currículo ideal

Um erro comum entre os candidatos é pensar que o currículo mais extenso ganha pontos. Provavelmente, a banca não conseguirá ler um documento com muitas informações. A dica é fazer um resumo, como os que são publicados no Lattes, destacando os tópicos mais importantes.

Vale a pena caprichar na apresentação. O currículo deve ser organizado e ter boa legibilidade. Um bônus é encadernar o documento (de preferência com capa dura), mas lembre-se de não esquecer de incluir um índice. 

Apresentação pessoal

Capriche na sua apresentação pessoal! Escolha uma boa roupa social, arrume o cabelo e tenha cuidado com os sapatos. Esses cuidados básicos mostram a preocupação com essa etapa em que os avaliadores querem conhecer a fundo cada candidato.

Apesar do nervosismo, você deve apresentar leveza e desenvoltura em sua apresentação. Decorar o que vai falar e parecer um robô na entrevista não é a melhor estratégia. Procure ser natural e espontâneo, mas não se esqueça de demonstrar suas qualidades com confiança.

Conheça a instituição

Cada instituição possui características próprias. Conhecê-las de antemão ajuda a garantir um melhor desempenho na entrevista. Caso esteja participando de mais de um processo seletivo, tenha cuidado para não confundir as informações de cada universidade.

Se for possível entrar em contato com um residente na especialidade em que você pretende atuar, pergunte sobre os pontos negativos e positivos do serviço. Mostrar identificação com o local conta muito para uma impressão positiva.

Prepare-se para a prova de residência com a gente!

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