A Medicina de Tráfego estuda a manutenção do bem-estar físico e mental do ser humano em deslocamento, qualquer que seja o meio que proporciona a mobilidade (automóvel, moto, caminhão, ônibus). Ela também atua com a intenção de prevenir e reduzir acidentes de trânsito.
Se você pretende se especializar nessa área, leia nosso post e saiba quais são os requisitos de Medicina de Tráfego. Será um importante conhecimento para você avaliar a instituição e conhecer melhor o funcionamento do programa de RM.
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A residência médica em Medicina do Tráfego tem duração de dois anos, ou seja, é formada por R1 e R2. O residente passa por treinamento em:
A Medicina de Tráfego Preventiva é um ramo da Medicina do Tráfego que identifica os fatores etiológicos dos acidentes, define os grupos de alto risco, caracteriza e divulga os índices de mortalidade e morbidade, bem como o total de incapacidades decorrentes de acidentes de trânsito.
A Medicina de Tráfego Preventiva também investe em campanhas de conscientização na comunidade, envolvendo programas de prevenção e campanhas educativas com a participação de especialistas.
Dentro dessa área, é de grande importância o exame de aptidão física e mental, pois a adequada avaliação médica possibilita o afastamento definitivo ou temporário do condutor (ou candidato a condutor) que apresente doença de risco que comprometa a segurança no trânsito.
A Medicina de Tráfego Legal é uma subdivisão da Medicina do Tráfego que faz perícias e avaliações e contribui com o poder público no desenvolvimento e na aplicação de uma legislação satisfatória que contemple a medicina e a segurança do trânsito.
Vale lembrar que resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CNT) receberam muita colaboração de especialistas da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).
A Medicina de Tráfego Curativa se responsabiliza pelo atendimento no lugar em que ocorreu o acidente (Atendimento Pré-Hospitalar) e pelo transporte da vítima até o hospital.
É um ramo de muita relevância da Medicina do Tráfego, pois atendimentos adequados e imediatos podem salvar as vidas de muitas pessoas que sofrem acidentes de trânsito.
Esse ramo da Medicina de Tráfego trata da prevenção de doenças dos condutores profissionais: zumbido, perda auditiva, surdez, doenças osteomusculares, transtornos respiratórios, fobias, neuroses e distúrbios de comportamento.
A Medicina de Tráfego Ocupacional cuida do estresse físico e mental do motorista, dos riscos físicos, químicos e biológicos, dos riscos de acidentes e de questões ergonômicas referentes à profissão de condutor.
A Medicina de Viagem considera, entre outros aspectos, o planejamento da viagem, a imunização do viajante dentro e fora do Brasil, as doenças infecciosas e contagiosas que existem no trajeto e no destino da viagem, as patologias associadas ao meio de transporte, as alterações de natureza geográfica (clima, altitude), o ecoturismo, os seguros de viagem.
A Medicina de Tráfego Aéreo ou Aeroespacial atua em companhias aéreas, no transporte aéreo de doentes, nos aeroportos, nas inspeções de saúde dos profissionais que exercem atividades aéreas, na orientação de pessoas que pretendem viajar de avião.
O médico deve ter muito conhecimento da fisiologia aeroespacial e dos efeitos dos fatores estresse e das normas de segurança aeroespacial.
A Medicina de Tráfego Aquático ou Aquaviário se responsabiliza, entre outras coisas, por avaliar o estado de saúde das pessoas que pretendem obter habilitação para embarcações na categoria amador (lazer e/ou esporte).
A Medicina de Tráfego Ferroviário preocupa-se em identificar e estudar as causas e as consequências dos acidentes ocorridos nas ferrovias, com o objetivo de colaborar na prevenção e no APH.
Agora, você já está ciente de todos os requisitos de Medicina do Tráfego. Fique atento para que a instituição que você escolher ofereça todos eles. Afinal, eles são os requisitos mínimos. Além disso, conhecendo o que você vai estudar, já pode ir se antecipando, pesquisando os assuntos e procurando se familiarizar com eles.
Os requisitos de Medicina do Tráfego estão descritos na Resolução do Conselho Nacional de Residência Médica (CNRM) nº 2/2006. Ela também descreve os requisitos mínimos de todos os outros programas de residência médica.
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Maranhense, nascida em São Luís em 1991, médica desde 2016, formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fez residência em Medicina Preventiva e Social na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisa e apreciação por Saúde Coletiva. Tem como maior objetivo ensinar a Medicina Preventiva de forma descomplicada. Siga no Instagram: @marina.ulp
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